Capítulo 16

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Eu estava entre a cruz e a espada

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Eu estava entre a cruz e a espada. Priscila me olhava sem saber o que fazer para me ajudar.

— Que barulheira é essa aqui?! —de repente, gelei ao ouvir a voz de tia Maya.

Ela surgiu na sala, e ao me ver correu até mim, dando-me um abraço apertado. Fiz uma careta em desespero.

— Que saudade eu estava de você minha menina! —declarou assim que desfez nosso abraço e me analisou. — Você está diferente, querida...

Sorri sem graça, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, Gregório bateu mais uma vez na porta.

— Natasha, eu sei que você está em casa... Por favor, me deixa explicar!

Arregalei os meus olhos assim que Tia Maya me olhou com testa franzida.

— Quem é esse? E o que ele tem para explicar para você? —perguntou, e olhou entre eu e Priscila, engoli em seco. — Já que nenhuma vai responder, tenho certeza que ele irá.

— Tia, não! —pedi, mas já era tarde demais, ela já estava abrindo a porta.

Logo Gregório entrou como um furacão na minha casa. E veio em desespero até mim.

— Olha você precisa me ouvir! Eu juro que eu não tive culpa, ela chegou lá no meu escritório e me seduziu, quando eu vi, bem você sabe... Eu sei que não deveria, afinal querendo ou não vamos nos casar e tem um bebê vindo aí...

Quase tive um infarto, quando Gregório revelou de uma única vez o que eu iria revelar com a maior cautela possível a minha tia.

Olhei na direção dela, ela estava petrificada, com a boca aberta. Sem pensar duas vezes fui até ela preocupada.

— Tia, você está bem?!

Ela piscou algumas vezes os olhos tentando voltar a realidade e me olhou.

— V-você está... Grávida? —perguntou incrédula.

Engoli em seco. Mas eu sabia que já não tinha mais como negar, então assenti.

— Estou. Tia, eu... —mas antes que eu pudesse terminar a minha frase, ela caiu durinha no chão.

Eu e Priscila corremos desesperadas até ela, que estava no chão.

— Mãezinha, pelo amor de Deus! —Priscila à balançou preocupada.

Gregório se aproximou de mim um pouco aflito.

— Natasha, eu... —o interrompo.

— Não, Gregório. —suspirei pesadamente. — Você já falou até demais por hoje. Hoje há noite passo na sua casa e conversaremos melhor, agora por favor, vá embora.

Ele pareceu que iria dizer algo, mas desistiu e assentiu, indo em direção a porta.

Assim que voltei a minha atenção para a minha tia, ela já estava acordando, suspirei aliviada. Eu e Priscila à ajudamos a levantar e levamos ela até o sofá.

De Repente Pais [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora