Olá
Faz tempo que não apareço por aqui. Então como este história estava relegada ao esquecimento resolvi voltar e postar novamente. Espero que tenha alguém lendo e que possam comentar, me deixaria muito feliz.
Bem vamos ao capítulo de hj
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1795
Ao longe, se ouviu um forte trovão, e Elizabeth se levantou da cadeira em que estivera em constante vigília para acender o lampião. Jane sempre tivera medo de trovão. Quando Lizzie ajeitou acendeu a vela, Jane se agitou, como a mãe imaginou.
— Mamãe... A senhora ainda está aqui.
— Onde mais poderia estar minha querida flor do campo?
— Trabalhando no aparelho, é claro. A senhora perde muito tempo aqui comigo.
— Gosto de ficar aqui. — Outro trovão, e Jane procurou a mão da mãe, pegou-a e apertou com força.
— Pronto, filha. Não precisa ficar com medo. Você sabe que o trovão não pode lhe machucar.
— Mas isso não faz com que o barulho dele seja menos assustador — disse Jane sensatamente.
— Quanto tempo ainda vai durar, mamãe? Está chovendo assim a noite toda.
Elizabeth pegou o relógio de ouro no bolso, abriu e se virou para Jane.
— Ainda são nove horas, filha. Não está chovendo a noite toda, só há quase duas horas. Vai acabar a qualquer instante. Tenho...
Suas palavras foram cortadas pelo estrondo mais alto até agora, que fez até Elizabeth se assustar. No mesmo instante, o céu foi cortado por um relâmpago de brilho intenso.
— Mamãe, o raio! Atingiu alguma coisa!
Lizzie foi até a beira da cama e pegou a filha nos braços.
— Calma... Não foi tão perto quanto pareceu. — Mas manteve o olhar fixo no local que o raio atingiu. Enquanto olhava, balançava a filha, sussurrava e afagava seu cabelo.
Em segundos, um clarão de luz surgiu no céu distante. E começou a crescer e se espalhar, até que Lizzie reconhecesse o que era. Um incêndio. E pelo que conseguia ver, era no velho estábulo de Thomas, a quase cinco quilômetros dali, e agora estava queimando. Nenhuma grande perda. Era uma construção antiga e decrépita que não era usada há anos. Pelo que sabia, ali só tinha feno velho.
Jane pegou no sono nos braços de Elizabeth, que ficou ali a noite toda, com sua preciosa filha nos braços, observando a chama aumentar à distância. Logo, iluminava todo o céu. O estábulo era velho e se queimara facilmente.
Lizzie deveria estar trabalhando. Sabia disso, já que tanta coisa dependia do sucesso desse experimento. E estava tão perto.
Agora, porém, Jane precisava dela. E não conseguia deixá-la.
Quando o sol nasceu na manhã seguinte, e fumaça ainda saía das cinzas do velho estábulo, Lizzie tentou sair da cama sem incomodar Jane. E conseguiu. Muito facilmente. Ao levantar-se, percebeu que, doente como estava, Jane costumava ter o sono muito leve. Deveria pelo menos ter se agitado quando Lizzie levantou da cama.
Um arrepio frio subiu por sua espinha ao virar-se para a filha, que não se mexera muito a noite toda.
Então o coração de Elizabeth congelou. Sacudiu suavemente os ombros frágeis de Jane, bateu de leve nas bochechas pálidas. Mas não houve resposta. Sua filha estava em coma. O estado terminal da doença. A morte seria daqui a vinte e quatro horas, talvez menos.
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Até como Últimas Consequências (Fanfic of Orgulho e Preconceito)
FanfictionLizzie chega até Fiztwilliam Darcy vindo sem saber de onde nem quem era. Mas Georgiana, a filha pequena de Darcy, logo resolve a situação: a escolhe para ser a mãe que sempre desejou! Até mesmo Darcy não podia negar que Lizzie era estranhamente fam...