01; cinderela

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a jung hoseok fanfiction

A V I S O S;

violência
linguagem imprópria
nudez
sexo explícito
adultério

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dr. jung hoseok

sheyla moore

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sheyla moore

Nova York
뉴욕

MAIS UMA NOITE insuperável, mais uma vez as lágrimas amargas escorriam por meu rosto em abundância. Encolhida no canto do quarto escuro, com os braços ao redor dos joelhos, eu chorava soluçando querendo que aquela dor acabasse. Não conseguia deixar de me sentir culpada, se tudo acontecia era por minha causa. Eu tinha escolhido minha sina.
Por mais que chorasse, no dia seguinte tudo voltava a acontecer no mesmo ciclo que minha vida havia se tornando. Se alguma vez no passado, quando mais nova eu pudesse ter tido uma pequena amostra do que viveria no meu casamento, simplesmente gozaria da idéia. Não acreditaria que me submeteria a uma vida sofrida, medíocre e de aparência.
Agora que chorava sem intervalo, outra vez,  por causa daquele que prometeu me amar e cuidar até o fim de nossas vidas. Ele, o homem que me arrebatou conquistando meu amor para depois me partir ao meio. Dentro de mim já não havia mais perdão e mesmo assim, por que eu não tinha coragem de ir embora?
Meu celular quebrado tocando longe de mim. O ignorei, mas ele não parou continuando a tocar e vibrar. Vencida, engatinhei até o resto do aparelho que funcionava por algum milagre. Sequei o rosto com a manga da blusa voltando para o canto, tendo de forçar o dedo na tela trincada para atender.
— Alô? – digo mais baixo do que pretendia.
— Oi... Sheyla? Amiga? Você está bem?
Ah não...
— Dawon.
— Amiga, você... Está chorando? – havia muito barulho no fundo da ligação. — Eu sei que está! Por que? O que aconteceu? Era para você estar aqui há uma hora atrás. O DJ vai chegar!
Solucei lembrando o que tinha acontecido há exatamente uma hora atrás.
— Dawon... – chorei.
— Sheyla, não fala mais nada. Estou indo pra aí!
— Não! Por favor, não quero que me veja assim.
— Tarde demais. – elevou o tom e  percebi que ela se afastava do barulho alto de pessoas murmurando. — Me dê dez minutos, logo estarei com você.
Fim da ligação.
Merda. Eu não queria que ela me encontrasse naquele cenário. Então tive que usar o que restava de minhas forças para me levantar e cessar o choro. Corri atrás de uma pá e vassoura para recolher os cacos do vaso de flores que fora espatifado. Após me livrar da sujeira entrei no banheiro exageradamente grande acendendo a luz. Encarei o espelho.
Minha maquiagem havia derretido e escorrido por minha face, meu cabelo antes bem arrumado estava desgrenhado na parte traseira. Só me restou remover aquela bagunça. Três lenços demaquilantes depois meu rosto estava totalmente limpo, mas não havia amenizado o inchaço dos olhos. Joguei água fria da torneira enxugando em seguida. Neste momento ouço a campainha tocar.
Respirei fundo tentando manter a calma.
— Não vai chorar perto dela, não vai chorar Sheyla. – falo com meu reflexo. Arrumo o cabelo com as mãos e saio em direção a porta. Passei pelo corredor largo da casa vazia, o eco dos meus passos pelo espaço.
Parando na porta girei a maçaneta pesada, encontrei minha melhor amiga toda produzida parada perto do batente. Seus olhos puxadinhos e preocupados vindo direto pra mim. Jiwoo veio me abraçar.
— Shey... – os braços passando ao meu redor, não consegui conter o choro. — Está tudo bem agora. – afagou minhas costas. — Foi ele, não foi?
— S-sim... – chorei a apertando de volta.
— É sempre ele! – sibilou.—  A peste 'tá' aí?
— Não. – respondi me afastando.
— Vamos entrar então.
Ela me puxou para dentro, seguimos para a suíte. Sentia nojo daquele quarto. Nos sentamos no sofá de dois lugares encostado na parede, Jiwoo de frente para mim segurando minhas mãos.
— Conte-me o que aconteceu, amiga.
— Sabe que odeio te meter nisso.
— Não quero saber se odeia, quero que compartilhe comigo. – olhava em meus olhos. — Respira fundo, me conta.
O fiz. Puxei o ar e soltei duas vezes antes de começar a falar.
— Ele ficou irritado quando disse que iria na sua festa hoje. Disse que eu não tinha nada pra fazer lá porque nós duas já passamos tempo demais juntas. Por este motivo começamos a discutir, eu não quero admitir que ele me controle dessa maneira, mas a pressão que ele faz... Por nada começou a berrar me xingando, dizendo que eu queria sair para procurar outro homem.
— Leon é um lixo!
— Eu sei e só os deuses sabem o quanto me arrependo de ter me casado com ele!  Leon é um canalha machista, me odeio por não fazer nada.
— Ele te fez alguma coisa? – ela procurava vestígios de algo em mim.
— Ele... Ele me empurrou. Quebrou meu celular e o vaso de flores que você me deu semana passada. Me deixou chorando sozinha aqui, disse que volta em três dias e não quer me ver fora de casa quando voltar.
— Desgraçado! Mais uma viagem de negócios? – diz com sarcasmo.
Assenti.
— Ele deveria voltar e não encontrar nada por aqui, muito menos você. – apertei suas mãos. — Ele te faz tão mal, como pode amar um cara assim? A beleza americana dele não vale de nada. Já cansei de falar que se decidir sair desse inferno tem meu apoio.
— Sim, eu sei.
— Me dói te ver sofrer dessa forma. Não merece nada disso.
Lamentei em silêncio. Dawon me abraçou novamente. Não sei o que faria sem o carinho dela, minha grande amiga e parceira. Sempre ao meu lado me apoiando.
— Quer saber? Vamos aproveitar que o monstro não está por perto. Não vai ficar aqui chorando, temos uma festa na minha casa em plena Nova York.
— Amiga...
— Nem tente dizer não, Sheyla. Vai tomar outro banho colocar seu vestido mais curto e vamos curtir essa noite maravilhosa. – abriu seu sorriso largo e de certa forma infantil.
Hesitei. Não precisava me meter em encrenca.
— Vamos. Você vai comigo, vá se livrar dessa cara de choro, amiga. Leon não está aqui e só Deus sabe se ele foi mesmo para uma viagem de trabalho e tem mais; depois de tudo que ele já te fez passar vai querer ficar chorando aqui? Não vou permitir. Levanta essa bunda gorda.
Dawon coloca-se de pé me puxando.
— O que eu faria sem você? – indaguei já convencida. Não ficaria ali chorando. — Me dê alguns minutos.
— É assim que eu gosto garota! Vou pegar algo para você vestir. Vai arrasar hoje. – deu uma piscadela.
[...]
— Tem certeza que ficou bom?
— Está perfeita. – Dawon me arrastava para dentro do seu carro. — Essa cor realça sua pele e não tem como errar num vestido.
Quando saímos da propriedade Dawon ligou o som começando a cantar com a música, foi assim que ela me distraiu aos poucos, afinal era mais uma noite em que ela me salvava do meu pandemônio.
Não demoramos a atravessar os portões da casa, haviam vários carros estacionados na frente da residência e quando ela estacionou perto da entrada notei as luzes roxas piscando pela janela, a música tocando alto.
— O DJ está tocando! – diz quando saímos do carro — A noite será épica.
— Minha nossa, acho que nem no seu aniversário se empenhou tanto. Está tudo muito lindo.
— Espere para ver a decoração. – sorriu sapeca.
Seguimos para dentro e no caminho troquei a aliança de dedo, a colocando no polegar. Passamos pelos corpos dançantes, conhecia algumas das pessoas presentes, ex-alunos da faculdade que Dawon e eu frequentamos. Outros eram colegas em comum e haviam os que eu nunca havia visto. Fomos cumprimentadas, eu sorri sem ter que fingir, sorri de verdade para os demais.
Tinashe “All Hands on Deck” soava dos alto falantes da mesa do DJ, a pista de dança onde antes era a sala de estar. Todos dançavam e com um copo de cerveja na mão cada uma, fomos para o meio. Eu adorava a música, estava tendo a sensação que há tempos não tinha; a da música vibrando por meu corpo todo. A vontade de não ficar parada e os problemas ficando para trás ficando tão pequenos...
Eu dancei. Bebi e dancei mais com Dawon, sozinha e com quem aparecia e puxava para dançar.
— Eu amo te ver assim! – ela me diz mais alto que a música.
— Obrigada por sempre estar do meu lado!
— Vamos beber mais, não precisa ficar agradecendo.
Mais copos de cerveja, misturei também com gin e suco sentindo-me cada vez mais solta e leve, dançando como há temos não fazia e eram tão bom e libertador. Não sentia mais nada do peso que parecia sempre carregar nas costas, só pensava em viver o momento.
Fechei os olhos balançando os cabelos mexendo o quadril no ritmo agora lento. Já começava a suar e quando abri os olhos para as luzes piscantes não encontrei minha amiga. Olhei para os lados tentando achar o rosto familiar, mas nem sinal dela. De copo vazio na mão saí do meio das pessoas dançando. Ainda procurando por ela.
Acabei desistindo.
Tudo perdeu a graça estando sozinha. Decido subir as escadas que tinha o corrimão enfeitado com pequenas luzes. Dawon decidiu dar uma festa em comemoração a sua loja de roupas que fora inaugurada naquela mesma semana. De certo deve ter encontrado alguns de seus colegas, como dona da festa tinha de dar atenção aos convidados.
Andando pelo corredor da casa que poucas vezes fui capaz de frequentar, parei diante uma porta colocando o ouvido sobre a mesma escutando e me afastei rindo notando os gemidos altos vindo de dentro. Ali as luzes do andar de baixo lançavam sombras e eu continuei “zanzando” sem destino. Ainda ouvindo a música tocando, mesmo que em um volume menor.
— Como ela consegue viver nessa casa enorme sozinha? – me perguntei em voz alta.
Parei um momento observando os quadros na parede. Um deles eu sabia que tinha sido pintado por ela quando criança, sabia sobre a estória por trás.
— Está perdida? – uma voz masculina soou no corredor às minhas costas. Me virei a fim de responder.
— Oh... Não. Eu só... – seu rosto longo e formato dos olhos me eram muito familiares. — Estava olhando.
Ele vestia uma camisa cara branca com os primeiros botões abertos, calça preta e tênis brancos. Seu corpo alto e esguio, cabelos lisos partidos na testa. Tinha um copo de bebida na mão e outra mão no bolso frontal da calça. Nunca o vira pessoalmente, mas sabia quem ele era.
— Entendi. – os olhos me fitando de cima a baixo, ele deu um gole na bebida.
— Já vou voltar lá pra baixo.
— Ei, relaxa. Pode olhar a vontade, só achei estanho uma mulher como você sozinha na festa. Veio sozinha?
— Não. Vim com uma amiga. – digo colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— E ela te deixou?
— Sim. – dei de ombros.
— Então que sorte a minha.
Ergui uma sobrancelha. Ele se aproximou sem tirar os olhos de cima de mim, senti a fragrância do seu perfume no ar. Leve, porém marcante.
— Sorte? Por que?
Seus lábios em formato de coração se esticaram no canto, num sorriso sem mostrar os dentes. Dawon podia ter me dito que seu irmão parecia um ator de TV ou modelo. Além da semelhança inegável entre ambos, o conhecia, mas ele não a mim.
— Estou me considerando sortudo por ter a oportunidade de ficar a sós com você. – disse. Ah, e sabia flertar.
— Falando assim faz parecer que esperou tempo demais.
— Na verdade foi o tempo de você subir até aqui. Te vi de longe.
— E me seguiu?
— Falando assim me faz parecer alguém mau intencionado.
— Mas você tem intenções? – disparei. O álcool na minha mente com certeza estava contribuindo para que eu entrasse no joguinho dele.
Tombou a cabeça de lado levemente. O cara era lindo demais.
— Sendo sincero... Algumas.
— Olha, sua sinceridade é admirável. Mas não tenho interesse.
Avancei para passar pelo homem, mas o mesmo entrou na minha frente.
— O jeito que me olhou diz o contrário.
Agora de perto ele fez meu coração acelerar.
— É assim que caça garotas em festas?
— Não diga isso, não estou caçando. Você chamou minha atenção logo que bati os olhos. Gosto de ir direto ao ponto, isso quer dizer que se neste momento não está com vontade de me deixar te beijar, pode seguir seu caminho voltando lá pra baixo.
— E se eu quiser deixar você me beijar?
Cala essa boca Sheyla!
No que eu estava pensando?
Apesar de tudo era uma mulher casada que havia praticamente fugido de casa e colocado a aliança no dedo errado por raiva. Em dois anos de casamento nunca tinha chegado tão perto da infidelidade.
Só que agora ela tinha um rosto e um corpinho bonito. Sem contar o sorriso cafajeste e perfeito. Mais um passo dado por ele e apenas um fio de vento nos separava. Há tanto tempo que nenhum outro homem me olhava tão fundo nos olhos com admiração.
— Se me deixar, posso prometer que não se arrependerá. – segurou a lateral do meu rosto.
Eu queria. Queria muito e ele ser irmão da minha amiga não pareceu um empecilho.  Fiquei ali dando espaço para que seus lábios tocassem os meus sutilmente, ele estava testando o terreno, mas não hesitando.
Meu coração deu um salto no peito acelerando como nunca. Talvez fosse pela circunstância; a primeira traição e senti como se fosse tão certo! A outra mão livre pegando minha cintura puxando-me perto. O calor que emanava do seu corpo era tão convidativo quanto a língua quente adentrando meus lábios. Suave, macio e profundo o beijo se tornava.
Mordi o lábio dele puxando lentamente, me afastando para olhá-lo.
— Que boca gostosa... – sussurrou com o hálito fresco. — Como se chama?
— Sheyla.
— Hm, combina com você.
— Meu Deus... – balancei a cabeça negando. — O que estamos fazendo aqui? Você só me viu e veio atrás de mim e agora estamos nos beijando?
— Isso se chama atração instantânea. – tocou a ponta do meu nariz com o dele. — Acontece raramente.
Eu ri nasalado.
— “Atração instantânea”, parece nome de filme ruim.
— Bom, nos filmes ruins esse tipo de coisa da certo. – afagou minha bochecha.
Peguei o copo de bebida na sua mão virando o resto, soltando no chão em seguida.
— Eu não quero pensar muito mais. Tive um dia ruim e queria me embebedar até apagar. Porém falta muito por minha resistência ao álcool.
— Então o que quer fazer agora, Sheyla?
Passei a língua nos lábios.
— Na verdade, eu quero saber o que pode fazer por mim? – observei cada traço em sua face e nunca havia visto nada tão bonito.
— Se me permitir posso te proporcionar um efeito melhor que a bebida faria.
Contra a parede voltamos a nos beijar intensamente, minhas mãos foram para o cabelo macios e seu cheiro adocicado inebriante só me fez querer mais. Não pensei em nada quando sua boca desceu por meu pescoço e a mão pegou uma perna minha a prendendo no quadril.
Nossa diferença de altura não atrapalhou de sentir a dureza crescendo dentro da calça. A língua explorando minha boca mais toda a excitação que havia entre nós dois, em nós dois me deixou molhada. Absurdamente molhada, minha calcinha ensopada. Me mexi contra ele querendo todo contato possível, erguendo mais a perna para se encaixar no meu centro.
Muito duro. Eu queria todinho para mim.
— Posso te tocar? – sussurrou meio ao beijo.
— Por favor...
Dedos longos alcançaram minha calcinha, eu gemi desesperada agarrando o pescoço alheio.
— Sem enrolar, me toca.
— Seu desejo é uma ordem. – afastou o tecido fino esfregando os dedos por toda minha vagina — Minha nossa... – suspirou — Está derretendo. Estou louco pra meter dentro, mas não tenho camisinha aqui.
— Tudo bem... Não há riscos. – digo e ele demorou alguns segundos para entender.
— Então eu posso?...
Assenti.
Ele desfez o cinto de couro abrindo a calça, abaixando junto a cueca, vi o pau saltar para fora de tão duro.
— Porra, você é lindo.
— Gostou?
— Muito.
Me soltei dele me abaixando contra parede, olhando de perto vendo a cabecinha rosada molhada. Sem hesitar o tomei na mão ouvindo ele arfar.
— Não precisa fazer isso...
— Eu quero.
Boquete... Há quanto tempo não fazia um? Meu marido depois de um tempo não me permitia mais o tocar de tal forma, mas naquele momento me encontrava feliz em poder fazê-lo. O levei a boca, amando a sensação principalmente os gemidos e as puxadas de ar entre os dentes.
Ele segurou meus cabelos movendo o quadril para frente enterrando até onde via que eu aguentava. Me apoiava em suas pernas para ter equilíbrio.
— Mmm... Que boquinha gostosa.
Seu pênis estava coberto por minha saliva, deslizando deliciosamente por minha língua. As veias pulsantes eu sentia, ergui o olhar encontrando o seu diminuído. Pendeu a cabeça para o lado inflando as narinas, sua respiração pesada.
— Para... Para... Ah, preciso te comer. Agora, vem. Ergue esse vestido e se apoie na parede. – me ajudou a levantar e me posicionar. Beijou meu pescoço com pressa erguendo meu vestido, nos fazendo rir pela situação. — Calcinha bonita, mas não precisa dela. – deslizou o pequeno pedaço de pano pelas minhas pernas, dando um beijinho nas minhas nádegas.
Afastei as pernas empinando bem para ele com as mãos espalmadas na parede. Beijos foram espalhados por meus ombros, pescoço até a boca. Quando encostou o pau em minhas carnes eu senti meu corpo estremecer se arrepiando. Aos poucos ele afundou-se  me abrindo sem dificuldade.
— Ahh... Hmmm... – gemi arrastado fechado os oljos.
— Oh... Oh, apertada.
Rebolei e ele gemeu segurando meu quadril iniciando tudo. O quadril batendo contra minha bunda com força, as estocadas rápidas por pura necessidade.
— Porra garota, você é muito gostosa! – disse entre os dentes. Seu rosto perto do meu, lhe beijei a boca de forma desajeitada, enfiando a língua de forma erótica.
— E s-se alguém pega a gente aqui?
— Essa pessoa terá um show.
O jeito que ele se movia me deixava louca, tão perto!
— Já vai gozar, uh? Eu adoro uma bocetinha quentinha e bem molhada. – agarrei seus cabelos com a mão para trás. Ele apertou meus peitos com vontade.
— Vai me fazer gozar...
Tudo ficou mais intenso, ele metia em busca de libertação. Meu corpo se aqueceu por dentro e meu ventre se contraiu assim como minhas paredes internas. Um prazer intenso, eu finalmente estava tendo um orgasmo. Arranhei a parede soltando um som esganiçado e manhoso, trincando os dentes sentindo as pernas vacilando, mas ele me segurou.
— Ah, que delícia você gozando no meu pau nesse corredor, no meio da festa. Mmm...
Retirou-se de dentro gozando em cima da minha bunda, escorrendo quente.
— Me desculpe por isso.
— Não tem problema-
O som de tecido rasgando me interrompeu.
— Quis dizer por isso. – me limpou com o pedaço do meu vestido.
— Rasgou meu vestido? – me virei para ele arrumando a roupa.
— Foi só um pedacinho, mas posso te dar outro. – sorriu.
— Não se incomode. – passei os dedos entre os cabelos os arrumando também.
— Como eu faço para te encontrar de novo?
Arregalei os olhos.
— Você não pode.
— Por que? – indagou se abaixando para pegar minha calcinha no chão.
— É-é melhor não... Uh, eu preciso ir. Pode devolver por favor?
Ele negou.
— Não. Vou manter de lembrança. – guardou a calcinha no bolso. — Aliás, me chamo Hoseok.
Jung Hoseok. Pensei.
— Hoseok... – avancei lhe dando um selinho rápido. — Obrigada por hoje.
Com isso lhe dei as costas caminhando rapidamente para o primeiro andar, onde a festa ainda rolava. Desci as escadas sentindo a pequena camada de suor sobre minha pele. Ainda era difícil acreditar que havia traído Leon, meu marido.
— Sheyla! Onde você estava? – Dawon.
— Meu Deus, foi você quem desapareceu.
— Oh, me desculpa. Foi o Kris... Ele me arrastou para longe. – Kris era o ex-namorado por quem Dawon ainda era apaixonada. — Que merda aconteceu na sua roupa?
— Ah... Er... meu vestido prendeu na quina da mesa daí puxei e...
Ela rolou os olhos.
— Você é uma desastrada. – riu.
— Pois é. Amiga, preciso ir pra casa. – digo.
— Por que? nós curtimos tão pouco juntas. – fez bico.
— Eu gostei, foi muito bom e pude me distrair. Mas quero aproveitar para ficar sozinha, entende?
— Sim. Tudo que eu quero é que tire aquela me traste da sua vida. Isso  não é amor. – pegou minha mão — Eu te levo de volta para casa.
Assenti.
— Muito obrigada.
(...)

Liguei a água do chuveiro entrando debaixo. O cheiro gostoso de Hoseok impregnado na minha pele. Lavei os meus cabelos recordando as sensações maravilhosas que senti estando nos braços dele.
Jung Hoseok era o único irmão de Dawon. Nunca nos conhecemos pessoalmente, o vi por fotos que minha amiga já havia mostrado. Ele não tinha ideia de quem eu era. Dawon sempre falava que estava sempre envolvido com o trabalho e eles nem sequer tinham momentos juntos. E agora eu tinha trepado com ele no corredor da casa dela sem ela ter noção de nada.
Quando me deixou em casa eu não tive coragem de contar pelo medo da reação dela. Mas as chances de encontrá-lo novamente eram quase zero, já que o cara vivia ocupado.
Me senti feito a cinderela, mas ao invés do sapatinho de cristal, havia deixado minha calcinha Victoria Secrets para trás.

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(N/A) Espero que tenham gostado desse primeiro capítulo. Farei o possível para trazer o próximo o mais breve para que não tenham que esperar demais, porém se caso acontecer peço desculpas antecipadamente.

Creio que o tema abordado nesta estória pode servir de gatilho para alguns leitores, então peço para que leiam com cautela e se lhes causar algum tipo de incômodo interrompa a leitura imediatamente! Obrigada.

A partir daqui daremos incio a mais uma aventura criada com muito amor e será também desenvolvida da mesma forma. Quero contar com o engajamento de todos que se sentirem representados ou envolvidos com este projeto. Comentem, compartilhem, leiam e releiam novamente.

Dessa vez vou dedicar está estória a todas as amadas leitoras que sempre me dão força e carinho mesmo que através das telas 💜 Obrigada, vocês são tudo pra mim.










Dilema | jung hoseok Onde histórias criam vida. Descubra agora