Olá, como vcs estão? Desculpem a demora, mas aqui estou eu.
Obrigada a todas as mensagens deixadas. Espero que gostem do capítulo e por favor não esqueçam de comentá-lo.
Até mais.
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[RECAPITULANDO]
Uma luz ofuscante fez uma fenda na noite, e Lizzie correu para a porta, empurrando o homem para o lado enquanto saía para a chuva. Fitz correu para fora ao lado dela e seguiu seu olhar para o velho estábulo, a uns cinco quilômetros dali. Enquanto olhava, pequenas línguas de fogo começaram a lamber o céu escuro vindas do telhado do estábulo.
— Jane! — disse ela, soluçando. — Senhor, não leve meu bebê!
A calma de Lizzie tinha acabado. Não podia mais manter a máscara no lugar. Seu grito agudo cortou a noite e ela caiu de joelhos na chuva, sem perceber o frio ou a poça em que ajoelhava.
— Senhor, não... — murmurou Fitz.
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O sangue de Darcy congelou quando percebeu que o estábulo distante era o mesmo que Lizzie falara. De acordo com a história que contara, ele seria arruinado pelo fogo rapidamente. Pela aparência velha e seca que a madeira da construção parecia ter quando Lizzie apontou mais cedo, podia entender o porquê. E neste momento, sua filha e a de Lizzie poderiam estar dentro do estábulo. Talvez dormindo. Inconscientes do perigo. Caindo na armadilha.
Ele só conseguia ficar ali, parado embaixo da chuva forte, impotente, observando, enquanto Lizzie se levantou pegava as rédeas do cavalo completamente molhada e subia nas costas do animal. Chutou o cavalo para que começasse a galopar, quase jogando uma charrete para fora da estrada estreita ao passar. Então desapareceu na escuridão da noite tempestuosa.
A charrete parou e um homem desceu, virando a cabeça na direção que Lizzie tomara, se apressando para chegar perto de Jane. Ele quase foi derrubado pela urgência dos homens que saíam da casa ao perceberem o que estava acontecendo. Homens montavam em seus cavalos, e o som do galope rivalizava com o da tempestade que caía.
— O que está acontecendo? — perguntou o homem. E como Darcy não respondesse, ele segurou seus ombros e o sacudiu levemente. O som do tropel foi diminuindo lentamente, até se perder no uivo do vento e no ronco interminável dos trovões. — Eu perguntei o que está acontecendo? A cidade inteira está alvoroçada. Dizem que a menina desapareceu e... — Ele parou, fechou os olhos e mordeu o lábio.
E pela primeira vez, Darcy olhou para ele. Os cabelos louros escuros caíam molhados em volta do rosto por debaixo do capuz da capa azul-escuro que usava. Tinha presença. E estava realmente muito assustado. Mas tentava esconder. Instintivamente soube quem era aquele homem na sua frente.
— Você é ele, não é? — perguntou Darcy. — Você é aquele que...
Os olhos do homem se arregalaram e os lábios se abriram deixando escapar um grito sufocado.
— Eu... Não tenho ideia de quem você está falando. Sou apenas um vizinho preocupado. — Baixou os olhos e percebeu as roupas de Fitz. — E quem é você?
Darcy balançou a cabeça. Céus, não se admirava por Lizzie ter se apaixonado por um homem tão apessoado. Tinha um rosto marcante. Lábios finos e grandes olhos azuis que eram capazes de engolir uma pessoa inteira. Uma parte dele se ressentia por saber que este homem fizera Lizzie sofrer e abandonara a própria filha. Outra parte sentia um ciúme insano, a ponto de se segurar para não virar um soco bem nos meios dos dentes. Este homem tivera o coração de Lizzie nas mãos. Ela o amara. Talvez, bem lá no fundo, ainda ame. Darcy vinha tentando não pensar muito nessa suspeita, mas ela invadira sua mente agora. Ele a amava. Ele a fizera sofrer. Ela nunca mais se permitiu amar de novo. Era possível que o motivo fosse porque nunca superara esse amor.
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Até como Últimas Consequências (Fanfic of Orgulho e Preconceito)
FanficLizzie chega até Fiztwilliam Darcy vindo sem saber de onde nem quem era. Mas Georgiana, a filha pequena de Darcy, logo resolve a situação: a escolhe para ser a mãe que sempre desejou! Até mesmo Darcy não podia negar que Lizzie era estranhamente fam...