[CONCLUÍDA]
[REESCRITA]
Depois de sofrer um grave acidente, aos 18 anos, que vitimou seus pais e o pôs numa cadeira de rodas, Jeon Jungkook viu sua vida perder a cor e todo o sentido.
Mas, o que ele não podia esperar, era que 5 anos depois, em seu...
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Um novo capítulo com algumas cenas reescritas para vocês.
Espero que gostem.
Boa leitura 💜
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Jungkook descia as rampas da faculdade um tanto quanto apressado e era nessas horas que ele dava graças a Deus de, pelo menos, as instalações da faculdade serem totalmente adaptadas as pessoas com sua condição e possuírem rampas de acesso e corredores largos.
Pelo menos lá, ele se sentia incluído de alguma forma.
Estava indo encontrar os amigos numa das lanchonetes da faculdade. Esse era um momento sagrado para ele, visto prezar muito a hora de lanchar entre uma aula e outra. Estava atrasado e se condenava um pouco quando isso acontecia, a prova havia sido mais extensa que o normal e este fato o fez demorar mais do que ele havia planejado para a conclusão dela.
Já havia se passado mais de um ano desde que tudo havia acontecido e sua vida havia mudado.
E o primeiro passo para a sua melhora de vida aconteceu quando passou a fazer terapia, um pouco depois do pedido de ajuda aos amigos.
Não foi fácil se abrir no começo. As primeiras sessões duravam bem menos do que as atuais. Mas, com o tempo, as sessões passaram de uma a duas vezes na semana e ele foi se sentindo um pouco melhor em relação aos seus sentimentos, mas, volta e meia, ainda tinha seus momentos de tristeza devido à saudade dos pais e a revolta com a sua condição.
O que lhe fazia voltar quase à estaca zero.
Mas, a sua alegria e sua vontade de viver sempre prevalecia ao término de uma nova sessão.
Elas eram, de fato, revigorantes a sua alma.
E foi graças à terapia, que também encontrou o mínimo de força e motivação para começar a faculdade de Cinema, seu antigo sonho.
Seus amigos também contribuíram, de alguma forma, para fazer com que sua vida fosse um pouco melhor, incluindo Jungkook sempre que podiam em seus passeios e saídas.
Nesse processo, ele também iniciou a sua reabilitação, pois, apesar de a sua paraplegia ser irreversível, ele precisava fazer alguns exercícios para estimular sua independência em algumas locomoções, como, por exemplo, sair da cadeira e ir para a sua cama. Fora que os exercícios também seriam essenciais para fazer com que algumas funções, como algumas das suas necessidades fisiológicas, fossem estimuladas e controladas corretamente.
Porém, nem todas as necessidades ele conseguiu ter esse domínio e, por isso, precisou recorrer ao uso de uma sonda de alívio para uma de suas funções mais básicas e no começo, sentiu vergonha e estranhamento, o que lhe causou um forte abalo emocional, mas, com o tempo, se adaptou.
