CAPÍTULO DEZ. (+16)

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Lucca era sem dúvida o tipo de homem que faria com que meu coração balançasse, ele tinha um estilo mais cafajeste, diferente de alguns que eu já havia me envolvido durante a vida, mas principalmente, muito diferente de Sebastian.

Conversávamos sobre tudo em seu intervalo, ele parecia totalmente envolvido em cada palavra que eu dizia, e estávamos rindo bastante, eu já estava na minha terceira taça de Gin.

- Com licença... - Sebastian aparece atrás de mim.

- Ah meu Deus, Sebastian... Eu tinha esquecido.
- Me levantei meio cambaleando e Sebastian me segurou pela cintura.

- Lucca, esse é o Sebastian, e Sebastian esse é o Lucca.

- Como vai? - Sebastian cumprimenta Lucca.

- Você parece estar bem animada. - Diz Sebastian.

- É, estávamos nos conhecendo, só não sabia que ela tinha um namorado. - Lucca deu risada.

- Ele não é meu namorado, quer dizer, ele tá sempre comigo, mas não é meu namorado.

- É. Não somos namorados. - Diz Sebastian sério.

- Foi um prazer te conhecer Lucca. - Dou um beijo em sua bochecha.

- O prazer foi meu Lea, espero continuar te encontrando.

- Ah você vai sim. - Dou risada, totalmente bebada.

- Já chega né? Temos que ir. - Diz Sebastian.

- Vamos.

Sebastian se dirige até o caixa e paga minha conta, mesmo depois da minha insistência para que ele não fizesse isso. Lucca percebeu que Sebastian não estava muito feliz com a nossa aproximação, então piscou de longe e entrou na cozinha. Sebastian por sua vez, envolveu sua mão em minha cintura e me levou até o carro. Ao entrarmos, ele bateu a porta com força.

- Está tudo bem?

- Ótimo, e com você? - Disse sério trancando o carro.

- Eita, você não parece estar feliz.

- Eu deveria ter te deixado lá com ele, não é?

- Como é que é?

- Isso mesmo.

- Você está bravo comigo? Por causa do Lucca? - Dei uma risada alta.

- Não tem a menor graça, Lea.

- Está com ciúmes.

- Eu não sei como você transa com alguém e já encontra outra pessoa logo em seguida.

- Você está vivendo em que século?

- Eu sou antiquado, eu sei.

- E grosso.

Sebastian me puxa pelo pescoço e me beija, ferozmente, me puxando pra si. Ele levou sua mão até o meio das minhas pernas e fez movimentos de cima para baixo na minha parte íntima por cima da calça.

- O que está insinuando?

- Que eu amei te ver louca por mim.

Sebastian sorri e volta a me beijar, descendo seus beijos até meu pescoço e passando sua mão em meu corpo.

- Vamos sair daqui, Sebastian. - Digo ofegante.

- Eu gostei da ideia.

85 ∂ıαs cσм ѵσcє. Onde histórias criam vida. Descubra agora