Capítulo 18

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NARRADOR

Depois de uma noite extremamente agradável entre Josie e Hope, as mesmas estavam cada dia mais unidas e apaixonadas. Contudo, Hope começou a ter mais sonhos ou memorias que o normal, isso estava preocupando Josie, ela tinha medo que Hope descobrisse tudo e a odiasse para sempre.

Hope queria descobrir o porque de estar tendo esses tipos de sonhos, pensou em pedir ajuda a Lizzie, mas as coisas na escola estavam saindo do controle quando um homem encapuzado passa pela porta da escola

PoV's Josie

Hoje era pra ser um dia normal, iria sair com Hope, sinto que ela está se lembrando e pretendo ajuda-la a se lembrar sem precisar contar a ela. E como faria isso? Simples... irei leva-la para os lugares onde nos conhecemos e passamos momentos juntos, principalmente onde tudo virou um caos, o barracão

Mas não tive tempo com Hope, pois um homem invadiu a escola dizendo estar a procura de um espirito maligno que possuiu o corpo de algum dos alunos daqui, de começo ninguém estava entendendo, ate que meu pai o levou para sua sala, e fomos atrás, conhecia meu pai sabia que ele precisaria de ajuda

-Estamos perdendo tempo com essa conversa, o espirito esta por aqui e preciso encontra-lo – o homem que agora podíamos ver seu rosto, era barbudo e tinha cicatrizes pelo rosto, sendo umas mais profundas que outras

-Não ate você explicar, o que é esse espirito maligno – Meu pai fica de frente ao Homem que estava preso na parede com um feitiço que fizemos

O homem suspirou e deixou seu corpo relaxar – Provavelmente vocês os conhecem como Espíritos malignos ou demónios, são anjos decaídos, e humanos condenados ao inferno, vagueando pelo mundo para perdição das almas. Porem nem todos são iguais, eles vão desde demónios de baixo escalão que se focam em pecados específicos até demónios de alto escalão que se especializam em muitos pecados. Pode parecer loucura achar que essas coisas existem, mas eu sei o que cada um de vocês são... então duvido que vocês não acreditem em mim – Olho assustada para todos da sala e eles estavam iguais, sabíamos sobre os demônios de livros da escola, mas nunca achamos que eram reais, afinal nunca vimos um pessoalmente

-Isso é loucura – escuto Lizzie sussurrar e acabo concordando, vejo meu pai pedir para que ele continuasse, não antes de olhar para nós

-É melhor vocês saírem daqui – diz sério, mas todos da sala negam

-Nem pensar, podemos ajudar – digo seria e percebo o resto concordar

Meu pai suspira – Tudo bem..., mas nada de quererem bancar os heróis – completa e todos concordam, sinto Hope aperta minha mão e a olho com um sorriso que dizia que tudo ficaria bem, e ela apenas acenou

-Continuando – começa o homem e todos olham para ele - Os espíritos malignos ou demônios como preferirem, eles são capazes de nos dominar ou nos destruir mentalmente, espiritualmente e fisicamente. Um exemplo seria a possessão, onde eles podem tomar um corpo de determinada pessoa, tanto por pecado ou no caso desse demônio que procuro que não precisa de pecados para possuir alguém

-Está dizendo que o demônio que procura, ele não precisa que alguém cometa pecados para possuir, ele simplesmente pode – falo incrédula, e ele concorda suspirando

-Ele é um ser muito poderoso, considerado um dos príncipes do inferno, estou a sua procura a séculos, mas ele sempre tem seus truques quando possui crianças, bebes dificultando para mim encontra-lo

-E como você o conheceu, quero dizer você esta atrás dele por algum motivo certo? – Mg pergunta incerto e o homem concorda

-Sim... a quinhentos anos atrás, eu vivia com minha família em uma vila pacata, não tínhamos muito... porem podíamos sobreviver muito bem com as plantações que tinha, mas um dia quando estava voltando para casa depois de um dia de trabalho no campo, percebo que minha casa estava pegando fogo, tentei correr o máximo que podia, mas quando cheguei lá estava tudo caindo aos pedaços, procurei por minha esposa e minha filha. Não encontrava elas em lugar nenhum, gritava por elas, mas nada adiantava ate que resolvi entrar na casa, eu sabia do perigo afinal a casa estava praticamente aos pedaços e pronto para ir abaixo, mas não podia desistir e foi quando entrei e comecei a procura-las enquanto gritava por elas. O ar era escasso, então tive que usar um pano com água para conseguir respirar, quando estava desistindo foi então que as vi, paradas dentro do cômodo em chamas

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