2.1 SEGUNDO DIA DE AULA

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Segundo dia de aula, no colégio mais popular da cidade, já amanhecia com dor de cabeça, não que houvesse bebido, mas sim preocupação com tudo que havia acontecido, afinal de contas, minha mãe poderia ser mandada em bora e o meu sonho de se graduar...

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Segundo dia de aula, no colégio mais popular da cidade, já amanhecia com dor de cabeça, não que houvesse bebido, mas sim preocupação com tudo que havia acontecido, afinal de contas, minha mãe poderia ser mandada em bora e o meu sonho de se graduar no melhor colegio iria pelos ares, além de descobrir coisas que não era pra uma criada saber, como o caso do diretor além disso, por mais que não gostasse do Sr babaca, ele não merecia tudo isso, já pensou se ele descobre que pegou a amante do seu pai?

Vários pensamentos se passavam pela minha cabeça, me arrumei rápido para não perder o ônibus, a mansão ficava afastada do centro, acredito eu que era por segurança.

Caminhei um pouco até o ponto, havia chovido durante a madrugada então estava fresco, aquele era um bairro de Elite em Querjum então haviam muitas mansões por ali.

As pessoas passavam, não davam bom dia, nem sequer olhavam nos olhos, sentia energias negativas a cada passo, cheguei no ponto de ônibus, haviam mais duas mulheres que acredito serem diaristas, não trocamos uma palavra ou mesmo fomos cordiais, apenas continuamos cada um em nossos smartphones até o ônibus chegar, adentrei naquele lugar apertado, e a cada ponto ficava pior, e depois de uma longa e exaustiva viagem, eu chegava ao colégio, meu uniforme depois de tudo isso estava amassado e pra piorar cheio de pó de alguma coisa não faço a mínima ideia do que seja.

Como em todos os lugares em que passava, todos olhavam para mim, adentrei pelo colégio q parecia estar animado por algum motivo.

Encontrei a Sthe no corredor perto dos armários, ela me disse que o armário dela era o 56 e bem, o meu é o 71, ou seja, estamos muito perto, porém esse número de armário, não era nada mais do que outro inferno na minha vida, quando os famosos do time de futebol notaram a minha presença no armário 71 naquele dia, se o pior era ser julgado por meu nome, enfim, agora tinha o apelido de Bruxa do 71. O babaca do Williams Júnior foi o primeiro a me notar.

— Esse número deu certinho pra você, com essa cara de Bruxa não poderia dar mais certo. Olha aí pessoal...

Ele dizia pros amigos babacas ao fundo que o acompanharam, e em um passe de mágica tinha metade da escola aplaudindo o babaca e me chamando de bruxa.

Eu não sei porque sentia tanta empatia por ele, que não espalhei ali tudo que vi na noite anterior. Acabei apenas saindo, não posso negar que aquilo doia em mim mas prefiri o caminho mais fácil que é o de negar tudo que aconteceu, e que não estava abalada.

Fui pra sala e rabisquei em uma folha de papel para passar o tempo. O professor chegou, e bem, é sempre animador vê-lo se é que me entendem. Ainda fiquei mais alegre quando ele passou um trabalho em dupla, até que minha alegria ir em bora de uma vez quando aquela biscate chegou acompanhada do diretor.

Era ela, Patrícia Acioli, a loira de ontem, responsável por fazer minha vida um inferno, e pra piorar amante do patrão, que é diretor da escola e pegou o próprio filho do diretor. Que pra minha surpresa não estava animado em vê-la.

O CLICHÊ DA JUREMAOnde histórias criam vida. Descubra agora