𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘.

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"E se eu pudesse somente tirar o seu fôlego
Eu não ligo se não tem muito o que dizer
Às vezes o silêncio guia sua mente
E te move para um lugar tão distante
Os arrepios começam a chegar
O momento em que minhas mãos encontram sua cintura
E então eu vejo seu rosto
Coloco meu dedo em sua língua
Porque você ama o gosto"

"E se eu pudesse somente tirar o seu fôlegoEu não ligo se não tem muito o que dizerÀs vezes o silêncio guia sua menteE te move para um lugar tão distanteOs arrepios começam a chegarO momento em que minhas mãos encontram sua cinturaE então eu vejo ...

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𝐎 𝐖 𝐄 𝐍

- S/N? Por que me ligou? - Louis perguntava do outro lado da linha, eu me sentia paralisada, de repente fiquei sem ter o que dizer. Nem sequer me lembro os motivos de eu ter ligado para ele. - Alguma dúvida sobre as suas recomendações?

- Não. - Engoli seco, aflita com a reação dele. - Nem sei por que te liguei. - Admiti rapidamente antes que ele respondesse.

- Não sabe por que me ligou? - Ele questiona e ri debochando. - Estava se sentido sozinha, S/A? - Louis pergunta ironicamente, com um tom mais infantil. Reviro os meus olhos e suspiro, a incrível vontade de desligar ocupa-me do nada.

- Não me chame de S/A, Partridge. - Resmunguei.

- Se não quer que eu te chame de S/A não me chame de Partridge. - Ele rebate. - Agora fala logo o verdadeiro motivo da sua ligação. - Louis diz rude.

- Onde você está? - Minha curiosidade pergunta.

- Não tente mudar de assunto. - Louis diz. - Me fale o por quê de você ter me ligado que eu te digo onde eu estou. - Ele sugere e eu bufo, mas acabo por aceitar o que ele sugeriu.

- Tudo bem. Eu cheguei em casa faz mais ou menos uma hora, o Asher concordou em me trazer. Mas assim que eu entrei minha família estava na sala, todos preocupados comigo. Minha mãe começou a berra comigo e no começo eu só fiquei quieta e ouvi, mas quando minha tia e meu irmão se envolveram na minha defesa eu decidi discutir com a minha mãe também. - Suspirei antes de continuar a falar. - Enfim, ela me chamou de vadia indiretamente e por fim me deu um tapa com força no meu rosto.

Louis demora a me responder e fica em silêncio, como se estivesse a pensar, continua escutando o som dos telefones e computadores do outro lado da linha, me perguntando mais uma vez onde ele está.

- Ela te bateu? - A voz falhada do Louis soa novamente depois de alguns minutos. Murmurei afirmando e posso jurar que fui capaz de escutar um suspiro nervoso vindo dele. - Mas... sua mãe alguma vez já tinha te batido?

- Nunca. - Sussurrei. - Ela nunca encostou um dedo em mim. Não entendo por que ela ficou com tanta raiva à ponto de me estapear. - Comento e mal consigo acreditar que estou desabafando com Louis Partridge. Estou falando sobre a minha vida, minha família e sobre os meus problemas com um garoto que eu odiava duas semanas atrás. Será que eu ainda consigo sentir algum tipo ódio por ele?

- Pode ser que ela esteja sobre pressão por ter uma filha viciada em sexo. - Louis diz. - Meu pai jamais tinha gritado comigo, eu fiquei exatamente como você quando ele me expulsou de casa. Não esperava aquilo dele, mas depois conseguimos conversar pacificamente e ele me disse que a pressão de ter um filho viciado é muito intensa. - Ele diz, e pela primeira vez estamos conversando como duas pessoas aparentemente normais. - Mas pense pelo lado bom, seria bem pior se você viciada em cocaína do que em sexo.

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