Capítulo 17

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S/n então sai correndo de seu dormitório e vai até o de Tom. Chegando lá, ela da três batidas na porta, e logo. o moreno alto de cabelos encaracolados abre a porta, e quando percebeu que era s/n, um leve sorriso se abriu em ambos rostos...

S/n: a gente pode conversar?

Tom: eu estava esperando por você... Entra. (diz abrindo um pouco mais a porta)

s/n adentra o quarto do jovem, com o coração quase saindo pela boca. Ainda não fazia ideia do que iria falar, apenas deixou seu coração lhe guiar...

S/n: sobre mais cedo... 

Tom: me perdoe novamente por ter escondido de você...

S/n: não estou falando disso... 

Tom: sobre o que está falando então? (para pra tentar lembrar de algo e então se lembra sobre sua declaração de mais cedo) ah sim, claro. Aquilo...

S/n: Tom, de verdade, eu não sei o que dizer... Você me deixa tão confortável e a vontade, me faz rir as vezes, fico com borboletas no estômago quando você me chama de pequena, me abraça ou mexe no meu cabelo. Você é literalmente tudo o que eu sempre quis, eu só não sabia disso até agora...

Quando s/n encerrou a última palavra, pode notar um leve sorriso no rosto de Tom. Ela sente seu rosto queimar, e escuta Tom rindo de sua cara...

Tom: s/n você está parecendo um tomate (ri) 

S/n: ah Tom sério isso? Eu estou sendo sincera aqui e você rindo de mim? (cruza os braços)

Tom: ah s/n para com isso, você sabe que eu sou inconveniente as vezes. Pode continuar seu discurso (ri)

S/n sentiu raiva de Tom. Pela primeira vez ela queria o socar no rosto, ou talvez no braço, mas sabia que não conseguiria machuca-lo...

S/n: não da pra falar com você assim Tom Riddle. (se levanta) Quando você levar isso a sério conversamos. 

Tom: espera, s/n (a puxa pelo braço) Eu estou levando a sério, só achei que se eu tentasse ser engraçado poderia quebrar o gelo...

S/n fica encarando Tom, pensando se devia ou não continuar aquele diálogo. Ela apenas sorri, e deixa suas últimas palavras antes de sair do quarto...

S/n: sabe onde me encontrar... (sai)

Tom estava confuso, não fazia ideia do que s/n estava dizendo, mas aí ele lembrou...

Tom: a torre de astronomia... (disse baixo)

Bingo! Tom já sabia onde encontrar S/n...

Antes de sair do quarto, se lembrou de uma caixinha, que já vinha guardando há algum tempo. Pegou-a e colocou no bolso de seu paletó, e em seguida saiu a caminho para a torre de astronomia...

S/n continuava confusa com o que dizer, apesar dela gostar de Tom, algo a impedia de expressar, e isso a deixava mais quebrada ainda. Ela se sentou diante a enorme abertura que a permitia ver o céu, azul e repleto de nuvens cinzas...

Passado alguns minutos, Tom aparece, acanhado e tímido, de fato era inexplicável a forma que Tom agia quando estava com s/n...

Ele se senta ao lado da loira e fica mexendo nos anéis de sua mão esquerda, logo, s/n percebe que o mesmo estava preocupado e nervoso...

S/n: não precisa ficar assim Tom... (pega nas mãos do garoto)

Tom: você me deixou nervoso s/n...

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