Capítulo 10

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— Priscila, me devolva!

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— Priscila, me devolva!

Corri até ela, mas ela foi para trás do sofá, me impedindo de alcançá-la, tentei novamente, mas ela se esquivou.

—  Ash, ele precisa saber. Ele também é o pai. —enquanto dizia ela começou a procurar algo no meu telefone.

Eu estava tentando pegar o meu celular de volta, pois ela colocou na cabeça que Gregório tem que me acompanhar amanhã ao médico.

— Ele também não precisa acompanhar cada passo que eu der! —me defendo.

— Com certeza precisa. —asseverou, e colocou o celular no ouvido. — Silêncio, está chamando.

— Priscila, eu vou matar você! —mal terminei de falar que ela sorriu vitoriosa.

— Alô? —começou a falar no telefone, minha vontade era jogá-la pela janela. — É Priscila a prima da Natasha. Não, não se preocupe ela está bem, é que ela tem uma coisa importante para falar com você.

Ela estendeu o celular na minha direção, a fuzilei com o meu olhar. Mesmo hesitante puxei o meu celular da mão dela com certa brutalidade, ela soltou uma risadinha divertida.

— Hã... Oi. —cumprimentei meio sem jeito.

— Oi. Sua prima disse que você queria falar algo comigo, o que foi? É algo com o bebê? —preocupou-se.

Uma parte dentro de mim ficou feliz em saber que ele se importava com o nosso filho.

Nosso filho...

Ainda era um pouco estranho para mim, acreditar que tudo isso realmente aconteceu. Saí do transe ao ouvir novamente a voz de Gregório no telefone.

— Oi! —me apressei em falar.

— Então, o que era?

— Bem... —hesitei um pouco. — É que amanhã vou fazer a minha primeira ultrassom e bem... Eu queria convidá-lo, mas só se você quiser.

Que situação.

— Quero sim. —respondeu rapidamente. — Que horas te pego?

— QUÊ? —um grito de espanto escapou da minha boca, o que fez Priscila me olhar curiosa.

— Eu quis dizer que hora passo aí para te buscar.

Eu quase me estapeei pela vergonha que acabei de passar. Que mico.

— Hã... Claro. —fechei os olhos, envergonhada. — Pode ser as 7:00.

— Certo. Amanhã passo aí nesse horário. Boa noite.

— Boa noite.

Sem perder mais tempo desliguei a chamada, e olhei furiosa para Priscila que me olhava despreocupada.

De Repente Pais [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora