Aproveitem a att adiantada, mores!
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— Que relação didática de vocês — riu Ieiri, e Gojo não pôde evitar retribuir com um risinho sacana.
— Ah, sim, eu tenho métodos muito especiais com meus alunos — retrucou, puxando Getou pelo quadril para que ele descesse da mesa. — Os favoritos acabam tendo aula de reforço.
— Acho que você não está em posição de fazer piadas, Gojo — Nanami cortou, áspero e com um semblante sério, mantendo a postura de único adulto com cérebro de adulto dentro da sala. Lançou um olhar cortante para o universitário depravado. — Você já pode sair, sua aula particular terminou.
Se segurando para não rir da cara de vergonha extrema de Getou, Gojo abriu espaço para ele passar, se atrevendo a se inclinar rapidamente em sua direção para sussurrar em seu ouvido:
— Depois a gente continua esse conteúdo, docinho — e voltou-se para os professores, satisfeito depois de quase matar seu aluno de vergonha. Era o seu legado, afinal. Viu os óculos que nem lembrava de ter tirado na mesa e recolocou, dando uma boa olhada nos colegas em seguida. — E então, amigos, como estão? Que careta é essa, Nanamin? Te envelhece muito, sabia?
— Ah, e seu plano para juventude seria qual? Sair fazendo saliências com os alunos em lugares inapropriados? — Nanami cruzou os braços, ainda parado perto da porta da sala dos professores.
Ieiri, muito mais liberal e relaxada, caminhou tranquilamente até a sua cadeira e se jogou nela após se servir de um copinho de café. Gojo a imitou e se jogou na própria cadeira rotatória, começando a girar nela como uma criança.
— Parece um bom plano. Eu testaria se não fosse pelo emprego. Infelizmente, nem todo mundo é um burguês safado igual o Gojo — a mulher enfim se pronunciou, começando a rodar levemente na sua cadeira também.
— Vocês dois são uns idiotas irresponsáveis, isso sim — rezingou Nanami, suspirando enquanto tomava seu lugar ao lado da amiga. — Se saírem e me deixarem sozinho com o velho ancião conservador insuportável e o dever de fazer hora extra pra tapar o buraco que deixaram, eu mato vocês.
— Relaxa, ainda temos o Yaga — Gojo fez um gesto de dispensa com a mão. — Ele não me demitiria.
— Talvez demitisse se soubesse que você anda quase devorando alunos na sala dos professores, mon amour — observou Ieiri, bebericando do seu café.
— O que eu posso dizer? Vocês viram ele, não viram? Impossível resistir àquela obra de arte. — Gojo ergueu os braços para cima em rendição. — Não foi culpa minha se peguei ele lendo fanfic de professor e aluno na sala de aula e resolvi fazer as fantasias dele virarem realidade.
— A última parte é culpa sua, sim, porque você resolveu sem ninguém te obrigar. — Argumentou Nanami, embora soubesse que era inútil.
— Ah, mas ele me obrigou! — O professor levantou o indicador como quem está prestes a revelar o maior segredo do mundo. — Ele disse que era versátil e sorriu pra mim! Como eu poderia resistir? Nem você conseguiria, Nananim!
— Ih, ele tem um ponto. Gato, versátil e de sorriso lindo? Um partidão! — Concordou Ieiri, dando de ombros ao receber um olhar cortante de Nanami.
— Não deveria apoiar as loucuras dele — ralhou ele, franzindo o cenho.
— Se você continuar falando assim, vou achar que está com ciúmes, Nanamin! — Exclamou Gojo, sorrindo sugestivamente.
— Não tenho o mal gosto dos seus alunos. — Nanami retrucou de forma rude, revirando os olhos para a expressão do colega.
— Ah, eu acho que ele tem muito bom gosto, assim como eu. Formamos um belo par, né, Iei?
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Vergonha de fanfiqueiro
FanfictionTodo fanfiqueiro que se preze já passou alguma vergonha ao ler coisas indevidas em lugares indevidos. Getou não era muito diferente, mas ele não esperava ser pego lendo um hot justamente pelo professor Gojo, por quem tem uma queda enorme. Depois des...