𝗗𝗘𝗣𝗢𝗜𝗦 de passarem
por tantas coisas, Vinnie
decide dizer a Julie o que
realmente sente por ela.
─ Eu sei que se passaram
cinco anos desde tudo
aquilo... mas queria dizer o
que eu tentei esconder de
você por todos esses anos.
── 𝗜𝗻𝗶𝗰𝗶𝗮𝗱...
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Vinnie Hacker Manhattan, New York 08:30, terça-feira
— Papai, por que você e a mamãe naum estão juntos? — Louise me pergunta.
Olho para ela pelo retrovisor e vejo a pequena olhando a janela do carro.
— Por que eu e a mamãe somos amigos, Lou. — a respondo.
— Ata, entendi. — ela sorri e começa a brincar com seus dedinhos.
Estaciono no estacionamento da creche e desço do carro. Abro a porta de trás e tiro a pequena Lou da cadeirinha. Pego sua mochila e tranco o carro.
Nos direcionamos até a creche e entramos na mesma. Fomos para a sala treze e Louise correu até sua carteira.
A professora entra na sala e me olha.
— Bom dia, senhor Hacker. Em que posso ajudar? — a professora Nailea pergunta.
Nailea é a professora preferida da Louise.
— Bom dia, professora Nai. — sorrio. — É que a filha da Julie reclamou que um menininho chamado Mike fica zuando ela. — digo e a professora olha para um garotinho.
— Acho que é aquele ali. Mike Hossler. — ela diz e eu arregalo os olhos.
— Como?
— Hossler, Mike Hossler. — ela diz. — Filho da Sophie Hossler.
Ela diz me deixando mais tranquilo. Então esse garoto seria o primo da abelhinha.
— Ah sim. Obrigado. — concordo com a cabeça. — Bom, só vim por esse motivo. Louise não estava querendo vim porque queria evitar isso, mas Julie pediu para que ela viesse. Como você já sabe, a mãe dela não tem boas lembranças da escola, então ela quer o melhor pra filha dela. — digo e a Nailea concorda.
— Entendi. Vocês parecem bem próximos, não é? Vocês vieram juntos aqui no primeiro dia de aula da filha dela. O que vocês são? — Nailea pergunta interessada.
— Nós somos bem próximos sim. Nos conhecemos quando eu tinha doze anos, e somos até hoje bons amigos. — digo e ela sorri.
— Amigos.. entendi. — ela sorri. — Vocês dois são bem fofos. — Nailea diz.
— Sempre gostei dela, mas ela nunca percebeu. — digo coçando minha nuca e dando um sorriso tímido.
— A filha dela é uma boa cupido. Conseguiu juntar dois casais ano passado. — Nailea diz e eu arqueio a sobrancelha.
Louise não tem nada a ver com o pai dela.
— Enfim, pensei que pudéssemos ser amigos, nossas idades não são tão diferentes e acho que temos os mesmos gostos também. — Nailea continua.
— Me passa seu número, quando acabar a aula te chamo. — sorrio.
— Ok. — ela diz e então me passa seu número.
Me despeço dela e de Louise e vou embora.
— Ora, ora, ora... olha quem está aqui. — uma voz masculina diz atrás de mim, fazendo com que eu olhasse para a direção da voz.
— Jaden? — pergunto arqueando a sobrancelha.
Ele estava um pouco mais alto que eu, seus cabelos continuavam loiros e seu corpo estava mais musculoso e tatuado.
Continua feio.
— Em carne e osso. — ele diz com um sorriso de lado.
— Só osso né. — debocho fazendo com que ele revirasse os olhos.
— O que veio fazer aqui? — ele pergunta.
— Vim trazer a filha de uma amiga.
— E o pai dela? — Jaden faz mais uma pergunta.
— Abandonou ela, disse que não queria assumir. Agora tchau. — digo saindo de lá.
Eu hein, cara curioso.
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