𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓.

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[N/A] A partir deste capítulo vocês irão saber mais sobre vício em sexo, mas vou focar principalmente no vício da Skyler, que é um pouco diferente.

"Nunca se tem o suficiente quando se é viciado"

"Nunca se tem o suficiente quando se é viciado"

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𝐎 𝐖 𝐄 𝐍

- S/N? - Uma voz soou atrás da porta. - Será que podemos conversar sobre a sessão? - A tia Mary perguntou. Tirei o notebook do colo e fui obrigada a sair da confortável posição que eu estava para abrir a porta.

Minha tia entrou, passou os olhos pelo meu quarto e os fixou nos cartazes de filmes antigos que eu havia comprado e mandado emoldurar para decorar o meu quarto. As molduras pretas entravam em contraste com as paredes totalmente brancas, assim como os móveis. Não há quase nenhum tipo de colorido no quarto, apenas o preto e o branco, todos os móveis são simples deixando como destaque a grande cama e a janela que permite a entrada de muita iluminação natural.

- Então, sobre o que quer conversar a respeito da sessão? Você só não vai me ouvir falar sobre o meu vício e tentar me ajudar depois? - A questiono, tirando sua atenção da decoração, ela sorri fraco e se senta na cadeira da escrivaninha.

- Não é tão simples quanto parece, antes de você falar sobre o seu vício precisa que tente entende-lo. O que você sabe a respeito da obsessão em sexo? - A tia Mary pessas as mãos alisando o seu vestido de lã vermelho e mantem seu olhar fitado na minha direção.

- Não posso dizer que sei tudo sobre o meu vício, só sei que todos os meus sintomas e tudo pelo que eu estava passando fizeram a mãe me levar ao psicólogo e o diagnóstico final foi a compulsão sexual. A ficha não caiu quando eu fui diagnosticada, não acreditava que eu era viciada em sexo, por isso não me dei o trabalho de pesquisar ou buscar saber mais. - Dou os ombros e volto a me sentar na cama, visto que ainda estava de pé. Pousei o notebook de volta no meu colo e tento prestar mais atenção na conversa do que na tela.

- Oh, então não sabe muito? - Nego com a cabeça e perco a concentração por um segundo. - Ei, o que está vendo aí? - Ela se levanta da cadeira e chega do lado da cama, fecho o notebook rapidamente para que a Mary não veja. - S/N, o que estava vendo aí? - Ela pergunta com um tom mais severo. - Precisa me mostrar, sou sua pscóloga agora, confie em mim.

Por impulso acabo abrindo, revelando para a minha tia tudo o que eu estava a ver. Ela fica sem entender a princípio, mas depois sua expressão muda de confusa para satisfeita.

- Garotos, muitas fotos de garotos. Você os conhece? - Ela cruza as pernas e se mantém atenta em mim.

- Sim, quer dizer, nunca falei com nenhum deles, mas são todos garotos do grupo de apoio, do colégio e alguns moram por aqui. - Vou apontando para as fotos conferme estou falando. - Não sou muito sociável, eles não falariam comigo e eu não conseguria encará-los sem sentir nenhum tipo de desejo. - Acabo por admitir.

𝗢𝗕𝗦𝗦𝗘𝗦𝗜𝗢𝗡, ꪶ𝘰𝘶𝘪𝘴.𝘱 Onde histórias criam vida. Descubra agora