𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐖𝐀𝐘 - Hawks

26 - Um meteoro.

— Shigaraki sabe que eu não morri, ele deve estar me esperando em algum lugar aqui. Apenas me dê aquilo e vão embora enquanto dá tempo. — Você estendeu a mão e o homem a sua frente lhe entregou um pequeno dispositivo.

— Apenas coloque na testa dele, o resto o dispositivo faz por si próprio... — Ele disse recuando um pouco.

— Obrigado, Sr. Kim. Agradeço pela sua ajuda. — Você se curvou brevemente e se aprontou de sair da sala.

Eles te deram roupas para de vestir, roupas apropriadas para um luta, já que Dabi havia mandando-os te darem os devidos equipamentos.

Andando cuidadosamente pelos corredores vazios e escuros, você prestava atenção em cada som que escutava, olhava os mínimos detalhes de seus passos e tomava o dobro do cuidado.

Você não sabia que Dabi estava te ajudando indiretamente, para ser exata você achava que era Hawks quem havia mandando Sr.Kim como um "suporte" para você.

Mas Keigo estava bem ocupado no momento.

— Onde ele está?!

— E-eu juro que nunca troquei uma p-palavra com o Shigaraki! Por Favor eu tenho família! — Pedia em desespero.

— Ela também tem uma. — Olhou nos fundos dos olhos negros e assustados do homem, antes de empurrar seu peitoral o fazendo despencar da beira do arranha céu.

Fora de controle. Era assim que Takami se descreveria se estivesse em sua total consciência agora. Fora de controle e em dor.

Yuki e Dabi já haviam tentado contatar o homem mas foi em vão. O loiro estava fora de si para pensar em qualquer outra coisa a não ser te encontrar.

Tirou o papel do bolso olhando alguns nomes que poderiam lhe oferecer informações sobre o seu paradeiro, folheou mais de três vezes cada nome e endereço, e então não demorou para abrir voo indo até a próxima pista.

Era isso que Tomura tinha feito. Pistas. Como um caso em uma série de TV onde você precisa achar quem matou a pessoa. Era como um jogo de xadrez, e Tomura definitivamente estava a uma peça de dar o xeque-mate.

Um quebra-cabeça no qual faltava uma peça, era essa a situação em que vocês estavam agora.

Mas tinha uma pessoa que sabia como achar a peça, ou melhor, como fazer o xeque-mate ser seu.

Keigo pousou em um campo não tão longe da cidade, se dirigiu até a casa que ficava no centro daquele lugar verde, tinham apenas algumas janelas que emitiam luz, indicando que ainda tinham pessoas naquele lugar. Andou até a porta dando três batidas.

— Já vai! — Algumas risadas infantis foram escutadas, o que fez Keigo começar a voltar para a realidade. Uma mulher de idade, no mínimo 45 anos abriu a porta, o sorriso da mais velha se desfez assim que ela olhou o sangue pelas roupas e rosto de Keigo — Aqui só tem criança. Por favor não faça nada...

— Eu não vou machucá-los... Tudo o que eu preciso é de uma informação que seu marido tem. — Disse simples.

A mulher recuou com medo, engoliu a seco antes de concordar com a cabeça e chamar seu marido. O homem veio rápido ao ver a expressão assustada de sua esposa.

— Eu não trabalho mais com esse tipo de coisa. Por favor se retire da minha propriedade! — O homem se colocou na frente de sua mulher para protege-la. O peito de Keigo doeu ao ver a cena.

— Não vou fazer nada com vocês... eu só... preciso saber onde fica o hotel abandonado, onde Shigaraki Tomura se encontra.

O homem colocou a mulher para dentro de casa rapidamente, mandou-a proteger as crianças e fechou a porta.

— Minha esposa está grávida... por favor eu não quero perder a minha família...

— E eu também não quero perder minha única família. Então eu te peço — Se curvou para o homem que recuou assustado com o ato — me ajude a encontrar a minha esposa.

Você sentiu a sensação de estar sendo seguida por aquele corredor. Continuou andando mas agora estava mais devagar, estava em alerta.

No momento em que você sentiu uma mão tocando seu braço você virou seu braço segurando o pulso da pessoa, torcendo-o e colocando o individuo contra a parede.

— C-calma! Sou eu, Dabi!

— Que porra você tá fazendo aqui?! — Você apertou mais ainda o braço do garoto em repreensão.

— Tá doendo! Solta! — Depois de alguns segundos você soltou o braço do moreno.

— Você não respondeu a minha pergunta, o que acha que tá fazendo aqui, Touya Todoroki?! — O moreno passou a mão no pulso por conta da dor momentanêa.

— Tentando te fazer não morrer, S/N Yamazaki!

— Eu tenho tudo sobre controle para sua informação! — Bufou olhando para os lados — Vai embora. Eu tô falando sério.

— Eu sabia que você estava tramando alguma coisa. Você não é de ficar calado daquele jeito. — Suspirou passando a mão no cabelo — Você não vai embora nem que eu te force, não é?

— Eu definitivamente não vou sair daqui.

— Merda... — Se agachou logo se sentando no chão, apoiando os braços nos joelhos — Precisamos de um plano.

— Relaxa, eu tenho tudo sob controle. — Sorriu de lado — Você parece meio cansada, tá afim de esperar uns 5 minutos antes de irmos?

— Sim... espera, pra onde a gente vai?!

— Vamos matar Tomura Shigaraki.

— Certo. Primeiro você precisa ter reconhecimento da área e pensar nas possibilidades. Não pode simplesmente sair por ai achando que matar qualquer um na sua frente vai te ajudar a encontrar sua esposa. — O homem disse, abrindo uma sala com diversos tipos de armamentos.

— Ele tem razão! Você está fazendo exatamente o que ele quer, está entregando suas chances de dar o xeque-mate. — A mulher ao lado de Keigo ditou séria — Se quiser sua mulher de volta vai ter que usar isso, — Levou o indicador até a cabeça do loiro — E não isso. — Colocou o dedo em cima do peito de Keigo, onde estava o coração.

— E um pouco disso também. — O homem pegou duas armas de porte grande, não eram armas normais, pareciam ser feitas a mão.

— Eu não faço ideia de como agradecer, Bucky... vou garantir de agradecer vocês da forma certa depois de tudo isso! — Ali, Keigo finalmente sentiu que sua cabeça estava no lugar.

Estava com pessoas que entendiam a situação em que ele estava e estavam dispostos a ajuda-lo. O casal não disse, mas também haviam passado pela mesma coisa que Hawks passou, ajudariam sem nem pensar duas vezes agora.

— Fica tranquilo garoto! E pode me chamar de Tony, e minha esposa se chama Rose. — Ele sorriu pequeno e começou a pegar armamentos — Confesso que ficamos assustados por mencionar Shigaraki.

— Ninguém diz o nome dele nesses arredores... a maioria que se mudou para o campo estava fugindo dele. — A mulher suspirou cansado e foi de sentar na poltrona, Keigo a ajudou a se sentar assim que a viu com uma certa dificuldade — Obrigado.

— Não dizer o nome dele só faz aumentar o medo da coisa. Tomura não me assusta.

— Ela parece ser muito especial pra você...

— Ela é. Mais que qualquer coisa no mundo... Eu farei o que for preciso para salvá-la! — Cerrou os punhos, não estava mentindo quando o disse.

— Ótimo. — Tony engatilhou uma das armas em suas mãos — Vamos pegar esse filho da puta.

                                      Continua...

passando no final pra dizer que swim e the voice of silence foi lançada!! só entrar no meu perfil que vai estar lá 👉🏻👈🏻 deem apoio pra elas pq deu trabalho pra escrever!

e também pra avisar que só falta 3 capítulos pro fim de omy :(( sei que foi curto mas tem surpresa no último cap! amo vcs!!