Olá pessoas, aqui estou eu com mais um capítulo para vcs. Gostaria de pedir como eu sempre peço em todos os capítulos que por gentileza deixem um recado para a minha pessoa, pois vai me deixar bem feliz.
Espero que gostem do capítulo de hj
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Lizzie refletia que ele talvez fosse o homem mais generoso que já conhecera. Ele sugerira que ela devia descansar e expressara preocupação com a saúde dela antes de se recolher. Verdade seja dita, estava mais do que apenas um pouco preocupada consigo mesma. Aquele lapso de memória... E essa fraqueza incessante, e a vertigem recorrente. Passar pelo portal lhe causara alguma alteração física, e ainda não tinha certeza da extensão do dano. Pegara no sono instantaneamente e só acordou agora, com o sol já nascido. E ainda se sentia exausta e doente. A cabeça doía. Mas não tinha tempo a perder deitada, esperando melhorar. Pelo que sabia, devia piorar, e não melhorar. Decidiu que seria melhor trabalhar imediatamente.
Trabalhar? Mas que trabalho? O que poderia fazer?
Nada, a não ser esperar. Não poderia voltar para sua época até que o aparelho fosse recarregado. Então ficaria aqui por alguns dias, incapaz de fazer algo pela filha.
Não era motivo para perder as esperanças, apenas um imprevisto. Esperaria e depois voltaria para o momento exato do qual viera. A saúde de Jane não teria tempo de piorar. E de lá, Lizzie simplesmente recomeçaria. Faria alguns ajustes e tentaria de novo. Enquanto isso havia muito pouco que pudesse fazer. Parecia que sua tarefa principal seria provar a Darcy quem ela era, convencê-lo a deixá-la ficar, visto que não tinha outro lugar.
Isso. Teria de convencer Darcy a deixá-la ficar. Felizmente, pensou, tinha que bolar algum plano para tentar influenciá-lo. Imaginou se conseguiria reunir charme suficiente para dominá-lo. Teria de tentar. Havia mais em jogo do que uma conquista. Havia Jane. Jane estava a salvo... Por enquanto. Então Lizzie estava livre para lidar com o problema que tinha em mãos.
Tudo ali estava diferentes, a começar por aqueles objetos estranhos por toda parte. Teria que perguntar a Georgiana o que eram aquilo e para que servia, e ficou se perguntando oque encontraria no banheiro se e se ele estava no mesmo lugar. Olhou para seu vestido totalmente sujo e amarrotado. Primeiro tomaria um banho e trocaria de roupa. Sua bolsa ainda estava no chão, onde a jogara assim que chegou. Então, pelo menos, tinha as anotações mais recentes, que rasgara do diário para o caso de precisar delas, algumas ferramentas básicas, uma muda de roupa e alguns artigos de toalete. Carregou esses últimos consigo até o banheiro, e depois pensou nas maravilhas que encontraria lá. O único problema seria se livrar do espartilho e como faria para conseguir água quente.
Primeiro, perguntou-se como se viraria sem vela ou lampião. Mas depois lembrou daquela luz potente que viu pendurado no teto, que era chamado de luz elétrica no quarto de Jane... Quer dizer... De Georgiana, e procurou o local na parede perto da porta onde o dispositivo deveria estar. Encontrou o interruptor, moveu-o, e o banheiro se encheu de luz. Lizzie ficou surpresa com o que viu e explorou mais.
A banheira era enorme, com tubos fixados nela. Havia uma torneira com dois registros, objeto que não existia em sua época. Ao girar os registros, ficou admirada em comprovar que água quente e fria correu para dentro dela com um simples toque. Ainda mais avançado do que seu própria água quente teria que ser trazido em um balde. A julgar pelo ímpeto com que a água saía dos tubos, sabia que tinha de ter uma força por trás disso, que não era a mera gravidade. A pia também estava limpa e cheia d'água. Ar quente saía de um registro na parte baixa da parede. Não cheirava à fumaça de madeira. Alguma outra coisa estava esquentando a água e a casa. A essência básica do dia-a-dia mudara drasticamente.
Encheu a banheira e levou um bom tempo lutando contra o espartilho e depois de uma pequena busca, como não encontrou nada para colocar na banheira, pegou o sabonete e o colocou na água e ficou lá deitada por um longo tempo, enquanto tentava imaginar que outros avanços descobriria nessa nova era. As pessoas ainda continuariam andando de carruagem ou teriam inventado algo melhor? Teria essa nova geração da humanidade se livrado das doenças? Teriam conseguido a paz mundial? E esse homem, Darcy, dono de uma casa cheia de maravilhas modernas e criando uma filha sozinho. Seria isso comum hoje? Lizzie franziu a testa ao pensar nisso. Alguma coisa dizia a Lizzie que nada nele era comum.
Beijara-o. É verdade que estava delirando quando fez isso, mas não tanto que não conseguisse lembrar de cada instante do beijo. E a resposta sonolenta. A respiração suave em sua boca, às mãos espalmadas em seus ombros. Ele atiçara um fogo que há muito não sentia. Talvez nunca. Houvera paixão entre ela e George, mas suspeitava estar baseada mais em sua juventude e energia do que em qualquer outra coisa. Tinham pouco em comum. E, mais tarde, ela percebeu que não passara de uma mera diversão para ele. George não dava a mínima para ela, que era uma jovem de apenas dezessete anos, tinha pouquíssimo dinheiro e poucas perspectivas. Apesar de ser uma pessoa sonhadora, não foi suficiente para ele. Ficou sabendo depois que ele era casado com uma mulher rica, tinha uma posição social notória, e não podia colocar tudo em risco admitindo seus frequentes casos com mulheres mais novas e tolas. Muito menos admitir que acabaria tendo uma filha com uma delas.
Quando descobriu que estava grávida, Lizzie foi expulsa de casa do bairro pobre em que vivia e obrigada a se mudar para o interior, morar junto com os seus tios, mas não sem antes avisar George sobre a sua gravidez. Ele foi violento com ela e a avisou que se ela abrisse a boca sobre a criança bastarda, já que não tinha dinheiro ele prometera que ela estaria arruinada socialmente se abrisse a boca sobre o pai da criança. Nunca mais quis ver a criança nem a mãe de novo.
Lizzie refletia que fora o melhor aprendizado que tivera. Ah, aprendera tudo sobre os homens. Eram criaturas práticas. Nenhum homem se interessaria por uma mulher que não fosse rica, principalmente se fosse menos rica do que ele. Os interesses de George mudaram recentemente. Sem dúvida, devido ao fato da esposa rica ter morrido e deixado a maior parte de sua fortuna para um sobrinho. E nos anos entre esses acontecimentos, apesar de não ter ficado rica Lizzie adquiriu sua própria posição social. Mas não estava mais interessada nele. Por um tempo usou alguns tolos desavisados, como um dia fora usada por um deles. Uma vez aprendido como funcionava o jogo, não teve mais desilusões sobre romance ou amor.
Talvez o amável Darcy tenha aprendido a lição também. Ou talvez fosse um viúvo solitário. Embora a maioria dos viúvos que Lizzie conhecera continuasse a usar a aliança de casamento.
Darcy. Lindo, corajoso, apaixonado. Parecia um anjo. Mas beijava como um homem que estava há muito tempo sem uma mulher. Pensou que poderia resolver esse problema.
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E ai o que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado. Por favor deixem um recadinho e se possível votem Até o próximo
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Até como Últimas Consequências (Fanfic of Orgulho e Preconceito)
FanfictionLizzie chega até Fiztwilliam Darcy vindo sem saber de onde nem quem era. Mas Georgiana, a filha pequena de Darcy, logo resolve a situação: a escolhe para ser a mãe que sempre desejou! Até mesmo Darcy não podia negar que Lizzie era estranhamente fam...