Julie Grey
Manhattan, New York
09:50, terça-feiraFaltava somente dez minutos para que eu começasse a trabalhar. Terminei minha faculdade de psicologia e agora estou trabalhando com crianças e adolescentes.
Entro no edifício que tinha quatro andares, dou bom dia para a secretária e entro no elevador, seleciono no botão do quarto andar e as portas se fecham.
O elevador para no andar escolhido e então eu saio de lá, destranco minha sala e entro na mesma.
A sala era cinza, havia alguns brinquedos espalhados, quadros com frases motivadoras... Era uma sala comum.
Antes que vocês perguntem, consegui me formar na escola fazendo aulas onlines, e a faculdade foi logo após Louise completar um ano. A mãe de Vinnie ficava cuidando dela enquanto eu estava fora.
Organizo minha sala e espero dar a hora da primeira consulta.
[...]
— Parece tão idiota, mas eu senti que ia morrer. — Katie, minha paciente suspira. — Foi constrangedor, muito constrangedor.
— Não tem motivo pra você se envergonhar. E não parece idiota, você teve um ataque de pânico. — digo e ela faz cara de assustada.
— E isso surgiu do nada. Ontem eu DESTRUÍ aquele moinho.
— O que ajudou. Mas no futuro, quando não tiver um mini-golf pra destruir, você poderá lidar com a ansiedade de outros jeitos. Vamos trabalhar isso juntas. Você tem bastante apoio da família e de seus amigos. — digo e ela sorri.
— É... Alexa foi incrível. — ela se refere a sua amiga. — A gente perdeu o exame.
— Está tudo bem. — afirmo com um pequeno sorriso nos lábios. — Vocês poderão fazer no outono.
— O verão tá chegando. — ela diz. — Acho que eu posso relaxar. — Katie suspira e desliza suas mãos na sua perna. — E aceitar as coisas como estão...
[...]
Já era cinco horas. Estou na frente da creche de Louise esperando a mesma sair.
Poucos minutos se passam, e a pequena sai toda sorridente de mãos dadas com a professora Nailea.
— Boa tarde senhorita Grey, tudo bem? — Nai diz parando na minha frente, concordo com a cabeça e sorrio.
— Oi mamãe. — Louise me abraça, sorrio novamente e a pego no colo. — Mamãe, hoje eu aprendi a somar.
— Que bom minha princesa, agora você vai poder me ajudar nas contas. — brinco e ela ri.
— Sua filha aprendeu muito rápido a matéria de hoje. — Nai diz. — Enfim, eu queria pedir seu número. Achei que poderíamos ser amigas.
— Claro, por que não?! — retiro meu celular do bolso e entrego a ela. A mesma digita seu número e salva seu contato.
— Mandei um oi pra mim, quando chegar em casa vou te responder! — ela sorri.
— Tá bom. — digo e ela sorri mais uma vez. — Vamos, abelhinha? — perguntei olhando pra Louise.
— Sim, mamãe! — ela diz animada.
por que vocês não gostam da Nai? KSKSKSKSKSK ela é tranquila 🙈
o cap. de hj é curto, mas foi feito com carinho, amo vcss
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𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗰𝘁 𝗻𝗼𝘄, 𝗽𝗲𝗿𝗳𝗲𝗰𝘁 𝘁𝗼 𝗺𝗲, 𝘷𝘪𝘯𝘯𝘪𝘦.² ✓
Fanfiction𝗗𝗘𝗣𝗢𝗜𝗦 de passarem por tantas coisas, Vinnie decide dizer a Julie o que realmente sente por ela. ─ Eu sei que se passaram cinco anos desde tudo aquilo... mas queria dizer o que eu tentei esconder de você por todos esses anos. ── 𝗜𝗻𝗶𝗰𝗶𝗮𝗱...