Olaaa, consegui arrumar os capítulos que tinha repetido, agora estão certinho.
« (''•.¸•♥ (''•.¸♥ ¸.•'')♥• ¸.•'') »
Decidindo que já havia ficado tempo demais deitada perdida em pensamentos, levantou-se e pôs-se a planejar o que faria naquele dia.
Ela e Darcy quase não se falaram e procuraram evitar ficar sozinhos no mesmo aposento mais do que o necessário, pois todas as vezes que ela o pegava a observando, percebia algo mais em seu olhar que a deixava com as pernas bambas, e como sabia que não tinha muita experiência com o sexo oposto, não sabia o que faria a respeito.
Tirando aquela preocupação da cabeça, resolveu que depois que terminasse as tarefas de casa, voltaria à pesquisa.
Muitas horas depois, Lizzie parou o que estava fazendo e esticou as costas, pois estava sentindo um pouco de dor, aliás, o corpo todo pedia um pouco de descanso. Talvez um banho quente a ajudaria relaxar o corpo dolorido.
Darcy arrumara uma cama para ela dormir. Ainda não a aproveitara, embora cada músculo de seu corpo implorasse por isso. Tinha quase certeza de que estava com febre. Às vezes, sentia-se lenta e grogue. Mas em outros, sentia-se perfeita. Os sintomas não pareciam estar diminuindo como esperara. Tinha esperanças de que as pesquisas que estava fazendo, enquanto esperava o aparelho recarregar, lhe trariam as respostas para evitar que esse tipo de doença o acometesse na viagem de volta.
O aparelho. Estava na mesa de Georgiana ao lado do computador, e Lizzie o pegou e colocou na palma da mão. Era difícil acreditar que algo tão pequeno pudesse significar a diferença entre a vida e a morte de sua filha. Mas ainda não estava carregando, mas tinha certeza que dentro de alguns dias ele voltaria a carregar. Talvez até lá já tivesse até potência para abrir o portal, mas como não estava com força total, teria algo diferente esperando-o do outro lado. Poderia voltar mais do que pretendia, o que não seria tão terrível. E também poderia não voltar tempo suficiente. E isso seria um desastre. Nunca arriscaria. De qualquer forma, ainda não tinha o remédio. Mais alguns dias. O aparelho estaria com potência máxima, e isso a mandaria de volta para o momento exato do qual viera. E salvaria a vida de Jane.
Estava feliz por não ter a viagem no tempo afetado sua inteligência. Aprendera as lições sobre computador com Georgiana bem rápido, e passara metade da noite "inserindo dados", como a menina chamou, transferindo todas as suas anotações e cálculos para o computador. Com a ajuda de Georgiana, entrara em contato com um físico de Londres e fizera o download de um programa que habilitava o computador a fazer as tarefas que precisava. Era absolutamente incrível.
Quase terminara de colocar suas anotações nessa máquina. Georgiana já caíra no sono em sua cama. Lizzie se sentia mal por estar com a luz acesa e clicando nas teclas enquanto a criança tentava dormir. Em todo caso, estava na hora de um intervalo. Seus olhos estavam começando a ficar vidrados.
Foi até a cama, inclinou-se e gentilmente passou os braços por debaixo da menina adormecida. Quando a pegou, lembrou-se de Jane, tão fraca que mal conseguia sair da cama sem a ajuda de Lizzie. Comparando, Georgiana era pesada, e a diferença de idade não era a única responsável por isso, o que Lizzie sabia bem demais.
Olhou para o rosto sardento e os loiros de Georgiana. E seu coração se apertou. Abaixando a cabeça, beijou a testa da menina. Lizzie se perguntava se a mãe de Georgiana estava realmente morta, ou se simplesmente abandonara a filha como George abandonara Jane. Se fizera isso, pensou Lizzie cruelmente, era uma idiota. Ter uma filha como Georgiana e um homem como Fitz... Qualquer mulher lutaria para ter isso. Não fugiria.
Foi para o corredor, carregando Georgiana para o quarto de hóspedes que Darcy preparara, e a deitou na cama. Dormiria melhor aqui, sem a luz e os clique das teclas. Cobriu Georgiana, e a menina se agitou, abriu os olhos e fitou Lizzie.
— Eu gostaria — disse ela com a voz sonolenta — de ter uma mãe como você.
Lizzie lutou contra as inexplicáveis lágrimas que surgiram em seus olhos.
— Se eu pudesse, faria de você minha filha.
Georgiana sorriu e caiu em sono profundo. Mas Lizzie continuou lá, parada, chocada pelas palavras que acabara de pronunciar.
Fazer de Georgiana uma filha sua? E Darcy também? Senhor, que tipo de ideia boba era essa?
Por um instante apenas, o pensamento lhe ocorreu e agora não conseguia tirá-lo da cabeça. O pensamento de que poderia levá-los com ela quando abrisse o portal. Fazer sua filha ficar boa e dar-lhe o pai que desejava. E uma irmã mais velha. Que poderia ficar com Darcy, aquela mistura incrível de homem moderno e menino antiquado, fazê-lo parte de sua vida, para sempre...
Ridículo. Além de não ter lugar para um homem em sua vida, não tinha ilusões de que Darcy concordaria com isso. Deixar as conveniências modernas, microondas, carro? Afastar Georgiana do computador e dos jogos de videogame? Metade do que a menina aprendera nem existia na época de Lizzie. Não, era um capricho tolo que ficaria melhor se esquecido. Tinha sua filha e seu trabalho. E era tudo do que precisava. Tudo de que sempre precisara.
Como ela se sentia um pouco quente, aproveitou que estava ali, apanhou um vestido azul manga curta do closet, um conjunto de roupas íntimas. Queria ver como elas ficariam depois que tomasse um banho.
« (''•.¸•♥ (''•.¸♥ ¸.•'')♥• ¸.•'') »
E ai o que acharam?? Por gentileza nos digam o que acham, não vai custar nada e me fará muito feliz.
Lembre-se: se cuidem.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Até como Últimas Consequências (Fanfic of Orgulho e Preconceito)
FanfictionLizzie chega até Fiztwilliam Darcy vindo sem saber de onde nem quem era. Mas Georgiana, a filha pequena de Darcy, logo resolve a situação: a escolhe para ser a mãe que sempre desejou! Até mesmo Darcy não podia negar que Lizzie era estranhamente fam...