[CONCLUÍDA]
[REESCRITA]
Depois de sofrer um grave acidente, aos 18 anos, que vitimou seus pais e o pôs numa cadeira de rodas, Jeon Jungkook viu sua vida perder a cor e todo o sentido.
Mas, o que ele não podia esperar, era que 5 anos depois, em seu...
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Mais um capítulo inédito a vocês.
Boa leitura 💜
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Um mês.
E Jungkook nem acreditava.
Um mês em que haviam trocado o primeiro beijo, os primeiros carinhos, os primeiros encontros.
Um mês em que haviam começado a ter uma proximidade muito maior e com ela, começaram a construir a base de um possível relacionamento futuro. Ainda não tinham rótulos e nem conversaram mais profundamente sobre isso. Estavam apenas deixando que aquelas águas calmas com algumas pequenas turbulências os levassem para onde deveriam aportar.
E naquela manhã de sexta-feira, em seu escritório, pensava nessas questões e no fato de Jimin nunca ter tocado nesse assunto e deduziu que talvez ele realmente o estivesse respeitando e respeitando seu tempo, mas, ao receber o convite do passeio e do jantar no sábado para comemorarem este marco que mudou a forma como eles se relacionavam, ele pensou que Jimin pudesse estar começando a pensar diferente e querendo estabelecer os tais rótulos. Contou o fato para a Dr.ᵃ Minseok e esta apenas o aconselhou a curtir cada pequena etapa e seguir o seu coração de acordo com o que ele gostaria e se sentisse à vontade para viver. E caso não se sentisse pronto, ser o mais sincero possível com ele.
E ele estava curtindo estar com Jimin, claro que estava. A euforia que se fazia dentro de si a cada momento que viviam e por pensar que já fazia um mês em que eles se tornaram um pouco mais íntimos o fazia vibrar e sentir os fogos de artifícios explodirem dentro de sua barriga. E apesar de ter ficado alguns meses com Moonbyul, o sentimento que perdurava em si, em relação a Jimin, era diferente, pois Jimin realmente era uma pessoa especial e encantadora. Tinha sua aura própria que o iluminava e o complementava de todas as formas e não havia certas estranhezas, era como se eles se conhecessem desde sempre.
E talvez até se conhecessem, pois Jungkook o via também como um anjo iluminado. Alguém que pareceu ter caído dos céus apenas para lhe mostrar que a vida, de uma forma geral, ainda valia muito a pena ser vivida e aproveitada mesmo com suas dificuldades e limitações. E que essas dificuldades não eram empecilho para que ele pudesse ainda desbravar algumas águas ainda intocadas. E o principal: de que essa era a sua segunda chance, a qual ele não podia desperdiçar.
Foi interrompido dos pensamentos com algumas batidas na porta e a figura de Taehyung entrando por ela, o que o fez estranhar.
— O que faz aqui?
— É assim que sou recebido? Você já me tratou melhor. — Taehyung já sentava numa das cadeiras em frente a mesa dele.
