Ola, como vcs estão. Demorei horrores, mas voltei. Desculpem pela demora, mas estou aqui
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[RECAPITULANDO]
— Droga — disse ela. — Aquela tempestade já está se aproximando. Temos de nos apressar, Fitz... será fortíssima. — Ela sabia, uma vez que já testemunhara sua força. Pensar na filha exposta às forças da natureza tão poderosas a deixava assustada. Fitz tremeu, e ela soube que ele também temia pela segurança das duas meninas. Mas não admitiria isso. Não agora, quando as coisas estavam tão incertas.
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— Eu não gosto do escuro. — Jane se agitou sob o pesado cobertor na cama de feno. Georgiana estava sentada perto, mas não ousou deitar. Tinha de estar acordada quando fosse à hora da próxima dose do remédio de Jane. Não se permitiria cair no sono e perder a hora. Só tinha comprimidos suficientes para fazer isso uma vez, e se não fizesse certo...
Mas não pensaria sobre isso agora.
— Não precisa se preocupar com o escuro — disse ela, fazendo um esforço mental para soar alegre. Sabia que Jane estava morrendo de medo neste momento e não a culpava. — Olhe, tenho algo que pode nos ajudar nesse breu. — Georgiana tirou do bolso a caneta-lanterna e acendeu-a.
— Uau! O que é isso?
— Uma lanterna — explicou Georgiana, lhe entregando seu tesouro sem hesitação. Pelo menos agora Jane não estava deitada lá ouvindo os trovões e tremendo como uma vara.
— Como funciona?
— Eletricidade — disse Georgiana. — A força é gerada por uma pequena bateria dentro. Quando clarear, vou mostrar para você.
— Vai?
— Claro. Você pode até desmontar se quiser.
Pela primeira vez, Jane abriu um amplo sorriso. A pequena luz da lanterna iluminava seu rosto e os dois dentes que faltavam na frente. O pônei, que estivera mascando tranquilamente a cama deles, levantou a cabeça e resfolegou pelas narinas.
— Pete está com medo — disse Jane. Ela brincou até que desligou a luz.
— É melhor não desperdiçarmos bateria. Poupar para quando precisarmos.
Jane voltou para debaixo das cobertas, segurando a lanterna no peito, como se fosse um diamante ou algo precioso.
— É melhor você dormir um pouco agora.
Ouviram outro trovão, tão alto que parecia estar dentro do estábulo com elas. A mão de Jane disparou e fechou-se no braço de Georgiana.
— Você... não vai me deixar, vai, Geogiana?
— De jeito nenhum. Vou ficar aqui. Sabe de uma coisa, Jane? Sempre quis ter uma irmã mais nova.
— Sério? — A voz de Jane soava sonolenta, e ela relaxou um pouco a mão que apertava o braço de Georgiana, mas não soltou. — Isso é engraçado.
— Por quê?
— Porque sempre desejei uma irmã mais velha. Você tem um canivete com você, Geogiana?
Georgiana tinha, mas ao imaginar o que Jane estava pensando, não respondeu.
— Por quê?
— É que algumas crianças cortam os dedos, ai elas trocam o sangue e então viram irmãs.
— Foi o que achei que você quisesse — disse Georgiana, mordendo o lábio e pensando. Não achava uma boa ideia uma menina tão doente quanto Jane se cortar com um canivete velho cheio de germes. — Eles também fazem isso no lugar de onde venho. Mas alguns fazem diferente.
— Como?
— Por quê? Você quer ser minha irmã?
— Quero... Quer dizer, quero se você também quiser.
— Acabei de dizer que sempre quis ter uma irmã mais nova, não disse? — Podia ver o reflexo branco do sorriso de Jane. — Então, é assim que fazemos. Primeiro, você cospe na palma da mão — ensinou Georgiana. Jane cuspiu e então Georgiana também. — Agora apertamos a mão — disse Georgiana. Elas tatearam no escuro por um momento, mas então as mãos se encontraram e Georgiana fechou a sua bem apertada em volta da mão de Jane.
— E agora fazemos um voto — continuou Georgiana. — Eu, Georgiana Darcy, prometo solenemente que deste dia em diante, Jane Bennet será minha irmã mais nova e que ficaremos juntos, independente do que acontecer. — Georgiana disse as palavras com muita seriedade, as inventando na hora, enquanto falava. — Agora é a sua vez, Jane.
— Eu, Jane Bennet, prometo solenemente que...
Georgiana a ajudou:
— Deste dia em diante.
— Deste dia em diante, Geogiana Darcy será minha... minha irmã mais velha. E que ficaremos juntas... independente do que acontecer.
Soou para Georgiana como se Jane estivesse se emocionando no final. E nunca admitiria para ninguém, mas sentiu sua própria garganta se apertar.
— Pronto. É só isso. Já somos irmãs de verdade.
— Sério?
— Sério. Fizemos uma promessa. Isso é muito mais do que irmãs naturais fazem.
Jane se afundou no feno, mas ainda segurava a mão de Georgiana.
— E você não vai me deixar?
— De jeito nenhum. Irmãs ficam juntas, independente do que acontecer, como dissemos no voto. Durma um pouco agora. Prometo. Estarei aqui quando você acordar.
— Obrigado, Geogiana.
Jane ficou quieta depois disso. Logo Georgiana escutou sua respiração que produzia um som áspero, mas constante, e percebeu que dormira. Colocou a mão no bolso e a fechou em torno do pote, apertando forte. Rangeu os dentes, fechou os olhos e sussurrou:
— É melhor você funcionar, escutou? É melhor fazer com que ela fique boa logo.
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É isso por hj. Espero que gostem.
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Até como Últimas Consequências (Fanfic of Orgulho e Preconceito)
FanficLizzie chega até Fiztwilliam Darcy vindo sem saber de onde nem quem era. Mas Georgiana, a filha pequena de Darcy, logo resolve a situação: a escolhe para ser a mãe que sempre desejou! Até mesmo Darcy não podia negar que Lizzie era estranhamente fam...