"Mundo, eu quero te deixar melhor
Eu quero que minha vida importe
Tenho medo de não ter nenhum propósito aqui
…
Semeando as sementes de amor e esperança, amor e esperança
Não temos que ficar presos em problemas
…
Tenho coragem para mudar?"Sia - Courade To Change
Naquele dia HanSeo não voltou para casa andando, ele voltou dirigindo o luxuoso carro de Vincenzo. Bem, ele estava dirigindo porque seu pequeno não queria por nada soltar o blazer de Cassano, e quando o forçava a criança soltava pequenos choramingos entre o seu pesado sono, então Vincenzo decidiu que iria para casa com eles. E agora, eles estão aqui dentro de um carro sem falar uma palavra um com o outro.Alguns minutos depois HanSeo chega em sua casa, que pela primeira vez depois de anos receberia uma visita. E agora isso o deixava nervoso. E se esse cara tivesse sido mandado por seu irmão? Ele encara Vincenzo nervosamente.
- V-Vamos entrar. - Ele sai do carro com suas mãos geladas, ele tinha que tirar seu filho dos braços daquele homem. - Vou levá-lo para cama. - Ele pega seu filho dos braços de Vincenzo, dessa vez a criança soltou o blazer e não reclamou. Criança traidora. HanSeo pensa. Enquanto sobe as escadas para colocar seu filho em seu quarto. Depois o mesmo volta para a companhia do homem. - Quem é você? - Pergunta receoso. - Foi meu irmão que o mandou?
- ... - Vincenzo olhava sem expressão para HanSeo que estava em sinal de alerta para qualquer movimento que aquele homem fizesse, ele poderia morrer ali mas ninguém tocaria um dedo em seu filho.
- Olha aqui. - Ele aponta o dedo para Vincenzo. - Vá embora, e diga a meu irmão que ele não vai tocar um dedo em meu filho, e que nunca irei "me livrar do parasita". - HanSeo já tinha lágrimas escorrendo por sua bochecha esquerda. - Porque logo agora? Estávamos tão felizes e esse idiota tinha que me achar, por favor. - HanSeo se ajoelha. - Me mate mas deixe meu filho em paz.
Vincenzo não sabia o que estava acontecendo, mas ele deduziu algumas coisas. Aquele lugar era muito afastado e escondido, poucas pessoas moravam em um lugar desses e agora ele tinha uma pequena noção do porquê.
- Você não é daqui. - Vincenzo fala em coreano com leve sotaque italiano.
- Eu sabia que ele tinha mandado vo....
- Ninguém me mandou aqui, você apenas começou a falar coreano do nada. - Vincenzo se aproxima de HanSeo lentamente. - Ninguém me mandou aqui. - Se abaixa ficando cara a cara com HanSeo. - Eu apenas estava comprando meu almoço quando seu filho apareceu do nada e se agarrou a minha perna.
- Ai meu Deus, me desculpe. - HanSeo fala nervosamente. - Que vergonha. - Ele se levanta.
- Agora me conta essa história de irmão.
- Bem tudo começou quando eu achei o TaeHo... - HanSeo conta cada detalhe de sua triste história de fuga. - ... Então foi assim que Jang HanSeok fez eu sair da Coreia e viver aqui.
- Jang HanSeok? - Vincenzo pergunta surpreso. - Você é irmão dele?
- Sim. - HanSeo responde. - Você o conhece?
- Muito bem.
- Pera acho que sei quem você é. - HanSeo se levanta e vai até uma estante e abre a gaveta, pegando seu antigo celular. Fazia tanto tempo que ele não ousava, nem sabia se ainda tinha carga. Mas por sorte assim que ele apertou o botão o celular acendeu na mesma hora. 20% de bateria. - Aqui. - Ele mostra a tela do celular, com uma foto de Vincenzo, seu irmão o havia mandado aquela foto. - Ele me mandou essa foto quando eu ainda estava na Coreia... Você derrubou as estruturas dele. - HanSeo rir nasal.
- Derrubei tanto que ele acabou matando minha mãe. - No mesmo momento HanSeo tira seu sorriso.
- Sinto muito... Hum... E-Eu não sabia.
- Tudo bem, eu já deixei ele de sobreaviso.
- Papi. - TaeHo aparece no topo da escada coçando os olhinhos com ambas as mãos.
- Estou aqui querido. - HanSeo sobe e o pega no colo, descendo em seguida. - Lembra do... Não perguntei seu nome.
- Vincenzo Cassano.
- Lembro, ele vai ser o novo papai. - HanSeo olha assustado para seu filho e depois volta o olhar para Vincenzo que não expressava nada.
- Me desculpe senhor Cassano, as vezes ele não tem filtro.
- Não se preocupe.
- O que falei de errado? - TaeHo pergunta a seu pai. - O senhor é gay, e o moço aí é bonito e gentil, vocês poderiam se casar e seríamos uma linda família feliz.
- Criança pelo amor, não me faz passar vergonha. - HanSeo sussurra no ouvido de seu filho. - Eu às vezes acho que ele vai ser escritor. - HanSeo rir nervoso.
- Ter imaginação ajuda no desenvolvimento do cérebro.
- Agora que lembrei. - HanSeo se levanta e deixa seu filho no sofá, você disse que estava comprando seu almoço, eu vou fazer algo para nós comermos. - HanSeo fala enquanto some em um dos cômodos.
- Agora somos eu e você. - TaeHo encara Vincenzo fofamente. - Vamos ver se o senhor serve para meu papi. - Vincenzo levanta uma sobrancelha. - Olha aqui meu papi é muito cenvivel, carinhoso e ele já sofreu muito com o tio idiota. - TaeHo se levanta e fica cara a cara com Vincenzo. - Eu escolhi o senhor a dedo. - Aponta o seu pequeno dedinho e faz cara de ameaça. - Espero que o senhor cuide muito bem dele. - Assim que termina de dizer, TaeHo sorrir e sai correndo embusca de seu pai.
- Essa criança não tem três anos de jeito nenhum. - Vincenzo fala enquanto escuta as risadas vindo da cozinha. - Se bem que não seria nada mal. - Cassano começa a lembrar do sorriso fofo de HanSeo, e na maneira que ele segura a criança protetoramente. E todos os outros detalhes vinha em sua mente lhe estapeando. E ali naquele momento Vincenzo Cassano sentiu seu coração bater mais rápido e desregular, e as famosas borboletas se manifestaram. - Bendita criança.
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Small Doses - Vincenzo/HanSeo
FanficHanSeo voltava para casa quando escuta um som vindo de uma caixa perto da lata de lixo, e para sua surpresa, se depara com um bebê, de olhos negros como a noite e ali naquele momento, HanSeo jura que ira cuidar daquela criança com sua vida, até seu...