7.1 QUEM SOU EU?

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Já na casa de Sthe, oque não sei se posso chamar de lar

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Já na casa de Sthe, oque não sei se posso chamar de lar. A mãe dela preparava o jantar enquanto eu terminava o dever para ajudá-la.

Sr.ª Eva não era a melhor das cozinheiras, mas ria da sua completa falta de jeito para preparar. Segundo ela sempre foi criada com várias cozinheiras e nunca teve muito o porque cozinhar, já que quase nunca está em casa. Mas hoje ela se esforçava assistindo a um programa de culinária tentando imitar oque a mulher fazia ali.

Quando terminei o meu dever fui checar oque havia feito, revisei tudo, não estava bonito mas não parecia estar  completamente ruim, arriscaria até dizer que estava bom, pôr mais que tivesse feito as pressas.

Passei o dia meio distraída hoje, não parava de pensar no que o Noah havia me dito, aliás ele me disse coisas de mais. Além de fazer o meu coração disparar. Oque ainda não entendo.

Não encontrei mais com as cobras, mas Sthe desconfiava que elas tentariam fazer mais alguma cena e já planejava um contra ataque.

Acho que minha mãe ficaria feliz por eu ter encontrado pessoas tão boas.

Eu ainda estava fragilizada demais com toda situação, ainda mais com tantos mistérios, acabei não ficando mais no colégio, percebi que era melhor voltar.

Eu estou criando coragem para contar para Sthe oque aconteceu. Como estou provisoriamente aqui, qualquer ameaça  e risco envolvendo a mim pode ser problemático.

É um milagre eu estar segura. Quem mais iria aceitar alguém sem nome? Isso mesmo... SEM NOME. Em casa?

Jurema não é o nome que eu queria ter, mas agora, se eu pudesse voltar atrás eu preferia tê-lo, porque afinal, era um nome só meu. Único em Querjum. E assim como eu é diferente... Eu só queria voltar pra minha vida antiga que pelo mais ruim que fosse ainda tinha minha mãe...

Acabei me emocionando ao lembrar, já estava assim um tempo, por mais que a psicóloga nesses últimos dias me dizia que tudo iria ficar bem.

Por mais que eu ainda sentisse o perigo, sim, eu sinto, a todo momento. Parece loucura, ainda mais com tantos mistérios.

Desde o momento em que o meu caminho cruzou com o S.r. Williams no acidente de carro.

A proposta de emprego, a casa, a bolsa... Tudo levou a uma mudança brusca na minha vida. WILLIAMS, eles teriam algo haver com a morte dela?

— Calma, não chora, você não pode chorar, AGORA... — Eu dizia para mim mentalmente. — Tenho que ser forte.

Sthe percebendo a minha agitação, se juntou a mim já dizendo:

— Vai ficar tudo bem Ju, relaxa um pouco — Eu retribui e a abracei firmemente — Respira fundo, você é forte — Ela completou enquanto dava leves batidas nas minhas costas.

Sthe era a melhor amiga que eu já tive a chance de ter e mesmo que a nossa amizade tenha pouco tempo, isto era o mesmo que conhecê-la a anos. Eu queria retribuir tudo que fazia por mim.

O CLICHÊ DA JUREMAOnde histórias criam vida. Descubra agora