Capítulo 16.

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Hardin.

Chuto meu adversário vendo ele cair no chão e a plateia gritando, mas tudo que consigo pensar é em Tessa.

Ela veio depois de mim porque disse que precisava resolver alguma coisa, mas a luta já tá acabando e ela ainda não chegou. Olho pro banco onde as amigas delas estão e vejo que também estão preocupadas.

— Batam palmas pro vencedor: Beast! –escuto o locutor gritando e o árbitro levanta meu braço.

Eu me forço a sorrir mas assim que consigo já tô descendo do ringue e indo pro vestiário.

— O que foi? Você ganhou, cara. –Mark diz e eu respiro fundo enquanto tiro minhas luvas.

— Cadê a Tessa? –ele franze o cenho.

— Na arquibancada, por que?

— Ela não tá lá.

Mark me olha por dois segundos antes de abrir de novo a porta do vestiário e olhar pra arquibancada procurando pela sobrinha. Consigo ver o momento que ele percebe que ela não tá lá, o corpo ficando tenso e a mão apertando a maçaneta da porta.

Ele fecha a porta e puxa o celular do bolso, discando rápido um número e levando ao ouvido.

Enquanto isso eu já tirei minha roupa e coloquei uma limpa mesmo sem ter tomado banho. Vou fazer isso depois, agora preciso achar minha mulher.

Saio pela porta dos fundos sem me importar se Mark tá vendo e assim que vejo o motorista que era pra ter trazido Tessa pra mim, corro até ele.

— Onde ela tá? –sinto minhas narinas inflando e meu sangue fervendo. A adrenalina da luta ainda não deixou meu corpo, e essa situação só tá piorando.

— Senhor... –começa e posso ver que tá apavorado.

— Onde ela tá porra? –berro e o levanto pela gola.

— Eles levaram ela. Bateram no carro e enquanto eu tava desacordado, pegaram ela. –diz vermelho.

— Quem levou ela, caralho? Quem tocou na minha mulher?

— Os caras do Iceman.

Eu o solto no chão na hora e saio voado pelo corredor. Não me importo se alguém me ver assim, preciso tirá-la das mãos imundas daquele filho da puta o mais rápido possível, ou quem vai cometer um crime sou eu.

Assim que abro a porta pra parte de trás, vejo meus fãs e o carro pra me buscar.

Em vez de entrar no banco de trás, vou pela frente e o motorista me olha confuso, mas me entrega as chaves e eu fecho a porta na cara dele dando partida.

Eu não sei pra onde ir pra achá-la, mas sei quem pode achá-la pra mim.

20 minutos depois tô batendo na porta de Trevor, o único amigo que tinha quando era criança. O cara sabe fazer qualquer trabalho que pedir pra ele.

— Que é, porra? –ele abre a porta e posso ver que tava dormindo pela cara de sonso que ele normalmente não tem. Mas logo ela muda pra uma amigável.– Hardin?

— Preciso de ajuda.

— O que aconteceu? São 2 da manhã.

— Iceman.

Não preciso dizer mais nada.

Ele abre caminho e eu entro na casa sendo seguido por Trevor.

Fazemos o máximo de silêncio possível porque mesmo não tendo tanto contato com ele, sei que tem uma família agora. Casou com Hailey, uma mulher que também era do nosso bairro e têm duas meninas pequenas.

Assim que entramos no escritório dele e fechamos a porta, digo tudo que sei e Trevor começa a mexer no computador enorme que ele usa pra esses trabalhos.

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feliz dia das mãesssss

vem brigas!!

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Fight For MeOnde histórias criam vida. Descubra agora