𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐄𝐄𝐍

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"Olho profundamente nos seus olhos
Eu toco você cada vez mais
Quando você vai embora, imploro para você não ir
Chamo seu nome várias vezes seguidas É tão engraçado tentar explicar
Como estou me sentindo, a culpa é do meu orgulho
Yeah, eu ainda não entendo
Como seu amor pode fazer o que ninguém mais pode"

"Olho profundamente nos seus olhosEu toco você cada vez maisQuando você vai embora, imploro para você não irChamo seu nome várias vezes seguidas É tão engraçado tentar explicarComo estou me sentindo, a culpa é do meu orgulhoYeah, eu ainda não ente...

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𝐎 𝐖 𝐄 𝐍

O Louis estava ali, parado na minha frente, me encarando enquanto eu me segurava para não chorar ou ter um ataque nervoso. Meu olhar estava fixo no chão, não queria me atrever a olhar para ele e me perder no castanho mel de seus olhos. O olhar dele é como uma lâmina afiada, se eu o encarar, seu olhar me atinge e mata.

Conseguia escutá-lo me chamando, mas sentia que estava tudo girando e não sabia distinguir a realidade da minha imaginação, e mesmo que ele estivesse a me chamar o melhor nesse momento é fingir que não estou escutando, fingir que ele não está aqui, tentar imaginar que Louis Partridge não exista.

- S/N! - Os braços dele estão no meu ombro e ele me chacoalha, despertando-me do meu transe. Tento me livrar e sair de perto dele, mas Louis tem a vantagem de ser bem forte do que eu. Fico presa a ele e mal consigo movimentar meus braços, onde ele está apertando.

- Me solta Partridge, agora! - Ordeno, mas minha voz acaba saindo rouca e o Louis ri, debochando. - Pare de gracinha, me solta! - Desta vez, consigo berrar e ele finalmente me solta, mas acabo continuando ali parada, o encarando.

- O que foi? O que houve naquela sala? S/N, qual o seu problema? - Louis questiona-me, rude.

- Meu problema? Vai me dizer que não percebeu o que aconteceu ali? Louis! Eu tive uma fantasica sexual com você! - Grito, deixando trasparecer toda a minha raiva, raiva dele, raiva de mim mesma por imaginá-lo. - Você é o meu problema, Partridge! - Louis morde o seu lábio de um jeito nervoso e solta um ar pesado. Ele me agarra pelo braço e me puxa para algum lugar, mexo e começo a espernear para que me solte, mas Louis tapa minha boca com a mão livre e me faz andar no mesmo ritmo acelerado dele.

Não tenho ideia de quanto andamos ou para que parte do centro cultural ele está me levando, ou melhor, me puxando. Quando por fim paramos, reparo que ele me trouxe para um banheiro. Não tenho ideia se estamos no feminino ou no masculino, o lugar está escuro e a única coisa que enxergo é a face do Louis bem próxima do meu rosto. Sua respiração ofegante pode ser sentida sobre mim, o silêncio é tão intenso que é possível ouvir os batimentos cardíacos dele.

- O que você quer? Por que me trouxe aqui? - Pergunto e Louis pede para eu falar mais baixo antes de responder.

- Precisamos conversar. - Ele sussurra, como se tivesse medo que alguém nos ouvisse ou nos pegasse aqui. - Você me beijou. Eu deixei bem claro no dia que eu fodi com você que eu não beijo. Não faz parte de fazer sexo com Louis Partridge. - Ele rosna, ainda em um tom baixo.

- Não estávamos fazendo sexo, era só uma porra de atividade teórica inútil. - Digo, sinto meus nervos ficarem a flor da pele. Cerro meus punhos e solto a respiração para me acalmar um pouco.

𝗢𝗕𝗦𝗦𝗘𝗦𝗜𝗢𝗡, ꪶ𝘰𝘶𝘪𝘴.𝘱 Onde histórias criam vida. Descubra agora