capítulo 17

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pov Psiquê Mariah




Enfim estava na hora do médico me dar alta e eu estava toda arrumada pronta para ir para casa. Eu definitivamente odeio hospitais, ficar internada me deixa de mau humor. Estava com um vestidinho simples, Cassie trouxe para mim, pois como me conhece bem, sabe que eu me sinto melhor com vestidinhos leves.

— Você está bem? Mesmo? - Cassie colocava uma rasteirinha nos meus pés, mesmo sabendo que eu poderia fazer isso.

— Estou bem, Cassidy. - revirei os olhos me levantando sem muita firmeza nas pernas ainda. — Por favor me leve até meu apartamento estou com saudades de lá. - entrelacei meus dedos nos da minha amiga e ela me ajudou a sair do quarto hospitalar.

— Eros mandou te levar direto para a casa dele. - Cassie disse quando entravamos no elevador.

— Eros não manda em mim. - dei de ombros. — Fora que se ele quer que eu fique na casa dele, tenho que levar mais algumas peças de roupa.

— Tudo bem, então vamos. - me ajudou a entrar em seu carro e seguimos para o meu flat.


[...]



— Já arrumou tudo, Psiquê? - Cassie bateu de leve na porta do meu quarto enquanto eu estava paralisada na frente do meu grande espelho me olhando.

Não estou bonita.

— Ainda não... - minha voz falhou ao sair arrastada. Eu tinha alguns hematomas pelo corpo, minha costela estava com um roxo enorme e nas minhas coxas também, não era muito agradável de se olhar.

— Psiquê, está tudo bem? - sua voz saiu mansa dessa vez. Respirei fundo levando minhas mãos até minha barriga e me olhei de lado vendo que ainda não tinha nenhuma saliência.

Acho que é diferente me olhar grávida pela primeira vez no espelho, é como se você esperasse ansiosamente para ver aquele barrigão prestes a nascer um bebê e eu já me sentia assim. Coloquei as mudas de roupas que eu havia separado em uma bolsa e coloquei meu vestido novamente me preparando para sair.

— Por que está com essa carinha? - Cassie pegou a bolsa que estava em minha mão e me olhou com um olhar terno, cuidadoso.

— Acho que depois de tudo que aconteceu estou muito emotiva. - dei de ombros opaca.

— Você não acha melhor fazer terapia? - a loira me guiou até a porta a trancando.

— Minha terapia será uns dias de descanso, calmaria e muito verde. - suspirei me imaginando em um chalézinho no meio do mato.

— É uma boa, a natureza ajuda a melhorar o humor. - descemos no elevador até a garagem já entrando no carro.

— Sei que isso vai me ajudar, a companhia de Eros também, eu gosto do fato de estar com ele. - dei de ombros.

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