Odeio te amar (Finalizada)

Berenice em perigo

- Ai, porque tudo tem que ser tão difícil?
Sol disse, se jogando no banco que ali tinha, enterrando o rosto nas mãos, reprimindo o choro que já ardia em seus olhos. Ela havia feito uma promessa e assim a cumpriria. Quando Bento chega no pátio se sentado ao lado dela. Com um misto de felicidade e preocupação no rosto. E Sol ergue um pouco a cabeça para o encarar.
- Você vai ficar bem?
- Sim Bento. Olha eu não estou com cabeça para conversar, vou para minha casa...
Ela diz se levantando para se refugiar em sua casa. Mas Bento segura o sei braço.
- Espera, eu... Ouvi a conversa de vocês. E antes que você possa me xingar- ele disse isso ao ver o olhar zangado de Sol- eu sei isso, pode seu horrível para você mas, eu tbm não quero te ver triste de verdade, então me perdoa pelos últimos meses?
- Isso que você falou não fez o menor sentindo, mais tudo bem te perdou.
Ela diz agora sorrindo um pouco, e depois corre até sua casa antes que ele falasse algo a mas...
"Ela deve mesmo estar magoada com a partida de Berê."
Bento pensou, usando um tom amargo ao pronunciar o nome de Berenice, o que já era costume dele. Enquanto na Portaria, Severino era enganado por um bruxo disfarçado de vendendor de doce, por isso nem reparou no comportamento estranho de Sol.
- É uma exclusividade, da nossa nova doceria e é de graça.
- Oh, se é de graça vou estar aceitando.
Ele diz indo até a sua mesa e quando se volta para o vendedor, ele já tinha ido em bora, e com um murmúrio de que "sujeito mas estranho" , Severino, pega uma colher para comer o doce porém...
- Eca tem uma barata nesse doce o seu vendedor!
Ele grita e sai em vão atrás do sujeito, porém ele já tinha sumido. E Cascuda a barata que estava no doce que Severino ia comer, e que na verdade era uma bruxa se aproveita para ir atrás da família Leal (a famila de Leocádia) para pegar Berta ou obrigar uma delas a abrir o portal.
- É brincadeira, isso só acontece comigo. Porque minha santinha?

Na casa de Sol...
- Eu não vou ficar triste, ela vai voltar logo. Mas rápido até do que imagino.
- Falando sozinha minha filha?
- O que? Que nada mãe. Vou na casa do Pippo chamar ele para brincar. Esta bom mãe?
- Claro pode ir.
Sol já não estava mas triste. Mas otimista com o fato de que Berenice ia voltar logo de Ondion. E por falar nela...

Na casa de Leocádia...

- Que ótima notícia minha filha! Eu e seu pai também estudamos em ondion.
Dizia Rúbia, animada do outro lado do telefone animada com a notícia até a filha havia lhe dado.
- Meu pai tbm esta ai mãe?
- Não ele foi receber umas encomendas na cidade. Mas quando ele chegar eu dou a notícia para ele. Agora tenho que ir, uma cliente chegou aqui.
- Até logo mãe.
- Até Berenice.
- Tchau.
Ela desliga o telefone e começa a arrumar suas coisas.
Sua tia havia saído com o Teobaldo. E a sua Bisa ainda estava dormindo. Então ela foi fazer sua mala e arrumar sua mochila. Ela não colocou muitas coisas na mala. Só o essencial. E nem o Vlad ela ia levar, pois ela contava que ia ser rápido a sua estadia lá e, tbm ela concordou em ficar em um hotel para bruxos que lá tinha. E ela também estava animada para rever a Mila. Desta vez sem nem um pouco de ciúmes. Só curiosidade, pois queria saber o que a sua tia, a dona Leocádia estava escondendo sobre a Anette, que era a mãe de Mila. Por isso sua ansiedade.

Na casa do Pippo...

- Vai pai só um doce, eu divido entre nós três.
Ele disse 3, porque além de sol o Bento também estava lá. E todos estão discutindo sobre um doce que seu Tomatini havia feito para vender, porém quando ele finalmente resolve da um dos doces para eles, uma barata estava no doce. Que era exatamente a Cascuda. Que estava lá para abrir o portal do apartamento 333.
- Eca tem uma barata no doce.
- Mama mia, vou ter de jogar o doce fora. Que desperdício. Ai.
- Que estranho por que quando eu passei pela Portaria o Severino me disse que apareceu um vendedor de uma certa loja. E que havia uma barata no doce que esse vendedor trouxe. Será uma infestação? Ou a mesma barata?
Bento disse, parando para pensar se havia uma conexão naquilo. Ou um padrão que não estavam notando.