CAPÍTULO ONZE.

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Minha relação com Sebastian estava se tornando algo cada vez mais íntimo, enquanto ele me ajudava a ser alguém melhor e me trazer de volta eu o conhecia como pessoa e não só como o meu médico. Saíamos bastante para tomar um café, uma cerveja aos sábados à noite, víamos séries e filmes juntos, estava se tornando cada vez mais impossível não ter Sebastian perto de mim. Eu sentia que nossa relação tendia ao infinito.

- Você acha que eu ficaria bem com ele?

O mostro um vestido preto curto com as costas abertas.

- Acho que ficaria ainda mais linda.

Dou nele um selo sorrindo.

- Você é maravilhoso. Vou levá-lo então.

No próximo fim de semana teríamos o baile anual da faculdade de Sebastian, mesmo que o mesmo já estivesse na fase final, seus amigos de classe queriam sua presença, mas por um motivo talvez estranho ele não queria comparecer.

- Eu acho tolice.

- É sua última festa antes de se despedir de vez da faculdade.

- Mas eu não estou muito disposto a comparecer.

- Algum motivo relevante?

- Não, linda! Eu só não sei se me sentiria confortável.

- Confortável? Diz em relação a mim?

- Não. - Sorri sem jeito. - Não tem nada a ver com você, linda.

- Então não precisa se preocupar com nada além, eu quero tanto conhecer seus amigos.

- É, eles são bem legais.

Sebastian não parecia convencido, aparentava cada vez mais não querer estar presente, mas eu o convenceria até lá, não seria algo difícil para mim, já que desde sempre fui... hmmm... manipuladora? É, não é o melhor termo mas, é isso mesmo.

- Vamos, escolha sua camisa.

- Meu bem que tal tomarmos um café?

O olho com cara de raiva.

- Tá bem... Tá bem, vou escolher.

- MUITO obrigada.

Sebastian se dirige até a sessão masculina na loja de grife em que estamos escolhendo nossas roupas.

- Essa, está ótima.

Retira do balcão uma camisa vinho.

- Pelo amor, Sebastian, você nem a vestiu.

- Está linda.

- SEBASTIAN STAN!.

- Obrigada querida agora todos da loja sabem meu nome.

- E não me faça ensiná-los mais uma vez. - Aponto para o provador. - VAI.

- Ui...

Sebastian ri da minha autoridade e se dirige até o provador.

- O que achou? Madame.

85 ∂ıαs cσм ѵσcє. Onde histórias criam vida. Descubra agora