Cheryl Blossom point of view
Toni apertava minha cintura e tomava meus lábios com voracidade.
Ela solta um grunhido do fundo da garganta e suas mãos passam a apertar minha bunda com força. Nossas línguas estavam entrelaçadas em um ritmo excitante. Ela começa a abrir o zíper do meu vestido.
O que estou fazendo?
O que realmente eu estava fazendo? Afinal, se transássemos agora, provavelmente ela fugiria novamente.
– Para, Toni! – ela me olha confusa.
– O que... – rio ironicamente.
– Se for para transarmos e você sumir, eu prefiro ir para casa, descansar. – digo gélida e saio de seu colo, voltando ao banco de passageiro.
– Cheryl... – ela chama.
– Vamos, Toni! – coloco o cinto. – Quero ir para casa! – digo.
Ela apenas suspira e dá partida no carro, fazendo-o entrar em movimento.
Eu a queria, e como queria. Eu não era o tipo de mulher que transava e esperava algo, mas eu não conseguia entender por que eu havia ficado decepcionada com a atitude dela.
Rio internamente.
O que está acontecendo comigo?
Suspiro. Toni e eu não trocamos uma palavra sequer. Ao chegar no meu apartamento, tranco a porta e me jogo no sofá.
Eu não queria entender o que Toni tinha feito comigo. Eu sabia do que se tratava, mas era diferente das outras vezes. Era uma coisa intensa.
Tento deixar esses pensamentos de lado e vou tomar um banho. Eu precisava relaxar.
--×--
Sinto alguém tocar meu ombro. Me viro e encaro Betty com uma cara nada boa.
– Ressaca? – pergunto, enquanto ela se senta ao meu lado no refeitório.
– Sim! – massageia as têmporas. – Na verdade, a bebida não é a total culpada e sim aquele seu outro segurança. — bufa. – Sweet pea! – resmunga e mordo o lábio tentando segurar o riso.
– O que aconteceu?
– Eu estava prestes a transar com um cara muito gato da faculdade e aquele babaca chega, e simplesmente me arrasta para longe. – resmunga.
– E o que achou dele? – ela arqueia a sobrancelha.
– Ah, fala sério! Ele é um idiota! – ela me olha e revira os olhos. – Tá, ele é um gato, mas um idiota!
– Sei! – rio e ela ri socando meu braço.
--×--
Havia acabado de chegar da faculdade. Estava realmente cansada. Depois de um banho longo e relaxante, saio do banheiro secando meus cabelos.
Ouço meu telefone tocar e o atendo.
– Alô?
– Filha? – sorrio.
– Oi, pai!
– Oi minha querida! Estava com saudades! Acabei de chegar de uma reunião do departamento. – ele suspira. – Bom, você virá ao meu aniversário de casamento, hoje? – pergunta com expectativa.
– Eu não sei! Sabe que Carmen e a Scarlett não fazem questão que eu apareça.
– Você é minha filha, Cheryl! Não tem que se importar com o que elas dizem. Você é a minha garotinha. – reviro os olhos e sorrio.
– Não sou mais uma garotinha!
– Eu sei! – resmunga e eu rio.
– Eu vou, papai!
– Obrigado, minha filha! Traga a Toni com você!
— Não! – respiro. – Digo, por que não o Sweet pea?
– Bom, os dois irão acompanhá-la! – bufo. – Vou desligar, filha!
– Tudo bem! Eu te amo, pai!
– Eu também, querida! – sorrio e ele encerra a chamada.
Além de comparecer à uma festa de aniversário de casamento, em que a esposa me odeia, eu iria ser acompanhada pela mulher que eu não estava afim de ver nenhum um pouco.
Ótimo.
--×--
Antoinette Topaz point of view
Encaro o número de telefone de Cheryl e repenso se devia ligar para ela. Eu realmente queria ligar e explicar a minha falta nessa última semana e esclarecer algumas coisas sobre nós. Mas o medo de ela me ignorar era maior, o que me fez desistir.
Jogo o celular ao meu lado no sofá e passo as mãos pelo rosto.
Eu não estava fugindo de Cherul e muito menos tinha me arrependido da nossa noite. Eu só estava enlouquecendo com o fato de ela não sair da minha cabeça. Esses desejos eram para ter acabado a partir do momento em que eu a tivesse na cama. Mas nada saiu como o esperado.
Depois de contar tudo a Fangs, ele resolveu me dar uma semana para pensar em tudo que acontecera entre mim e Cheryl e eu pedi para ele para que não dissesse nada à Cheryl ou a Sweet pea sobre o motivo da minha falta.
Eu só não esperava que fosse encontrá-la naquela casa noturna. Ela me tratou com total indiferença, mas eu não tiro a razão dela. Afinal, eu havia ficado sem dar notícia alguma por uma semana.
Depois que a vi com aquele cara, meu sangue ferveu. As mãos do homem apertavam seu corpo e aquilo estava me tirando do sério. Só de pensar naquele maldito beijo que o canalha deu nela.
Argh!
Eu não me contive e a tirei dali. Ela protestou e nós acabamos nos beijando, mas ela parou o que estávamos fazendo e depois disso me ignorou por completa.
Hoje irei trocar de turno com Sweet pea e não posso negar que estou ansiosa para vê-la.
Bufo e ouço meu telefone tocar.
– Toni! – a voz imponente do senhor Blossom diz.
– Senhor Blossom, aconteceu algo?
– Não, não! Quero apenas avisá-lo que pela noite, realizarei o meu aniversário de casamento e quero que acompanhe Meredith.
– Sim, senhor!
– Avise a Sweet pea! Ele irá com você!
Consinto e desligo a chamada.
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Meu porto seguro - Choni
Fanfiction[Finalizada] Depois de ter sido assaltada e quase sequestrada, Cheryl Blossom passa a ser acompanhada por seguranças, como ordenara seu pai. O que ela não esperava era que uma linda mulher mexesse tanto com sua mente, corpo e até mesmo coração. To...