capítulo 28

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pov Psiquê Mariah





Assim que cheguei no meu apartamento em plena madrugada, deixei o porteiro avisado para não liberar ninguém que chegasse lá e me joguei na minha cama após arrancar o vestido que estava. Respirei fundo e acariciei minha barriga sentindo os bebês mexerem.

— O papai de vocês precisa ir para a terapia urgente. - não sei se Callum ou Mel que mexia, mas tinha um acordado mexendo como se concordasse comigo. — Que situação difícil... - resmunguei quando os dois mexeram. — Vocês concordam comigo, né? - fiz uma voz fofinha. — Eu amo vocês e se precisar criar vocês sozinha, não terá problemas nenhum, será nós três contra o mundo.



[...]

pov Eros Miguel







Eu não havia dormido um segundo essa noite, meus olhos carregavam olheiras escuras e a minha consciência pesava quando ecoava as palavras que despejei para Psiquê.

— Você está acabado. - Himeros me entregou uma xícara de café, nem fiz questão de responder. — Toma esse café, vai melhorar. - eu não era capaz nem de pegar a xícara na mão. — Você ficando desse jeito ou não, as coisas não vão mudar para melhor. - eu não lembrava que Gabriel era tão consciente assim, geralmente eu que segurava as pontas.

— Estou arrasado, irmão. - foi o que eu fui capaz de dizer. — Perdi a cabeça. - balancei a cabeça negativamente. — Eu nem sei como vou olhar para ela sem morrer de vergonha. - passei a mão pelo rosto agoniado. — Eu estou me sentindo uma merda... Psiquê com a gravidez de risco e eu conseguindo piorar a situação.

— Você errou feio mesmo. - Cassie ao menos deu bom dia. — Você tem sorte que Psiquê é a pessoa mais compreensiva que eu conheço. Porque eu não perdoaria. - me olhou furiosa. — E a minha vontade agora é chutar suas bolas! E não tô nem aí que você é meu cunhado. - apontou a faca da manteiga em minha direção.

— Amor. - Himeros chamou sua atenção. — Vamos pensar em soluções que possam resolver essa situação e não piorar, por favor.

— Eu estou desesperado! - confesso abaixando a cabeça. — Eu só quero vê-la e ver como os bebês estão... - respirei fundo. — Pensar que eu posso ter feito algo para ela passar mal, está me corroendo.

— Você ficar se lamentando não vai adiantar nada. - Cassidy falou. — Levanta o cu da cadeira e vá tentar resolver seu problema, você já é bem grandinho. - Himeros segurou a risada com a lição de moral que sua namorada me dava.

[...]

Apertei a campainha do seu apartamento e comecei a roer a unha ansioso, Psiquê havia liberado minha entrada e isso me deixava mais nervoso ainda, porque eu imaginava que ela não ia liberar tão cedo. Então ela abriu a porta sem dar uma palavra, me mediu com os olhos e virou as costas para eu entrar. Reparei que também havia olheiras debaixo dos seus olhos azuis, mas que hoje em específico estavam cinzas opacos. Entrei em seu apartamento organizado e que cheirava a limpeza e me sentei no sofá esperando ela voltar, logo apareceu com um potinho com um mix de frutas vermelhas e começou a comer sem dizer nada sentando do outro lado do sofá.

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