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Raissa 💖

Almoçamos uma comida bem gostosa, me esbanjei na cola cola que é até difícil eu tomar. Matheus foi pagar e veio com o celular na mão dizendo que o irmão dele tava convidando a gente pra ir lá na casa dele que tava rolando um churrasco.

Uó né? Se eu ficasse sabendo antes não tinha nem almoçado! Qual a graça?

Ele tava afim de ir então eu também quis, apesar de não estar com vontade de comer. Essa semana que passou agora foi aniversário da vó deles, a dona Nair. Ai um amor, gosto muito, levei um presentinho e ela ficou toda boba agradecendo, vontade de apertar mas ela é arretada.

Fizeram um bolinho pra ela, coisa mais fofa e foi só família, tudo lindo.

Quando já estávamos lá, chegou a dona cascavel, quer dizer, Luciene mãe do Matheus. A mana não disfarça mano, fico de cara! Me olhava de cima a baixo, sabe aquele olhar que tenta disfarçar? Então, mas de disfarce não teve nada, qualquer um percebe quando estão te olhando demais.

Não liguei também, comentei nada com o Matheus, tava gata como de costume, arrumadinha, entregando beleza, vou me importar com os bico? Haha nunca!

A festa não era na casa dela, se estava me olhando na intenção de me intimidar fez errado. Quando é lá na residência dela nem convite eu recebo e também não faço questão. Agora em um lugar que ela não tem moral nenhuma, que é na casa do filho dela, eu não posso ir? Claro que vou.

Até parece que eu vou dar lugar, que eu vou ser bicho do mato por causa de gente que me odeia. Se ela tava esperando que eu saísse só por que ela chegou deu de cara! Me odeia? Odeio em dobro, passar bem e obrigada pelo filho rs.

Lucca: Titia.- Gritou e veio correndo até mim assim que entramos na área que tava rolando o churrasco.- sôdade!

Raissa: Que saudade coisa linda da tia.- Beijei ele no meu colo.- olha como tá bonito, cheiroso, hmmm assim eu gosto.- Ele riu sapeca.- como você tá?

Lucca: Tô beim titia. Qué caine?

Raissa: Depois eu pego tá bom? Obrigada, você é muito educado! - Matheus chegou atrás brincando com ele.- meu Deus ele é muito fofo vida, perguntou se eu queria carne, acredita? - Sorri boba.

O Pedro é o mais velho, é mais fechadinho mas gosta muito da gente também. Já chegou perguntando da moto, se podia subir. Matheus disse que depois e ele concordou saindo, tem seis anos a peça. O Lucca tem três, é uma criança muito desenrolada pra tudo.

Fui chegando mais e falando com o pessoal, só conhecia a Bárbara e o Jefferson mesmo. Os outros eles apresentaram como amigos e amigas, mas eu nunca tinha visto.

Raissa: Que isso? - Perguntei pra Bárbara que colocou uma bebida meio rosa na minha mão.

Bárbara: Bebe que é bom, confia!

Raissa: Confia o caralho depois tu tá aí querendo me matar e eu boba indo atrás das suas invensões.- A gente riu.- o que tem aqui? É bom mesmo? - Cheirei e tinha um cheiro de álcool.

Bárbara: Tu é muito desconfiada cara da não, é uma batida que o Jefferson fez, vai leite condensado, vinho e outras coisas. É docinho, vicia muito, da vontade de não parar de beber mais. Só não sei o nome, acho que é Espanhola, um bagulho assim.

Raissa: Se eu bebi alguma vez tava bem louca e não me lembro.- Falei bebericando e quando senti que era boa dei um gole.- é bom ein, nossa!

Bárbara: Falei que é, vem aqui cunhado, experimentar isso! - Chamou o Matheus e eu passei o copo pra ele que bebeu e disse que conhecia, e que era bom mesmo.- tem cerveja ali, se tu quiser.- Falou pra mim.

Tinha um freezer do lado de fora, eu fui e peguei uma Brahma duplo malte, não tava querendo beber muito hoje não, querendo me segurar mas no meio deles é difícil. E eu nem amo encher a cara né?!

Insistiram pra gente ir fazer um prato de comida mas eu e o Matheus negamos, fiquei só na cerveja e tomando a bebida gostosa que eles fizeram. Só bem depois que a carne passou pela gente e eu peguei um pedacinho, depois comi um queijo e nada mais. Fiquei só na gelada após.

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Fora da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora