Antoinette Topaz point of view
– O que encontraram?
— Eu estava avaliando as fotos que Cheryl recebeu. – Jackson amplia uma delas onde Cheryl está em frente aos portões da faculdade e dá zoom na imagem, deixando evidente o rosto de um homem com uma câmera refletida em um vidro de carro.
– Ele quem tirou as fotos de Cheryl? – Fangs pergunta e ele assente.
– Sim. Ele se chama Dilton Doiley. Ele é um investigador particular. – diz mostrando uma foto do homem.
– Vamos até lá! – digo e Fangs assente.
--×--
Juan nos olha com o cenho franzido quando entramos em seu escritório.
– Posso ajudar? – se levanta.
Fangs, Jackson e Sweet pea me acompanhavam. Pego as fotos que o mesmo havia tirado e jogo sobre sua mesa.
– Você quem tirou essas fotos?
Ele olha as fotos e seus olhos se arregalam.
– N-não!
Dou uma risada.
– Melhor dizer a verdade! – Fangs rosna.
– Eu não sei de nada!
– Olha, essa garota, está desaparecida e se você não falar a verdade, você vai ser indicado como um dos principais suspeitos. – o homem olha para Jackson incrédulo e suspira.
– Eu não nego. Eu as tirei. – arruma seu terno e se senta na poltrona de couro preto. – Mas não foi eu quem as enviou.
– E quem foi? – ele dá de ombros.
– Eu não sei ao certo. Eu recebi uma ligação. Era uma mulher e ela pediu para que eu tirasse essas fotos da garota, Cheryl Blossom. Eu a segui por alguns dias e as tirei, sem saber o real motivo para isso.
– Você sabe que mulher é essa? – pergunto.
– Bom, não. – ele diz. – Mas ela me deu esse endereço. – tira um papel de uma gaveta e me entrega. – Para que eu pudesse entregar todas as fotos pessoalmente. – analiso o papel.
– É de um prédio aqui perto. – Sweet pea diz ao meu lado.
Assinto.
– Sabe como ela é?
– Não. – nega com a cabeça. – Ela pediu que eu deixasse o pacote na recepção. – suspiro. – Eu apenas sei o número do quarto. 3B. – assinto.
– Obrigado, senhor Doiley!
Ele assente e aperta nossas mãos.
– Boa sorte com a garota! Tenho certeza que a encontrão. – assinto.
Saímos da sua sala e me aproximo de um policial que nos acompanhava, mas ficara lá fora.
– Fique de olho nele! – o homem assente. – Não sabemos se ele está dizendo a verdade.
--×--
Entro no saguão do prédio e ando até a recepcionista, mas paro ao notar uma pequena discussão entre ela e uma mulher.
– Eu preciso subir! – a mulher de cabelos loiros diz.
– Sinto muito, senhora! – a recepcionista diz entediada.
– Você não entende! Me deixe subir! – praticamente grita.
– Sinto muito! – a recepcionista me olha. – A senhora está causando transtorno. Eu tenho que atender as outras pessoas. – a mulher me encara e por um momento, achei ter visto aqueles olhos alguma vez.
A mulher suspira e passa as mãos pelos cabelos.
– Certo! – arruma seu vestido. – Até mais! – diz derrotada, saindo dali às pressas.
– O que deseja, senhora? – a mulher de cabelos escuros pergunta sorrindo polidamente.
– Uma informação. – digo e ela assente. – Quem ocupa o apartamento 3B?
– Parece que todos estão interessados nesse quarto. – ela solta uma risada nervosa.
– Todos?
– Sim. Aquela mulher estava querendo subir, mas ele está vazio. A senhora Blake saiu pela manhã e ainda não voltou.
– Pode me dizer o nome dela?
– Marta Blake. – assinto.
– Obrigada! Quem era aquela mulher? – pergunto, me referindo a mulher que estava discutindo com a mesma à algum tempo atrás.
– Eu não sei. – dá de ombros. – Mas não é a primeira vez que ela aparece por aqui.
Assinto e saio dali.
Sinto náuseas e a culpa me invade. Se eu não fosse tão idiota. Eu devia ter continuado a fazer sua segurança.
– Você está bem? – Fangs pergunta.
Nego com a cabeça.
– Só vou ficar bem quando achar minha Cheryl.
--×--
Entro no escritório de Clifford e me acomodo em uma das poltronas.
– O que descobriu? – Clifford pergunta, com uma expressão preocupado.
– Uma mulher mandou que um investigador particular tirasse fotos de Cheryl. Dilton Doiley. Ele não sabe quem ela é. Só foi chamado para o serviço. Quando as fotos foram tiradas, as deixou na recepção. O quarto é o 3B e a inquilina, Marta Blake.
– Vocês à acharam? – pergunta.
– Não. Jackson tentou encontrar alguém com esse nome, mas não encontrou nada. O que me fez acreditar que essa mulher está usando um nome falso. – suspiro. – A recepcionista notificou que essa tal Marta ainda não voltou para o apartamento desde esta manhã.
– Eu não sei mais o que fazer. – ele coloca as mãos sobre o rosto.
Me levanto e paro ao seu lado. Seguro seus ombros e ele me encara com lágrimas nos olhos.
– Vamos achá-la. Eu farei de tudo por ela, porque ela é a mulher que eu... – me calo quando noto que ainda não havíamos falado nada sobre nosso relacionamento à Clifford.
– Você ama minha menina, não é?
Suspiro e assinto.
– Eu amo muito!
Olho pra uma estante onde havia diversas fotos de Cheryl. Eu não tenho dúvidas. Eu a amo.
Continuo a ver as fotos, quando meus olhos param em uma. Ela estava atrás de outras maiores em comparação à ela. Me aproximo e franzo o cenho.
Pego o porta retrato sentindo meu coração acelerar.
– Conhece essa mulher? – pergunto à Clifford que arregala os olhos.
– C-claro! – se levanta. – É... É a mãe de Cheryl. Penélope Blossom. Ela morreu quando Cheryl tinha 5 anos.
Nego com a cabeça, sentindo a mesma latejar.
Não pode ser!
– Ela não morreu!
– O quê? – franze o cenho. – De onde tirou isso?
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Meu porto seguro - Choni
Fanfiction[Finalizada] Depois de ter sido assaltada e quase sequestrada, Cheryl Blossom passa a ser acompanhada por seguranças, como ordenara seu pai. O que ela não esperava era que uma linda mulher mexesse tanto com sua mente, corpo e até mesmo coração. To...