Capítulo 2 - Rise Up (Erguer)

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"Você está ferido e cansado
De viver a vida em um carrossel
E você não consegue encontrar o lutador
Mas eu vejo isso em você, então nós vamos sair dessa
E mover montanhas
E eu vou me erguer

Eu vou me erguer como o nascer do dia, eu vou me erguer
Eu vou me erguer sem medo, eu vou me erguer
E eu o farei mil vezes novamente

E eu vou me erguer
Alto como as ondas, eu vou me erguer
Apesar da dor, eu vou me erguer
E eu o farei mil vezes novamente
Por você"

Andra Day - Rise Up


As vezes nós vamos do céu a o inferno em menos de segundos? Era assim a vida de HanSeo

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As vezes nós vamos do céu a o inferno em menos de segundos? Era assim a vida de HanSeo. Ele descia e subia em frações de segundos. Quem poderia imaginar que assim que ele saísse de casa, HanSeok apareceria e encontraria o pequeno beber dormindo tranquilamente na cama de HanSeo.

- Senhor... - HanSeo já tinha os olhos cheios de lágrimas. - C-Coloque ele na cama. - Todo seu corpo tremia e ele tinha a mão esquerda levantada e trêmula.

- Que belo parasita temos aqui. - Olha friamente para HanSeo e depois para o bebê. - Onde arranjou? - Olha para HanSeo sem levantar a cabeça. E particularmente HanSeo achava aquele olhar, o pior de todos.

- É meu. - Engoli em seco e se aproxima lentamente de HanSeok. - Meu filho, não o machuque. - Suas bochechas já estavam molhadas pelas lágrimas que caiam teimosamente.

- E porque ainda não se livrou desse parasita? - Joga a criança para HanSeo, que a pega antes que caia no chão. - Não quero mais membros desta família, você já me dar trabalho, imagina esse parasita. - Sai do quarto, deixando HanSeo agarrado ao pequeno pacote que ainda dormia. - Se livre dele, antes que eu faça isso. - HanSeo ouve o grito de seu irmão e logo em seguida a porta da frente ser fechada agressivamente. Enfim HanSeo respira, ele nem sabia que estava segurando a respiração todo esse tempo. - O que faremos? - Se senta na cama e olha para frente sem nem pesca, como pode sua vida mudar tanto em menos de três horas? Mas ele tinha que levantar e seguir em frente, e o mais longe que pudesse de seu irmão maluco. Colocando o bebê na cama delicadamente e vai até seu closet e procura por sua antiga agente, nela tinha um número que o podia ajudar. - Que horas deve ser na Itália? Não importa, isso é caso de vida ou morte. - Ele abre a agenda e procura o número como se fosse ouro, quando enfim o acha pega o celular e digita o número apressadamente, o levando a orelha em seguida. O barulho de chamada parecia soar como tambores em seu canal auditivo. HanSeo bate nervosamente sua mão na perna. - Atende... Alô? Ainda bem que você atendeu. Não sei se lembra de mim, sou eu HanSeo.

- HanSeo, a quanto tempo. - Quando HanSeo era mais jovem ele teve um grande amigo que depois de alguns anos teve que mudar para a Itália, a mãe do mesmo se casal com um cara rico de lá, e eles se mudaram de país, mas antes dele ir embora deixou um número de contato para HanSeo e disse que quando o mesmo precisasse de ajuda o ligasse, não importava a hora. E ali estava HanSeo a ponto de pedir ajuda.

- Eu preciso de ajuda.

- Tudo que você precisar.

E depois de quase uma hora de conversa, as coisas ficaram decididas, e daqui a cinco horas HanSeo pegaria um voo particular para Itália, bem longe de seu irmão, e lá ele faria sua nova vida, com seu agora filho.

- A gente vai embora. - Ele fala olhando para a criança em cima da cama que havia acordado e agora brincava com seus paizinhos gordos. - Viveremos uma vida longe dele. - HanSeo arrumava sua mala apressadamente, nada poderia dar errado. - Eu ainda não te dei um nome. - HanSeo solta uma peça de roupa em cima da mala e vai até a criança. - Que nome? - Pega uma das mãozinha e a leva até seus lábios depositando um leve selinho, fazendo o bebê sorri para ele. - TaeHo. - O bebê gargalha. - Gostou não foi? Meu pequeno e precioso TaeHo.

(...)

HanSeo desse do avião com TaeHo em seus braços. Depois de mais de dez horas de voo, enfim HanSeo estava longe de seu pesadelo mais cruel, e agora ele poderia respirar aliviado. Para não levantar suspeitas, HanSeo iria morar temporariamente em uma pequena casa no meio da floresta de uma das propriedades de seu amigo, e trabalhava meio período em um supermercado da cidade que tinha perto da propriedade. Poderia ser algo que o ricaço HanSeo não faria, mas agora ele tinha TaeHo, e faria de tudo para manter aquela pequena criança viva e principalmente feliz. Coisa que ele não teve.

- Vamos lá meu pequeno TaeHo. - Ajeitando TaeHo na mamãe canguru, HanSeo pega pega sua grande mala com a mão direita e sai em direção a saída do aeroporto, do lado de fora tinha um carro o esperando para levá-lo a sua nova morada. Entrando no carro ele viu várias sacolas no banco do lado.

- Boa tarde senhor. - Para alegria de HanSeo o motorista falava sua língua. Sim, HanSeo não falava nada de italiano e acabou de se mudar para a Itália.

- Boa. - Ele se ajeita e depois ajeita seu precioso pacote, o deixando confortável. Em pouco tempo HanSeo descobriu que TaeHo amava dormir, ele poderia dormir a qualquer hora e em qualquer lugar, por longos períodos de tempo. De início Hanseo ficou assustado, mas depois ele descobriu que seu pequeno era um perfeito dorminhoco.

- Chegamos senhor. - HanSeo volta sua atenção para o motorista que segurava a porta aberta esperando que ele saísse do carro, HanSeo estava tão entretido em seus pensamentos que nem notou que já havia chegado em seu destino.

- Obrigado. - Ele sai de dentro do carro segurando TaeHo cuidadosamente.

- Pode entrar eu levo suas coisas.

- Certo. - HanSeo olha em volta, e aquela era realmente uma bela propriedade. Ele agora morava na parte mais remota de Roma, o lugar era rodeado por árvores, e quem não soubesse o caminho dificilmente chegaria até aquele lugar. Realmente era um lugar perfeito, perfeito para se esconder de um louco psicopata que não sente nada e não sabe nada sobre como ser um ser humano. - Aqui estaremos seguros. - HanSeo olhando para seu filho dorminhoco. 

Small Doses - Vincenzo/HanSeoOnde histórias criam vida. Descubra agora