Capitulo 13

209 20 2
                                    

Cedric e S/n ficam ali por algumas horas, até o sol se por. Cedric leva s/n até a comunal de s/c...

Cedric: nos vemos amanhã de novo?

S/n: claro, sem dúvidas. (sorri)

Cedric: até amanhã anjinho. (se despede com um selinho)

S/n: até amanhã Ced. (sorri)

S/n sobe boba para seu dormitório, Cedric a deixava tão feliz, tão segura, que conseguia a fazer esquecer de todos os problemas por algumas horas. Ela adentra seu quarto com um sorriso involuntário no rosto, dançando sozinha pelo quarto. Draco, curioso com toda aquela bomba de felicidade, a questiona...

Draco: deve ter acontecido muita coisa para estar assim. (diz ainda lendo seu livro)

S/n: ele me beijou Draco (sorri e tapa seu rosto num sinal de vergonha)

Draco: ele o que????? (se levanta)

S/n: calma, está tudo bem Doninha (ri) eu estou feliz por isso, pela primeira vez em anos alguém está gostando de mim de verdade

Draco: eu sou seu irmão e gosto de você, Tom também gosta. Isso não conta?

S/n: não é disso que eu estou falando, estou falando de paixão, amor.

Draco: paixão, amor. (diz imitando s/n)

S/n: ai Draco para né 

Draco: não estou fazendo nada (ri)

S/n: imagina que não né? Não te falo nada.

S/n se levanta e vai em direção ao banheiro. Liga o chuveiro e espera alguns minutos para a água esquentar, e durante esses minutos fica observando e tocando seus cortes recém feitos. Rapidamente, ela entra debaixo da água quente, e solta um pequeno gemido de dor. A água havia lavado o sangue seco das feridas, mas a dor continuava...

Draco: S/n você está bem? 

S/n: E-estou Draco, não foi nada demais...

Draco apenas sai, s/n tentava conter os choramingos de dor, mas uma hora ou outra acabava escapando. Quando terminou seu banho, s/n se vestiu com roupas pretas e compridas, e quando abriu a porta, se deparou com Draco a esperando...

Draco: me mostre os pulsos

S/n: o que? Como assim Draco?

Draco: você me entendeu s/n, me mostre os pulsos agora.

S/n: eu não vou mostrar meus pulsos Draco. 

Draco: então você fez de novo não é? Quantas vezes eu já te falei s/n, não faça isso. Eu só quero o seu bem.

S/n: Draco, eu sinto muito... Só que você sabe, o que eu sinto...

Draco: é claro que sei s/n, mas por favor, fale comigo quanto estiver com vontade de fazer isso, eu vou te ajudar. Agora vem, me ajuda a arrumar esse colchão. (diz jogando um colchão ao lado da cama de s/n)

S/n: o que? porquê?

Draco: Tom vai dormir aqui. Algum feitiço não deu certo e seu quarto está um caos.

S/n: ah, tudo bem.

S/n coloca lençóis e cobertores no colchão ao seu lado, pega um livro e se deita. Poucos minutos depois, Tom chega, s/n o cumprimenta sem o olhar, e isso deixa Tom desconfortável...

Tom: ei? está tudo bem?

S/n: porquê não estaria Tom?

Tom: você me deu um oi seco 

O Outro lado...Onde histórias criam vida. Descubra agora