𝐅𝐈𝐅𝐓𝐄𝐄𝐍.

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"Minha sombra é a
única coisa que anda
ao meu lado
Meu coração
superficial é a única
coisa que bate
AS vezes eu desejo
que alguém lá fora me
encontre
Até lá, eu ando só"

"Minha sombra é aúnica coisa que andaao meu ladoMeu coraçãosuperficial é a únicacoisa que bateAS vezes eu desejoque alguém lá fora meencontreAté lá, eu ando só"

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𝐎 𝐖 𝐄 𝐍

Meus pés batiam nervosamente no chão enquanto esperávamos que Finn abrisse a porta, e eu não tinha ideia de qual seria a reação dele ao me ver ali parada, pedindo para entrar e pedindo companhia. De acordo com o que o Tom disse, Finn não está bravo comigo, então minhas expectativas eram que ele aceitasse a minha presença e que deixasse-me ficar com ele e o Jack hoje.

Jack está ao meu lado e mantém suas mãos no bolso, seu rosto está com sorriso fechado, porém mesmo estando sério ele pode ser fofo. Me perco em seus olhos cor de mel e entro em algo que posso até chamar de hipnose, que é interrompida assim que escuto o barulho da porta sendo destrancada.

O garoto de cabelos agora platinados surge por trás da porta, abrindo um sorriso no rosto ao ver o amigo, porém suas expressões mudam assim que me vê, passam de alegres para confusas. Finn ergue uma das sobrancelhas e cumprimenta o Jack antes de falar comigo.

- S/N, o que faz aqui? - Finn pergunta, mas com o seu tom de voz comum. Ainda bem. - Achei que você não estivesse afim de falar comigo depois de... - Ele interrompe a si mesmo quando percebe que Jack está a prestar atenção na conversa. - Você não sai de casa há alguns dias, por quê?

- Bem, eu estava te evitando durante esses dias, mas quando eu finalmente decidi sair do quarto meu irmão me falou que você não estava me odiando por.... Você sabe, o que houve entre nós aquele dia. - Digo tentando me explicar. Jack nos olha mais do que confuso, como se nada do que estamos falando fizesse sentido para ele, penso como a nossa conversa realmente não faça sentindo para quem não tenha ideia do que aconteceu. - Hm.. Será que eu posso passar o resto da tarde com vocês? Não quero mesmo voltar para casa. - Não quero encarar todos os meus pesadelos que vagam por aquela casa. Finn afirma sem hesitar e ainda sorri, me acalmando ainda mais sobre a situação.

- Eu não estou entendendo nada. Vocês podem por favor me explicar o que aconteceu? - Jack pergunta de repente, eu troco olhares com o Finn e ele consegue convencer o Jack a deixar a ideia de lado, em seguida entramos todos na casa, visto que ainda estávamos na porta.

A casa do meu vizinho para ser bem mais aconchegante do que a minha. Diferente do escuro que parece sempre estar presente na minha casa, aqui as janelas arejadas permitem a passagem da luz e dá vida aos ambientes, além disso, os móveis daqui são bem mais modernos e a casa parece ser bem mais espaçosa. Se morasse sozinha faria de tudo para a minha casa ficar desse jeito, apesar de ter idade o suficiente para sair da casa da minha mãe, minha compulsão me impede, tenho medo de perder o controle e levar muitos garotos para a minha casa.

Sento-me no sofá branco da sala de estar e logo me senti bem confortável estando ali. Jack e Finn se sentam nos lugares vazios do sofá e logo em seguida começam a conversar sobre planos que combinaram para a tarde. Eu fico apenas ouvindo-os, porém acabo me distraindo da conversa e levando toda a minha atenção para o porte físico do Jack. Ele tem braços bem definidos que podem ser vistos agora que tirou o casaco que usava, imagino como suas costas e abdômen devem ser.

𝗢𝗕𝗦𝗦𝗘𝗦𝗜𝗢𝗡, ꪶ𝘰𝘶𝘪𝘴.𝘱 Onde histórias criam vida. Descubra agora