Capítulo 6: Infiltração

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BOA NOITE FANIQUEIRAS E FANFIQUEIROS.

Capítulo novo na área. Esperamos que gostem.


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O som da porta pesada de Snape quando ela se fechou foi sinistro e agourento e deixou Draco imediatamente nervoso ao ecoar pela sala. Quando Snape lançou um Silencio e Muffliato pela sala, ele se acomodou desconfortavelmente em uma cadeira na frente de seu padrinho, que estava atrás de sua mesa, em silêncio.

Limpando a garganta nervosamente, Draco falou.

— Estou progredindo. Eu fui capaz de... seduzi-la. — Ele desviou o olhar, tendo um súbito interesse em ler os títulos dos livros na prateleira ao lado dele. Falar sobre transar com uma garota com Snape não era algo com que ele se sentisse exatamente confortável, independentemente das circunstâncias.

Snape tinha uma aparência ligeiramente incrédula.

— E? — Ele disse, levando Draco a elaborar.

— Não nos falamos desde então. Eu preciso de mais tempo. Faz apenas alguns dias. Pelo menos agora eu tenho uma desculpa para falar com ela novamente, talvez tentar... cortejá-la, ficar do lado bom dela. — Seu rosto se transformou em uma careta com a perspectiva que surgia à frente. — Seria mais benéfico se eu soubesse exatamente por que estou me aproximando dela — ele murmurou.

— Bem, espero que o Lorde das Trevas fique feliz com o seu progresso. — O rosto de Snape mudou, mostrando uma pontada de incerteza combinada com preocupação. — Estou hesitante em informar que se você falhar em seus esforços, ele tem outros planos. Envolvendo sua mãe, nenhuma das quais é agradável.

Draco congelou, seus olhos encontrando Snape, o sangue escorrendo de seu rosto.

— O que? — ele disse asperamente. — O que você quer dizer? — Ele se levantou abruptamente, as mãos agarrando a mesa com tanta força que os nós dos dedos ficaram brancos. — Eu estou... já estou progredindo, não há necessidade disso. —  apressou-se, seus olhos arregalados e suplicantes. — Você vai dizer a ele, certo? Que está indo bem até agora? — Sua mãe significava mais para ele do que qualquer outra coisa, e a ameaça de dano a ela o abalou profundamente.

Snape acenou com a cabeça uma vez solenemente.

— Eu vou. Ele pediu que eu lhe desse alguma... motivação extrínseca, por assim dizer. Eu também chamei você aqui para informá-lo mais sobre o que o Lorde das Trevas precisa de você para que você possa se preparar mais adequadamente.

Draco se irritou, sabendo que temeria quaisquer palavras que saíssem da boca de Snape em seguida. Ele queria que essa fosse uma tarefa indolor, rápida e fácil, e de alguma forma ele tinha a sensação de que seria exatamente o oposto — especialmente porque envolvia Granger.

Snape começou a andar devagar atrás de sua mesa. Draco nunca tirou os olhos dele.

— O Lorde das Trevas gostaria que a garota Granger o servisse, querendo ou não. Você deve tê-la apaixonada por você até a Páscoa, o mais tardar, e trazê-la para a Mansão durante o feriado. Não importa como você consiga isso, contanto que você faça.

Draco esperou com a respiração suspensa. Isso não era o que ele imaginava.

— Ele então administrará à força a Marca na garota. O Lorde das Trevas sabe que ela é a principal razão para o sucesso de Potter até agora. Ele a quer fora de cena. Se você conseguir levá-la para a Mansão, ele cuidará do resto.

— É isso? Apenas levá-la para a Mansão? É isso que devo fazer? Eu poderia simplesmente fazer isso à força, professor. Não é como se isso fosse difícil. — Draco relaxou, afundando em sua cadeira. Sua curiosidade levou a melhor. — Para que ele a quer?

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