Carmen Blossom point of view
Olho mais uma vez o corpo de Cheryl encolhido sobre a cama velha. Ela estava ainda mais pálida e fraca, pois não comia e nem à alguns dias.
Sorrio. Eu nunca senti tanto prazer em vê-la sofrer. Eu realmente nunca me importei com ela. Ela não era nada mais do que a filha de uma vadia e meu marido.
Eu queria entender o que Clifford havia vesto naquela mulher.
Eu sempre soube que os dois se encontravam e viviam horas e horas conversando sentados à uma mesa da cafeteria onde Penélope trabalhava. Eu sabia que ele estava confuso sobre querer retormar com aquela mulher. Mas ele era meu e Penélope entrou em meu caminho.
Depois de um tempo, Clifford resolveu me contar sobre ela. E o pior de tudo? Ele tinha uma filha com ela.
Eu me mostrei frágil, porém compreensiva quando me contou. Afinal, tinha que conquistar novamente. Mas isso não foi o suficiente. Ele queria ir atrás daquele mulher. Queria presenciar o crescimento de sua filha. Eu, farta, fui mais além. Engravidei, algo que eu realmente não queria, mas foi a única forma de segurá-lo e casar.
Com toda atenção em mim, ele não procuraria por ela.
Mas passou-se o tempo e com toda certeza, ele ainda não havia se esquecido daquela vagabunda.
Decidida, eu a ameacei. Ameacei à ela e a bastarda. Mas não foi o bastante. Clifford a encontrou.
Meu ódio aumentou, eu mesma queria matá-la. Mas não suajaria minhas mãos com ela. Acharia outra forma de atingí-la. Foi aí que descobri, através de um investigador, que estava com Salazar, assim como o chamo.
Tornou tudo mais fácil quando decidiu a me aliar. Então eu fiquei com a bastarda e um atestado de óbito para mostrar a Clifford que eu era um poço de bondade. O que deu certo até Cheryl ficar ainda mais parecida com sua mãe. E assim, não suportá-la não foi difícil.
De alguma forma, Penélope conseguiu fugir de Salazar e estava vindo em busca de sua filha bastarda. Mas ela não podia fazer isso. Não podia se aproximar de Clifford, ele é só meu!
Então, resolvi tocar-lhe o ponto mais fraco. Sua filha. A sequestrei e a mesma está morrendo aos poucos. Mas logo isso acabará quando Dustin chegar.
Se eu não for feliz, ela também não será. Viverá com a culpa de ter matado a própria filha, pois se continuasse com Salazar e naquela cidadezinha, eu não precisaria fazer isso.
– Seu celular está tocando! – Salazar entrega o aparelho.
Bufo e o atendo.
– O que é Austin? – pergunto impaciente.
– Carmen. Qual será o próximo serviço?
– Se livrar de Cheryl. Esteja aqui às nove, como já dito!
– Sim, certo! Até mais! – se despede e eu franzo o cenho.
Sua voz estava firme, mas era perceptível o quanto estava nervoso.
Tinha alguma coisa errada.
– Salazar, temos que sair daqui!
– Por quê?
– Tem algo errado!
– Nã-nã-ni-na não! Eu vou esperar minha mulher chegar e então ficaremos eu, ela e minha filhinha juntos. Para sempre!
Esse homem era louco!
– Salazar...
– Não, não! Não vou sair daqui! – bufo.
– Me escuta...
– Se se aproximar da minha filhinha para tentar tirá-lá de mim, eu te mato! – reviro os olhos, levantando as mãos em sinal de rendição.
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Meu porto seguro - Choni
أدب الهواة[Finalizada] Depois de ter sido assaltada e quase sequestrada, Cheryl Blossom passa a ser acompanhada por seguranças, como ordenara seu pai. O que ela não esperava era que uma linda mulher mexesse tanto com sua mente, corpo e até mesmo coração. To...