O fim da primeira batalha I

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Tendo esperança a chances de acontecer um milagres são maiores já a expectativa traz consigo a decepção, Petra sempre ensinou a Olympia que nenhuma das duas eram boas para ter consigo em excesso, ela dizia que a expectativa poderia gerar um milagre a esperança também e no fim poderia gerar decepção, então o melhor era o equilíbrio dos dois extremos.

Olympia estava embarcando em uma luta que apenas ela poderia encerrar, não só contra a Esperança, mas até dos seres que vem a  cassado como se ela fosse um monstro,  durante a vida toda, na tentativa de saber se era um mito ou não, se ela  tinha todo o poder das histórias contadas sobre a filha perdida de Apolo, eles estão cientes que ela não está escondida mais e ela tem só um objetivo devolver a esperança do lugar que ela nunca deveria ter saído, seria seu primeiro passa para uma certa liberdade.

 No caminho que percorríamos Alex e Petra dava instruções para os meninos, enquanto isso Olympia expressava um ar de calma, mas não qualquer calma tinha certa raiva que ela conseguia equilibrar mas havia o medo por parte dela, de todo  aquele equilíbrio mudar para puro ódio, quando Olympia conversa é quase impossível ler seus sentimentos, pode até parecer que ela faz algo por impulso, mas não ela sabe do porque esta fazendo algo, ela filha do oraculo seus atos não eram feitos por impulso e sim através do que expandiam do seu próprio olhar o qual é  difícil de decifrar e muito dele ela não é de compartilhar. 

Existia algo que a perturbava muito, o ódio de Hera de ter afetado seu nascimento , não lhe deixando nenhuma memória, pois quando saiu do ventre apenas por segundos sentiu sua mãe, o mesmo ódio fez com que a menina vivesse  longe do pai. Olympia um espirito livre viveu a vida toda limitada sem poder conhecer realmente o mundo, de alguma forma sem saber foi imposto em seu ser de não confiar, as vezes ela sabia as vezes ela era só uma criança. Ela tinha poder de ver além dos olhos de qualquer um, bem lá no fundo porém naquele momento era nítido ler o dela , eu queria que o olhar dela falasse tudo,  menos aquilo que ela estava permitindo sentir pela primeira vez. Infelizmente ela sabia que  se aquilo não sumisse ela teria que ser impedida, ela mesma impôs isso em segredo.

De repente as ruas de Nova York estavam escuras, olhei para Olympia ela sorriu para acalmar o olhar de espanto de Malia, tinha cinco 4  humanos e uma quimera simplesmente no meio de Nova York, então o carro freio com força, então Olympia disse.

- Malia fique em segurança, mas onde eu consiga lhe ver e você consiga me ver também como eu mato?

- A quimera, fácil a pergunta tem a historinha que, Belerofonte apenas a conseguiu matar graças à ajuda de Pégaso, o cavalo alado apenas um golpe.

- Fácil assim? -disse Olympia

- Então eu não estava lá para ver a veracidade, mas vamos cogitar que até um dia atrás eu acreditava só em Papai Noel. -disse Malia -porém você conseguiu de acordo com estudos, matar um ser mais forte aquilo tudo só tamanho, você matou o Minotauro vai no bichão ali e acaba com ele.

- Essa menina ela não bate bem da cabeça, mas ela está certa, certo Heron fala que eu estou certo. -disse Nick

- Olympia fica com a Quimera a dificuldade de matar ela não é tudo isso, enquanto a gente luta com os outros você avança até a Esperança, esse filhos de semideuses a gente da conta. -disse Heron 

- Petra você vai com as duas, a Esperança a quer você é a única coisa que atrapalha o plano dela, você criou Olympia conhecendo coisas feitas pelas mãos de Deuses, até a pessoa mais sensata do mundo pode se deixar levar. -disse Alex

Petra concordou com um gesto  olhando para a filha, Olympia tirou o moletom e estava vestida como uma guerreira era linda a roupa feita especialmente para ela, Olympia sabia que o que a tornava especial não era o seu traje e sim sua alma, o que ela carregava em si, Petra olhava com orgulho ficaram só as duas no carro, Malia abriu a porta e saiu a espera da amiga, Petra sorriu para filha que sorriu de volta, mas o sorriso da menina logo saiu do seu rosto e Petra sabia que Olympia sentiu algo a mãe segurou forte a mão da filha e disse.

- Está tudo bem, você vai se sair bem não se entristeça, estou sempre ao seu lado. - disse Petra, Olympia não sabia exatamente o que aconteceu naquele momento ao olhar pra mãe,  uma gota escorreu dos seus olhos, ela respirou fundo e saiu do carro com a espada na mão.

-Está pronta? -disse Malia

- A vida inteira! -respondeu a menina 

Parecia que tudo estava em câmera lenta para Olympia, ela olhou pro céu nublado que se abria com o brilho da Lua Artêmis estava ali, e quando tirou sua espada das costas como em uma linda coreografia ao ver seus olhos refletirem como o Sol ela sabia que seu pai estava ali, aquela era sua luta, seu desafio e sua historia e mesmo com toda ajuda, apenas ela poderia colocar o fim naquilo. Olympia deu um sorriso de lado e se pós em frente da Quimera.

- É uma pena ter que adiantar nossa luta, mas eu tenho alguém mais importante que você para derrotar, e como eu não tenho uma cavalo alado, isso não será tão histórico prometo ser rápida!

Olympia tinha uma certa rapidez de analisar a forma de combater o que e quem precisava, a Quimera mais fazia barulho do que medo, Olympia rapidamente partiu a calda da Quimera a menina fez uma cara de nojo, mas provocou o que queria a Quimera gritou, todas as partes e levantou o corpo para cima dando Olympia o que queria, a jovem semideusa deu passou para trás para ganhar impulso e na velocidade certa de uma mortal que fez ela cravar a espada bem fundo da Quimera e com força foi a rasgando até estar com os pés no chão, a Quimera bambeou e caiu forte no chão e a menina gritou.

- Nick eu duvido que você pensaria nisso. - ela sorriu zoando o amigo

- Sem cavalo alado, você não entra pra história Grace. -ele sorriu para ela enquanto enfrentava Ares ele deu um soco nele e disse - Eu nunca fui com sua cara na escola mesmo. 

Olympia estava pronta para seguir caminho até a Esperança seu pingente brilhava mostrando a direção, Olympia olhou para os amigos lutando enquanto Malia e Petra estavam ao seu lado para continuar o caminho, mas antes seu olhar cruzou com  o de Heron que gritou.

-Filha de Apólo, tente não morrer eu ainda não tive a oportunidade de te conhecer melhor. -Olympia sorriu 

- Filho de Hades, eu peço o mesmo, nos vemos depois? - ela sorriu 

- Nos vemos depois.

E foi assim, Olympia, Petra e Malia correram seguindo o pingente da caixa de pandora, a menina estava chegando ao seu destino final e enquanto ela percorria o caminho a Lua e o Sol começaram a fazer o seu papel, quando se tratava da junção dos dois parecia que não era algo de Artêmis ou Apólo e sim que o Sol negro ou a Lua vermelha pertencia a Olympia e era ela que comandava.

Olympia Filha de Apólo 1º livro (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora