"Todo vício é igual. Se experimenta uma vez e depois quer mais. E se não parar por aí, o desejo aumenta. Você quer mais, mais e mais até chegar à um ponto que não consegue passar um dia sem aquilo.."
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𝐎 𝐖 𝐄 𝐍
Estou com a sensação de estar aprisionada por ele, mas ao mesmo tempo atraída, como se soubesse do grande erro que estaria cometendo se cedesse e deixasse com que Louis fizesse o que bem entendesse comigo. Ele chega cada vez mais perto, me deixando cada vez mais sem saída e cada vez mais excitada, pronta para permitir que ele tenha o domínio do meu corpo.
- Vamos lá Owen, não temos tempo a perder. - Louis morde o lábio e eu fico pressionada contra a porta do carro, pensando em um jeito de sair, e de repente sinto suas mãos por baixo do meu casaco. Ele o tira, beijando a minha clavícula e brincando com a barra da minha camiseta.
- Louis, por favor, para! - Mandei, mas ele não deu ouvidos e continuou com o caminho de beijos até chegar no meu pescoço.
- Não me faça parar agora, merda. - Ele sussurrou no meu ouvido. - Porra, já estou tão excitado por você. - Louis pega a minha mão e a coloca na parte inferior do seu jeans para que possa sentir o volume de lá. Sinto-me mais excitada cada vez que seus beijos são dados com mais intensidade.
Por um lado quero deixar o vício vencer e deixar o Louis penetrar em mim, mas por outro se recusar agora pode um ser grande passo para vencer a minha obsessão. Empurro Louis para me dar espaço e não permito que ele se aproxime de mim novamente.
- Me deixa sair, agora! - Aumento meu tom de voz. Um sorriso malicioso se forma em seu rosto.
- Claro, pode sair. - Ele abre uma fresta das duas janelas e o ar frio entra no carro. - Pode sair sim, mas só depois que eu te foder. - Louis parte para cima de mim e minha primeira reação é gritar, mas Louis tapa a minha boca com a mão. Meu grito é substituído por um gemido quando ele chupa a pele sensível do meu pescoço enquanto apalpa o meu seio esquerdo.
- C-Chega. - Digo entre os gemidos. - Chega! - Escuto alguém bater na janela do motorista e levanto meu olhar, um garoto de cabelos vermelhos e pele clara está olhando, perplexo com a situação. É o meu vizinho, Finn.
- Owen? - Finn tenta abrir a porta mas está trancada e resolve passar o braço pela fresta aberta e finalmente consegue abrir por dentro.
- Caralho! - Louis resmunga. - Quem é você e quem te deu o direito de-
- De tentar fazer sexo comigo? - O interrompo e o empurro para sair de baixo dele. - Ele é meu vizinho e não podia ter feito melhor em impedir. - Tento sair do carro com pressa mas Louis me segura pela cintura.
- Onde pensa que vai? - Ele rosna com raiva.
- Ela vai sair desse carro e entrar na casa dela. - Finn me puxa para fora. - E você já pode ir. - Ele fecha a porta do carro e continua a encarar Louis, que acaba rindo com sarcasmo.
