Meu pai estava ao meu enlaço enquanto eu arrumava a minha gravata, revirei os olhos impaciente.
— Não precisar ficar no meu pé, eu não vou fugir.
— Prefiro não arriscar.
Bufei, e me virei de frente para ele assim que finalizei.
— Viu? —ergui a minha sobrancelha em deboche. — Não fugi, ainda estou aqui. Agora vamos de uma vez a essa bendita empresa.
Ele sorriu e assentiu saindo do meu quarto, eu fui logo atrás dele. Na sala mamãe estava a nossa espera.
— Que orgulho, filhinho! —veio até mim, apertando as minhas bochechas não evitei de fazer uma careta.
— Mãe! —à repreendi. — Eu não sou mais criança.
— Mas age como uma. —Maeve intrometida como sempre, surgiu na sala com o uniforme da escola.
— Cala a boca pirralha.
Se Maeve tinha algum dom, com certeza era o de me irritar.
— Eu não sou pirralha! —exclamou irritada. — Eu já vou fazer 18 anos.
— Grande coisa. —desenhei.
— Quer parar vocês dois! —mamãe interrompou nossa pequena discussão. — Greg, querido. Sua irmã irá com você e o seu pai.
— Ela não entra no meu carro. Porque não manda o motorista levá-la?
— Porque ele está de folga, e não custa nada já que a escola dela ficar no caminho da empresa.
Pensei em discutir, mas eu já não tinha paciência para isso.
— Não sei o que a Natasha viu em você. —resmungou ao passar por mim, enquanto íamos para o carro.
Respirei fundo, eu não iria cair na provocação de uma adolescente rebelde.
Seguimos todos em silêncio no percurso, deixei a pirralha na escola e eu e meu pai seguimos para a empresa.
Ele irá me apresentar aos seus funcionários e me explicar o que for necessário, afinal, de acordo com ele o resto eu aprenderia com o tempo. Estudei anos administração, espero que tenha válido apena.
Estacionei o carro e juntos descemos, fiquei de frente ao enorme prédio. Soltei um suspiro e adentramos.
Pessoas andavam de um lado para o outro apressadamente, telefone tocando. Tudo isso chegava a me desnortear um pouco.
Fomos até o elevador e subimos até o último andar. Lá havia uma outra recepcionista além da que havia do lado de baixo.
— Bom dia. —papai a cumprimenta.
— Bom dia, senhor.
— Por favor, convoque todos os funcionários. Tenho um grande comunicado à fazer. —assim que ele disse isso, segurou em meu ombro e sorriu para mim.
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De Repente Pais [COMPLETO]
RomanceNatasha sempre foi uma garota cética, até o dia que perdeu o emprego e decidiu afogar suas frustrações quebrando todas as regras que a mesma impôs, mas ela jamais imaginou que algumas semanas depois teria uma surpresa e tanto ao descobrir que estava...