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Jéssica 💎

Juiz: isso procede, Everton? - perguntou pra ele que só assentiu.

Jéssica: agora me diz senhor juiz, o senhor acha que ele realmente tem condições pra cuidar da minha filha? Não faz nada da vida, depende da mãe, e quando a mãe dele morrer?

Cida: já ta desejando minha morte né? Piranha. - olhei pra ela sem entender.

Juiz: dona Cida por favor, silêncio. - ela se calou e me olhou com mó carão.

Duda tava querendo rir que eu sei, a cara dela não negava nadinha.

Advogado²: senhor juiz, o meu cliente Everton deve ter uma explicação para tudo isso.

Juiz: senhor advogado, silêncio por favor, se falar mais alguma coisa será expulso daqui. - ele sentou. - Já falou tudo Jéssica? - assenti

Jéssica: sim, já acabei. - me sentei e senti um alívio imenso no peito.

Suspirei.

Juiz: bom... vejo que nenhum de vocês precisou das testemunhas e advogados. E a minha decisão é que a menina Bianca, vai e deve ficar com a mãe...

Everton: mas senhor juiz, ela é uma...

Juiz: SILÊNCIO... Everton você envolveu a justiça onde ela nem se meteu, e você poderia ir pra cadeia por conta disso, se não sabia agora já sabe, mas, não irei fazer isso por consideração a sua mãe, que cuidou de mim quando eu era pequeno.
Portanto, como eu já falei a menina Bianca vai ficar com a mãe, o senhor poderá vê-la uma vez na semana e apenas, assim que sair daqui você tem 24 horas pra devolver a criança, caso contrário as consequências serão bem piores.

Mano, aquilo me deu um alívio e uma alegria tãp grande.

Juiz: e pra Jéssica eu só tenho a falar que procure um trabalho melhor, não to falando pra parar de fazer seus programas pois a vida é sua, isso a fica a seu critério, mas procure um trabalho de carteira assinada, um trabalho que você não seja julgada pela sociedade, abra um negócio seu, enfim... você quem sabe. - eu sorri pra ele e limpei as lágrimas que caiam. - Caso encerrado.

Jéssica: ai amiga, que alegria.  - abracei Duda.

Duda: viu, eu falei que ia da tudo certo. - me abraçou de volta. - e eu vou te ajudar a arrumar um trampo pra ti, claro, se tu quiser.

Jéssica: obrigada,  e claro que eu quero.

Advogado: parabéns Jéssica.  - apertou minha mão

Jéssica: obrigada. 

Advogado: que nada, só fiz o meu trabalho, mas tu nem precisou de mim, foi tua própria advogada.  - rimos

Fomos pra fora e dei de cara com aquele povinho, tava só ele e a velha, meu advogado se despediu e foi embora.

Vi o outro se aproximar de mim.

Jéssica: oque tu quer hein?

Everton: que merda tu tem na cabeça?

Jéssica: quem te pergunta isso sou eu, fez de tudo pra ficar com minha filha mas não deu em nada.  - soltei uma risada debochada. - agora me diz, por que tu fez isso? Oque tu ganhou fazendo tudo isso?

Everton: tu acha que eu fico feliz sabendo que minha mulher é uma puta. - na mesma hora dei um tapa bem forte na cara dele e um soco no estômago.

Jéssica: sua mulher? - eu ja tava com sangue nos olhos. - Eu nunca fui sua mulher, e jamais vou ser, coloca isso na sua cabeça seu babaca, e se eu sou puta ou não, é uma problema meu, pois como eu disse lá dentro, eu não mato e não roubo ninguém, seu otário. - dei um chute nas pernas dele.

Duda: vem amiga bora. - me puxou.

Everton: tu me paga sua desgraçada. - ouvi ele falar quando eu ia saindo com Duda.

Duda: isso bebê, ameaça mexxmo. - Duda riu.

Cida: vamo filho. - a velha me olhou e dessa vez quem olhou com cara de deboche pra ela foi eu.

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