uma ajuda talvez

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POV. Christian

Eu não sei o que me deu, eu estava em minha poltrona, celebrando que finalmente ia estar por cima, mas uma onda de solidão invadiu minha alma, de tal forma que somente me lembrava dos momentos que estive com a Julie. Eu devia me sentir satisfeito por finalmente tê-la feito sofrer, mas não estava.

Fiquei num desespero absurdo em busca da sua localização, e quando encontrei não esperei nem mais um minuto. Ela estava me fazendo falta, sei lá, de repente começou a mexer comido e até o seu perfume estava cravado em minha vaga memória.

Não devia me permitir sentir isso, mas quando a vi perto da morte, meu coração disparou, era exactamente o que estava ou já senti pela Jessie. Eu não posso estar me apaixonando por uma vagabunda, pensei comigo mesmo naquele momento.

A olhei perto da janela, olhando para fora, abraçando o próprio corpo e eu via sua aflição, seu sofrimento estava desenhado nas curvas de seu corpo, sua dor exalava no lado de cá, de certa forma eu me senti culpado. Não era mais a Julie ordinária e sem noção que conheci, não era a vadia, vagabunda, mas uma simples menina de coração partido em pedaços, nesse momento era uma mulher frágil e me senti na obrigação de cuida-la.

_ Eu não vou lhe pedir nada em troca, apenas..._ Falei e me falei guardando meus sentimentos.

_ Apenas ia me usar e depois sumir satisfeito?_ falou sem Olhar para mim e a voz funda e triste.

_ Julie...

_ Eu sei que sim, eu reconheço de longe as más intenções, não te julgo!_ Falou e se virou finalmente_ Vai embora por favor, preciso estar sozinha!_ Falou indo até a cama_ Obrigada por me defender, mas por agora eu já não te sirvo pra nada Christian, acredita!_ Falou e se deitou me dando as costas.

Fiquei em silêncio, simplesmente a observando, não tinha coragem de falar o que estava sentindo, não agora, mas tinha muita vontade dela, de senti-la, seus beijos agora eram mais do que necessários para mim.

Andei até a porta e fingi ir embora, apenas abri e voltei a fechar, ela pareceu ter caído nessa, pois logo fungou e percebi que estava chorando. Sua respiração pesada, suas costas subindo e descendo denunciavam seu choro baixo.

_ Eu não vou te deixar, não mesmo!_ Falei baixinho.

Andei até a cama e ela ao sentir afundar se virou, não lhe dei tempo e beijei sua boca rosada, ela entre o choro e surpresa acabou retribuindo e eu a puxei pela cintura, sentei na cama e a coloquei sentada com as pernas de cada lado em meu colo.

_ Eu não posso..._ Sussurrou entre o beijo de olhos fechados e rodando seus braços em meu pescoço.

Encostei nossas testas e limpei suas lágrimas, voltando a beija-la com delicadeza, queria aproveitar cada momento.

_ Me deixa cuidar de você!_ Sussurrei já consumido pelo desejo.

Voltamos a nos beijar com mais voracidade, nossas línguas estavam em plena sincronia, desci os beijos pelo seu pescoço a ouvindo suspirar e baixei as alças do seu vestido, beijando seu ombro até chegar em seus seios desnudos pela ausência de sutiã, ela afundou suas mãos em meu cabelo acariciando e consumida também pelo desejo soltou um gemido após meu chupão em seu mamilo.

A fiz deitar na cama e tirei por completo seu vestido, voltei a beija-la e fui descendo com uma trilha de beijos molhados a vendo se arrepiar toda, quando alcancei sua calcinha, me livrei da mesma e dei um chupão em sua intimidade e ela rebolou contra minha boca.

_ Awnnn... Christian!_ gemeu bem baixinho e gostoso.

Meu membro já estava louco para senti-la. Logo a fiz chegar no ápice e ela mordeu o lábio de forma sensual ainda de olhos fechados.

E No Último Suspiro... 4° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora