Odeio te amar (Finalizada)

O beijo?

- Oi Sol, tava com ela né? Você ainda acha ela legal?
- Bento, andou para controlar a minha vida agora é? Se eu sou ou não amiga da Berê...
- Berê, vocês são íntimas agora é?
- Bento, se vai ficar assim melhor não sermos mas amigos...
- Do que esta falando? Eu gosto de você Sol, quero ser seu amigo.
Ele pega na mão dela mas Sol recua. Não gostava quando o amigo fazia isso, dava a impressão que ele era afim dela.
- Bento, e eu gosto de ser seu amigo mas a Berê é a minha amiga também. Ela me entende. As vezes é bom ter uma amiga. Eu passo muito tempo com meninos entende? Vamos estudar agora.
- Mas...
- Bento, já deu. Cadê o Pippo?
- Saiu com o pai dele para comprar comida.
"Ótimo vamos ficar sozinhos só nós dois aqui". Sol pensa pois sabia que o amigo era apaixonada por ela apesar de negar.
- Então, vamos começar por história?
- Pode ser.
Bento chega mas perto dela, que recua alguns metros. E eles começam a estudar. E Berenice também estava estudando.
- Acho que já deu por hoje Bento. Vou almoçar.
- Espera, quero dizer algo.
- Se for sobre a Berenice.
- Não é, é sobre a gente.
Ele diz e se aproxima dela, que de novo recua de novo.
- Bento.
- Sol, eu te amo.
- Bento, você esta confundindo as coisas.
- Não eu te amo.
Ele se aproxima e tenta dar um beijo na garota, mas ela recua até encostar as costas na janela da bruxa, e ela não vendo saída se teleporta até a portaria.
- Mas a onde ela foi.
Sol senta na escada para pensar no que tinha acabado de acontecer e vê Berenice saindo do elevador.
- Tio Teo vai indo na frente tenho que resolver algo. Então Sol o que houve?
- Nada não Berê.
Sol limpa uma lágrima que estava no seu rosto e começa a olhar para baixo.
- Sol, pode me dizer.
E ela pega na mão da castanha ao lado, que desta vez não recua mas a encara.
- Foi o Bento ele disse que... Disse que me ama mas nós somos amigos, e isso é um problema.
- Sol, eu não sei o que dizer. Mas se você gosta dele do mesmo jeito.
Berê começa um carinho na mão da Sol, tentando fazer ficar bem.
- Não, ele é só um amigo. Não sei como encarar isso. Vai ser estranho a partir de agora. Tipo ele me ama, e somos amigos.
- Ele não é o único que a ama.
Berê murmura para si mesma.
- Como disse?
- N-nada não.
Berê diz um pouco constrangida.
- Não, eu ouvi o que você disse, vc também me ama?
Berê continua quieta ao lado dela e desta vez Sol é quem pega lá mão da feiticeira ao seu lado.
- Pode dizer, eu vejo o jeito que você me olha. E não acho isso um problema. Você é muito legal Berê.
- Obrigada, e sim eu te amo. Desde a primeira vez que eu te vi.
Elas se abraçam e depois Berê se levanta para ir atrás do tio e Sol também se levanta e fica de frente a ela. E lhe da um beijo, que a mesma retribui.
- Também te amo Berenice, vai me ensinar feitiços hoje a noite ainda?
- Claro, agora eu vou atrás do  meu tio.
Ela da um beijo na bochecha da detetive e sai pelo corredor do tio, por sorte o Severino não estava no seu posto e não viu o que acabara de acontecer.