Capítulo 12

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PRISCILA

— Não é magnífico? —Jhon falou de uma maneira tão empolgada, que não contive um sorriso.

Hoje à tarde ele me convidou para ver o por do sol na praia, eu estava na casa da Natasha esperando ela chegar, quando ele me ligou me convidando.

Hesitei um pouco pois eu não tinha tido notícias dela o dia inteiro, mas ela está segura com o seu noivo.

Jhon continha um brilho nos olhos ao olhar para o sol se pondo, era incrível como ele via paixão em tudo. Nunca conheci ninguém assim.

— Não sabia que você era do tipo romântico. —confessei o encarando, ele desviou a sua atenção do céu, e olhou para mim com um grande sorriso.

— Talvez eu seja um pouco. —deu de ombros. — Sabe, agora que eu voltei da França, acho eu vou voltar a fotografar, sempre foi a minha verdadeira paixão.

Jhon me contou que voltou da França após sofrer uma grande desilusão amorosa, e que antes de ir para lá ele era fotógrafo aqui.

— Gosto da maneira que você fala das coisas. Com carinho e paixão. —confessei.

Ele sorriu para mim e lentamente foi aproximando o seu rosto do meu, tocando levemente nossos lábios em um beijo doce e calmo.

Tudo nele emanava paz e tranquilidade, confesso que isso é um pouco novo para mim. Desfizermos o nosso beijo e sorrimos um para o outro.

— Acho melhor irmos embora, estou um pouco preocupada com a Natasha.

Ele olhou para mim com a testa franzida.

— Aconteceu alguma coisa com ela?

— Uma longa história. —quase sorri ao lembrar das confusões que a minha prima tem se metido ultimamente.

— Você gosta muito da sua prima não é?

Assenti com um largo sorriso ao pensar nela.

— Sim, ela é como uma irmã para mim, apesar de vivermos brigando não vivemos uma sem a outro. —contei um pouco emocionada.

Jhon assentiu e se levantou da areia e me ofereceu a sua mão, para me ajudar a levantar.

— Tive uma ideia. —declarou assim que estávamos indo em direção ao seu carro. — Essa sua prima tem namorado?

— Bem... Digamos que ela tem um noivo. —soltei uma risadinha.

Ele me olhou confuso com a minha reação, mas não disse nada.

— Ótimo, porque não marcamos de sair nós quatro? —sugeriu.

— Tipo um encontro duplo?

— Exatamente.

— Hum... —sorri empolgada. — Gostei da ideia, quando vai ser isso?

— Pode ser amanhã à noite?

— Com certeza. —sorri alegre.

Talvez isso seja bom para aproximar Natasha do tal Gregório, eles só precisam de um empurrãozinho para a chama dos dois reacender. Talvez eu devesse bancar o cupido.

Porquê não?

Porquê não?

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De Repente Pais [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora