Bem Vindas

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POV. Julie

| 9:00hrs da noite

Abri a gaveta e tirei de lá o pacote com o dinheiro que recebi ontem do Christian. Abri o mesmo e quase caí dura no chão com a quantidade, nunca tinha recebido tanto dinheiro a mão, muito pelo contrário, Lutero só me dava cartões de crédito com limites para gastar ou transferia uma pequena quantidade de dinheiro na minha conta, apesar de dar para fazer alguma coisa, sempre achei que fosse pouco, talvez tenha sido mesmo melhor me aliar ao Christian por uns tempos.

Meu celular começou a tocar e quando olhei na tela era o meu tio, suspirei e decidi atender logo.

Ligação on :
( imaginem que estão a falar espanhol só que já traduzido)

_ Querida, como você está?

_ Bem tio, não precisa se preocupar comigo.

_ Eu liguei para o Lutero e ele disse que você desapareceu, não está mais morando na casa dele, por que não me atendeu nos outros dias, onde estás?

_ Tio, eu já falei, eu só fiquei na casa do Lutero por um tempo, o meu emprego de garconete está dando certo que já consegui um AP pequeno para morar!

_ Mas, você só trabalhou por três meses e já juntou tanto dinheiro?

_ Sim, tio confia em mim!

_ Devo confiar mesmo? Lutero me disse que tens andado estranha, Julie, volte para casa dele, sabe que ele nos ajuda bastante, não sejas ingrata, por favor.

_ Tio...

_ Volte, essa cidade é grande, você não pode ficar sozinha, Lutero é como um pai para você e está preocupado, quando eu voltar a ligar para ele quero que esteja do lado dele, entendeu?

_ Mas tio...

_ Entendeu? Ou eu venho te levar de volta para o México.

Ligação off...

Joguei o celular na cama e gritei de raiva, não acredito que o Lutero estava fazendo isso, como também não acredito em como meu tio é tão estúpido a ponto de ter medo dele e dizer que é respeito, por isso ele ainda está onde está.

Tirei algum dinheiro e guardei o pacote de volta, peguei no dinheiro em mãos e guardei na minha carteira, calcei meus saltos e Agarrei na minha bolsa saindo do quarto de hotel, precisava apanhar ar.

[°°°]

O táxi parou em frente ao bar e eu desci pagando em seguida, olhei para frente e estava bem movimentado, andei até lá e o guarda abriu a porta para mim, entrei e o ambiente era único, uma música tocava suave e algumas pessoas dançavam, passei as mesas do centro e me sentei perto da janela enorme olhando a noite no lado de fora, estava bonita.

_ O que vai querer senhorita? _ Perguntou o garçom.

_ Pode ser uma margarita, por favor! _ Falei e ele as sentiu saindo.

Não demorou muito para ele trazer a bebida e eu fiquei apreciando as pessoas enquanto bebia, mas logo fui surpreendida por dois homens, cada um segurou um braço meu e me forçou a se levantar.

E No Último Suspiro... 4° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora