Dilema | jung hoseok

20; liberdade

Hoseok não estava se importando com os amigos no quarto perto. Ele gemia alto, manhoso, gostoso, mordendo o lábio inferior, de rosto franzido segurando meu cabelo enquanto movia minha cabeça, fazendo-me chupar seu membro completamente duro. Eu de quatro na cama, ele de pé já meio suado, olhando nos meus olhos.

— Você gosta tanto de fazer isso, Sheyla. Uh? 

Afastei a boca e lambi a cabecinha.

— Gosto muito — respondi voltando a abocanhar, sedenta. 

— Deixa eu gozar na sua boca, deixa? Melar ela todinha e te ver engolir — o pedido teve efeitos no meu corpo, senti um nó no meu ventre.

Hobi soltou meus cabelos me dando espaço e eu logo abri a boca, colocando a língua para fora do jeito mais erótico que nunca tinha imaginado ser capaz de fazer. Ele fechou a mão em sua base, fazendo lentos movimentos até a ponta. Estava inchado, molhado por minha saliva, deslizando na palma da mão. 

Aumentando  a velocidade da masturbação, trincou os dentes. 

— Ah-ah-ah! 'Tô perto — avisou. Segundos depois ele se realizou, espirrando direto na minha língua e lábios — Caralho, que coisa linda! 

Engoli provando o gosto, limpando meus lábios também, totalmente satisfeita. Ele me puxou para um beijo lento e sensual, segurando meu rosto, descendo a mão livre por minhas costas abaixo, então tocando meu sexo. 

— Quando eu te chupo, fico tão molhada, cariño — gemi contra a boca dele. Os dedos ágeis esfregaram, estimulando minha excitação — Mmmhm.

— É, 'tô sentindo como sua buceta derrete. Está pronta para mim, mas antes preciso colocar minha boca nesse mel todo, porra. Vira essa bunda para mim, vem. 

O fiz e recebi um tapa de cada lado. Para melhorar as sensações para ambos, encostei a lateral do rosto no colchão me empinando toda. Hoseok aproveitou e me pediu para me abrir mais para si. Segurei minhas nádegas afastadas. 

Seus lábios e língua quente em contato direto com o ponto mais sensível do meu corpo. Era surreal como ele me causava um intenso desejo de me entregar. No tempo em que ele me chupava atenciosamente, minha cabeça girava de prazer pensando no quanto eu queria ser dele.

Não era só pelo sexo incrível, mas a presença e energia que emanava, tão pura e boa. Agora sim eu conseguia ter certeza de que Leon nunca fora capaz de me dar amor. Não o que Hobi me mostrava com seu cuidado, respeito, carinho e acolhimento. 

— Ai, amor. Eu vou gozar para você — rebolei esfregando tudo na cara dele.  As chupadinhas molhadas no meu clitóris causaram uma avalanche dentro de mim. Hobi me segurou perto, chupando no momento em que eu alcancei o ápice — Meu Deus do céu! — ofegando, caí de vez na cama, pernas trêmulas e sexo latejando. 

Hoseok desferiu mais tapas na minha bunda.

— Eu disse que pegaria pesado, mas não começamos ainda — deitou-se do meu lado. Deu uma olhada vendo que estava duro de novo — Sobe em cima de mim. 

Ele me ajudou. 

— Já disse que fica ainda mais bonito quando estamos juntos assim? — indaguei colando meu peito no dele — Fazendo amor.

— Então, estamos fazendo amor?

— Com certeza. E temos seus amigos como testemunhas.

Ele riu. Acariciou meu corpo todo, voltando para segurar meu rosto. Mexi o quadril devagar roçando nossos corpos.