Ola meninas, como vão?? Gostaria de agradecer a todos os comentários deixados para a minha pessoa. Desculpem pela demora, estava sem pc, pq deu pau, mas aqui estou. Espero que gostem
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[RECAPITULANDO]
Desconcertado, afastou-se dele e foi para a cabeceira da cama, inclinou-se e beijou a testa da filha. Jane dormia profundamente, sem se mexer. E o coração de Darcy se apertou ao olhar para rosto pálido, de cabelo cacheado e sardas espalhadas pelo nariz. Igual a Georgiana.
Lizzie se endireitou, os olhos úmidos e o maxilar tenso.
— Vamos. A versão do passado de mim pode aparecer a qualquer momento. Fitz, me ajude... — Colocou os braços em volta da cintura dele, se segurando para não cair. — Leve-me para meu... seu... nosso quarto. Ninguém nos incomodará lá e assim poderemos planejar nosso próximo passo.
Ele concordou e a ajudou a atravessar o corredor.
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Georgiana esperou até que fosse tarde o suficiente para que todos estivessem dormindo. E então voltou para a casa. Tinha muitas vantagens e passara a maior parte do tempo enumerando-as, uma por uma, para aumentar sua autoconfiança. Uma era que ela era muito mais esperta do que qualquer um naquele século. Nada de que se orgulhar, apenas veio de uma época mais desenvolvida. Então tinha obrigação de levar a melhor sobre qualquer um deles, principalmente Eli e Crhistian Gardiner. Esse pensamento a fez sorrir. Imagine levar a melhor sobre dois gênios.
Outra vantagem é que conhecia a casa como a palma da mão. Ela a tinha explorado em cada detalhe desde que se mudaram para lá. E sabia como entrar, mesmo se estivesse trancada. E também sabia qual era o quarto de Jane. E tinha sua caneta-lanterna. Perfeito. A quarta vantagem era que ninguém a esperava. Então tinha o elemento surpresa ao seu lado.
Por outro lado, também tinha desvantagens, uma delas era que o remédio precisava ser tomado por vários dias, de quatro em quatro horas. Se desse uma dose a Jane agora, e depois não desse a próxima, todo o tratamento teria de ser reiniciado, e só tinha comprimidos para fazer isso uma vez. Assim não poderia deixar Jane na casa. Tinha de tirá-la de lá. E esta noite.
Georgiana planejou durante algumas horas. Então juntou toda sua coragem e saiu do estábulo na ponta dos pés, voltando para a estrada deserta.
A estrada estava pior do que nunca. Nem sinal de pavimentação, nem cascalho. Apenas terra batida. Não era ampla o suficiente para dois carros passarem em segurança e só tinha uma placa, pelo que podia ver. Uma tábua presa a um poste. Alguém pintara a palavra Pemberly ali. Georgiana manteve seu ritmo. Pensou que se apertasse os olhos até que sua visão ficasse fora de foco, e não prestasse muita atenção aos detalhes, seria como estar de volta em casa. Só que... não era. Até o ar parecia diferente.
Georgiana ouviu um estrondo e ficou tensa. Depois acelerou e se jogou no matagal que contornava a estrada, se agachando para observar a estrada iluminada pela lua.
O barulho aumentou e, então, o que o provocava apareceu. Um cavalo, usando antolhos e várias correias. Um cavalo grande e preto, puxando uma charrete oscilante e indo em direção a Pemberly. Georgiana balançou a cabeça pensando enquanto as rodas de madeira giravam e chiavam. O assento dentro da charrete parecia de veludo marrom, com pequenos botões em cima. Havia um homem e uma senhora sentados ali, ela usando vestido listado e um chapéu que quase fez Georgiana rir. Assim como o bigode longo e retorcido do homem, que tinha tanta cera que até brilhava com o reflexo da lua. Seu chapéu-coco era quase tão engraçado.
Georgiana afastou o sorriso e balançou a cabeça. Realmente viajara dois séculos no tempo, não viajara? Puxa! Era inacreditável, mas conseguira.
E agora tinha de fazer algo ainda mais difícil. Salvar uma menina que não tinha esperanças, a não ser ela.
Diferente de Lizzie, Georgiana não sofrerá nenhum efeito colateral ao passar pelo portal. Tivera apenas uma leve dor de cabeça que durou umas duas horas, nada mais.
Sentia-se bem agora. Então quando a charrete passou, voltou à estrada, e foi em direção a casa, mais rápido desta vez. Estava ficando apreensiva e queria acabar logo com isso. Só tinha uma luz acesa, e sabia bem demais que era a do quarto de Jane. Deu uma volta na casa, o mais silenciosamente que pôde, olhou ao redor, e então passou pelo alçapão da porta que dava no porão. Essa porta não existia mais, porém, tinha uma outra porta no seu tempo que o pai mantinha trancada com cadeado, mas parecia que os cadeados não eram tão necessários no passado. A porta abriu ruidosamente, fazendo Georgiana trincar os dentes. Então mergulhou para dentro, abaixando a portinhola e pegando sua caneta-lanterna.
Não tinha intenção de perder tempo olhando à sua volta. O lugar era arrepiante mesmo. Escuro e inacabado, chão sujo em vez do cimento ao qual estava acostumada. Nenhuma luz. Nenhuma lavadora ou secadora no canto. Nenhuma caixa de metal para manter o local aquecido. Tinha uma coisa de metal enorme e pesada, com um brilho vermelho alaranjado saindo de cada uma das muitas fendas. E uma pilha de algo que parecia carvão ao lado.
Acendendo a lanterna à sua frente, Georgiana foi para as escadas e subiu na ponta dos pés. A porta no topo tinha uma lingueta para trancar. Quer dizer, tinha na sua época. Esperava que fosse assim, mas sabia que a conseguiria abrir. Uma vez, quando brincava de esconde-esconde com alguns amigos, conseguiu. Quando chegou ao topo das escadas, parou, mas não escutou ninguém. Então tirou o cartão da biblioteca do bolso e passou pelo espaço entre a porta e a moldura. Lentamente subiu o cartão e logo sentiu a resistência da lingueta. Levantou-a, mexeu o cartão e sorriu. Então virou a maçaneta e abriu a porta.
A cozinha estava escura como breu. Ainda bem que conhecia o caminho. Deslizou para dentro, desligou a caneta-lanterna e a colocou de volta no bolso. Passou pela sala de jantar, chegando à sala de estar, onde começou a andar ainda mais devagar ao se aproximar das escadas. Pensou ouvir alguém se mexer lá em cima, mas quando ficou parada e quieta, decidiu que era apenas imaginação.
Silenciosamente, subiu as escadas e foi em direção ao quarto de Jane. Mas então congelou ao ouvir vozes vindo de lá. E depois passos. Georgiana quase desmaiou de medo. Deslizou pelo corredor e entrou no armário.
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Espero que tenham gostado do capítulo.
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Até como Últimas Consequências (Fanfic of Orgulho e Preconceito)
FanfictionLizzie chega até Fiztwilliam Darcy vindo sem saber de onde nem quem era. Mas Georgiana, a filha pequena de Darcy, logo resolve a situação: a escolhe para ser a mãe que sempre desejou! Até mesmo Darcy não podia negar que Lizzie era estranhamente fam...