ELECTRICAL ── Uma faísca de esperança.
CLAIRE TYTON SE muda de Seattle após um incidente com suas habilidades sobrenaturais. Ela e seu pai já viajaram por muitos lugares graças a acidentes peculiares envolvendo a mais nova, e a próxima parada seria...
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO MÚSICA TEMA: LIKE THAT — BEA MILLER TW: CONTEÚDO INAPROPRIADO PARA MENORES ─────── ✵ ───────
CLAIRE ABRIU COM esforço dobrado a porta de metal do loft, carregando Derek apoiado no ombro.
— Tem certeza de que não quer ir ao hospital? — Ela pergunta, ainda em êxtase por saber que seu homem estava vivo.
— Sim, sem hospital. — Ele responde com a voz claramente afetada pela fraqueza
— Você é mais pesado do que parece. — Ela comenta com esforço, o levando até a cama do mesmo e deixando-o lá.
Claire correu por todo o loft, em busca de um kit de primeiros socorros, não encontrando nada e voltando para Derek, que estava deitado respirando devagar. Ela se aproxima rasga a blusa que o alfa usava, expondo os ferimentos brutais que haviam ali, um em específico bem no meio do abdômen, de ponta a ponta.
— Ai meu Deus... — Ela suspira vendo o estado em que o Hale estava.
— Tá muito ruim? — Ele pergunta, preocupado.
— Pra ser sincera o "Ai meu Deus" seria pelo seu físico inacreditável se não fosse pelo fato de vocês estar sangrando sangue preto. — Ela responde, sem saber exatamente o que fazer.
Derek suspira e fecha os olhos, assustando a mulher.
— Derek? Você não tá morrendo, não de novo! — Claire diz pra si mesma, encostando a orelha no peito do mais velho, podendo escutar seus batimentos ritmados, suspirando aliviada.
Claire se levanta andando de um lado para outro em nervosismo, quando num pico de consciência Derek se levanta. A garota caminha rápido até ele, o mantendo sentado.
— Eu preciso achar os outros. Eles acham que morri. — Ele diz, ainda parecendo sentir dor.
— Eles estão bem, eu falei com eles a pouco por telefone, na escola. — Claire responde, ainda tentando mantê-lo sentado. — Tem ideia de como está mal? Você parece uma ferida aberta gigante e eu nem sei como você não morreu. — Ela argumenta, sentindo um aperto no peito só de lembrar-se da sensação que foi pensar que o Hale estivesse morto.
Claire se abaixa na frente de Derek, criando uma barreira com si própria contra a teimosia do homem.
— Não tem curativos ou um kit de primeiros socorros aqui. Eu procurei. — Ela lamenta e ele tenta esboçar um sorriso.
— Normalmente eu não preciso. O tempo vai me curar. — Ele responde e observa Claire por alguns instantes. — Você não deveria estar aqui. — Ele diz de repente.
— Por que não? — Ela pergunta, franzindo as sobrancelhas.
— Todo mundo ao meu redor se machuca. — Derek desabafa num sussurro, abaixando a cabeça e evitando os olhos da mulher à frente.
— Eu já me machuquei antes. — Claire responde na mesma intensidade.
— Não assim. — Ele rebate e Claire se aproxima devagar do rosto de Derek.
— Eu não vou desistir de você. — Ela diz, certa da afirmação.
Claire se aproxima mais e sela seus lábios nos de Derek, que não demorou a corresponder. Ele pausou o beijo e olhou no fundo dos olhos da garota, perdido naquela imensidão de azul. A Tyton segurou seus ombros com delicadeza para não encostar nos ferimentos, sentando em seu colo.
Derek sem perder tempo, retira a blusa branca que a mulher usava, revelando seus seios médios e de perfeita simetria. Ele passa suas mãos lentamente por toda a silhueta de Claire, causando arrepios intensos na mesma, que retirava os próprios sapatos, tal como Derek, que uniu novamente suas bocas num beijo sedento.
O Hale inverteu as posições ficando por cima de Claire e retirando sua calça, deixando-a apenas de calcinha. Era a visão do paraíso. Ela era seu paraíso. Sua perdição e salvação. A luz da lua os iluminava no escuro, tornando aquele momento mágico e intenso. Era amor, era certo, parecia o certo.
Os lábios bem desenhados de Derek marcavam o pescoço de Claire, que arfava com a sensação inebriante e viciante. O Hale retira suas próprias peças e a última da Tyton, sobrando apenas corpos ansiando um pelo outro. O corpo do alfa conseguiu curar os ferimentos por completo, graças principalmente a Claire.
A cabeleira castanha da mulher espalhou-se ao deitar-se novamente, tendo Derek vindo por cima, exalando luxúria e excitação ao penetrar seu membro rijo no sexo úmido da mulher, que não conteve um gemido ao sentir-se preenchida pelo homem que ama. Ela cruzou suas pernas na cintura do Hale, o aproximando mais ainda.
Era frenético, apaixonante.
Derek massageava os seios de Claire a ponto de deixar a pele avermelhada, quente e excitada. A mulher arranhava as costas de seu companheiro, não contendo gemidos altos e sem medo de ser ouvida, sentida. As estocadas eram fortes e fundas, delirantes.
O Hale se deliciava na sensação de estar dentro da mulher que ama, era inexplicável e poderoso, capaz de literalmente cura-lo. De repente, Claire inverte as posições com sua agilidade, ficando por cima de Derek com as mãos em sua nuca, cavalgando em seu membro devagar e 'torturante', arrancando gemidos sôfregos do mesmo.
Seus lábios se uniram novamente, com as mãos do mais velho apertando a cintura da mulher, controlando seus movimentos incansáveis e prazerosos. Em êxtase, Claire não conseguiria aguentar mais tempo, então se desfez no membro de Derek, o apertando entre suas paredes quentes, chamando por seu nome, levando o Hale a se despejar dentro da mulher nas últimas estocadas que dera.
Eles respiravam pesadamente, tendo as testas colados e ainda conectados e com os corações acelerados. As pernas de Claire tremiam, mas do melhor jeito possível. Derek saiu de dentro da garota, sentindo seus corpos se ouriçarem com a sensação. Ela deitou num travesseiro e ele em outro, ficando cara a cara, cobertos por um fino lençol que havia ali.
"Se ela pudesse ter meus olhos pra se enxergar como eu a vejo..." Era o que Derek pensava ao admirar o rosto levemente corado da garota após o sexo. Não eram precisos títulos. Eles eram um do outro, finalmente.
— Eu nunca vou desistir de você. — Claire reforça, colocando uma das mãos no rosto do Hale, fazendo um carinho com o polegar.
Derek a puxa e cola seus corpos, abraçando a fina cintura da mulher nua ao seu lado, que deita em seu peito e não demora muito para pegar no sono. Seus corações estavam onde pertenciam, batendo fora do peito pela primeira vez e de verdade.
Era amor.
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