Isso é hora? Bom, pra mim é. Perdoem possíveis erros, revisei mas stoy com sono :) e se o wattpad comer meus travessão de novo, eu juro que choro (num aguento mais isso).
Enfim, sem mais delongas, boa leitura!
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Dizer que Getou estava empolgado para ver o professor seria um eufemismo. Mesmo tendo passado o domingo todo se autodepreciando pelos sentimentos indesejados — que se alojaram tão rápido que pareciam descendentes de Flash —, foi incapaz de se controlar na manhã de segunda a ponto de fingir que não estava ansioso para ver o motivo de seus surtos internos. E como consequência disso, ele foi incapaz de disfarçar o desapontamento por não vê-lo, detalhe percebido por Mei Mei e que foi motivo de alvoroço no intervalo, onde Sukuna se juntou a eles na lanchonete para participar do ritual de julgamento da paixão.
— A gente te avisou pra sentar com cautela! — Resmungou Sukuna após ouvir o relatório fofoqueiro de Mei Mei sobre o desapontamento de Getou ante a ausência do professor.
— Bom, eu usei camisinha — deu de ombros ironicamente, se concentrando na sua preciosa água de coco.
— Ele já tá pegando o senso de humor dele, Suku, o Gojo adora soltar essas gracinhas na aula — implicou Mei Mei.
— Ah, pronto, agora o uso do sarcasmo está sendo patenteado pelo professor Gojo! Desculpa, vou arrumar outra forma de linguagem para expressar o quão enfadonho vocês são — sibilou o alvo do julgamento, fuzilando a dupla de idiotas que chamava de amigos.
— Aposto que seu professor deve ser um almofadinha metido, se é com ele que tá aprendendo essas expressões do século passado — zombou Sukuna, encarando feio um veterano que os observava como se ponderasse sobre tirar algum proveito deles. Era graças a presença de Sukuna que ninguém os perturbava apesar de serem calouros: se as tatuagens não fossem o suficiente para sustentar sua pose de bad boy, o olhar assassino era.
— Ah, não! — Interveio Mei Mei, meneando a cabeça de forma definitiva. — Isso aí é coisa do espírito de véio do Getou, nem nosso professor usa essas coisas aí que ele fala. Na verdade, o Gojo parece ser mais novo que ele.
— Idiota, burro, descuidado que não sabe sentar com cautela, velho... — enumerou Getou, levantando um dedo para cada palavra, contabilizando. — O que mais falta pra essa sessão de humilhação estar completa?
— Apaixonado — declarou Mei Mei, tocando na palavra proibida que fez Getou se encolher na cadeira e olhá-la de forma acusatória.
— Eu não tô apaixonado! — Exclamou, totalmente na defensiva.
— Essa é a primeira coisa que os apaixonados dizem, seu idiota — resmungou Sukuna, como se agora tivesse certeza absoluta do diagnóstico.
— Vocês são um saco, sabia? — Getou largou sua caixinha de água de coco na mesa e bufou alto, se levantando. — Vou no banheiro.
E saiu antes que algum deles pudesse começar a lhe seguir. Amava os amigos, mas às vezes eram cobranças demais. Getou odiava se sentir pressionado, principalmente numa situação tão inusitada e nova como aquela. Ele nunca tinha se apaixonado antes, porra, tinha que ser tão caótico e problemático? E outra, ele nem estava certo sobre seus sentimentos! Podia ser só a euforia pós boa foda — ele bem sabia como encontrar pessoas interessadas tanto em obter quanto em oferecer prazer era difícil.
Perdido em pensamentos, nem percebeu quando acabou voltando para o corredor onde ficava a própria sala ao invés de alcançar o banheiro. Avistou um rosto conhecido perdido em devaneios e papéis e, antes que pudesse conter os próprios pés, avançou até ela. O olhar que se ergueu até ele mal disfarçou o desgosto.
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Vergonha de fanfiqueiro
FanfictionTodo fanfiqueiro que se preze já passou alguma vergonha ao ler coisas indevidas em lugares indevidos. Getou não era muito diferente, mas ele não esperava ser pego lendo um hot justamente pelo professor Gojo, por quem tem uma queda enorme. Depois des...