🥀 𝟏𝟕 | Questões 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙧𝙣𝙖𝙨

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Oi nenêns, voltei!

Dessa vez demorei pra caralho, né? Aliás, já peço desculpas pelo atraso. Tá sendo muito difícil pra mim esses dias, principalmente essa semana que acabei perdendo um tio pra doença (que acreditam ser sequela do covid) e acredito que até o fim do ano, não vai melhorar, então já adianto o pedido de desculpas aqui. Posso estar sendo pessimista, mas prefiro ser verdadeira com vocês. Bom, é isso. A segunda parte desse capítulo não tinha na versão anterior, então espero que gostem.

Boa leitura! ♥︎
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Duas coisas passavam pela minha cabeça, enquanto minha bunda completamente molhada pelo prazer recente, ainda estava grudada ao chão onde fui abandonado pelo cara que até então, estava me dando prazer.

Primeira: quando eu sair daqui, devo agir naturalmente como se nada aconteceu?

Segunda: quando eu sair daqui, as coisas continuarão como antes?

Isso levou às outras questões: Yoongi vai fingir que não fez nada? Que ainda somos completos estranhos um para o outro? Vai tentar fazer isso de novo? Assumir um relacionamento? O que devo fazer?

Depois que o mesmo saiu, tudo o que encarei pelo o que julgo ser horas, foi a madeira da porta do banheiro, enquanto permaneci nu no assoalho gélido. Minha mente sendo sufocada pelas lembranças de minutos antes. O peito dolorido pela respiração pesada de agora a pouco. Ainda sinto as mãos de Yoongi tocando meu corpo, ainda sinto seus lábios sobre a minha pele. Ao fechar os olhos e me lembrar disso, me pego ficando excitado outra vez, mas agora, não consigo fazer isso sem ter as mãos de Yoongi em meu pênis.

Estou acabado.

Se não posso fazer isso sem ele, como vai ser daqui pra frente?

Devo me confessar e esperar que queira algo sério comigo?

Tenho decisões demais para tomar, e a única que sou capaz de fazer agora é a de me levantar, ligar o chuveiro na água quente e relaxar meus músculos tensos, tentando afastar por alguns segundos, o episódio anterior. A água escorre pelo meu corpo me fazendo arrepiar, logo deixo que a água leve de mim todas as impurezas e pensamentos profanos. Fico assim por alguns minutos, até decidir lavar meu cabelo com shampoo e finalmente me ensaboar.

Banho tomado, roupa vestida.

Tenho bons motivos para me trancar no quarto e não querer sair dali por um bom tempo. Mas lembro-me de que divido o mesmo cômodo com o indivíduo que deixou meu corpo dormente até agora, e isso é porque nem chegamos a transar ainda.

Meu pai!

Ao entrar na sala vejo que Yoongi está deitado no sofá em um sono tranquilo. Pelo tempo que fiquei no banheiro depois que saiu, não o julgo por ter caído no sono. O observo de longe por um momento, temendo me aproximar e todas as sensações que senti antes venham à tona e desperte meu corpo novamente, fazendo-o perceber também. Não posso garantir que haverá uma segunda vez e que ele esteja disposto a isso.

Vê-lo dormir me lembra automaticamente do primeiro dia em que o vi assim. Tão frágil, tão pequeno. Um ser inocente como um anjo, que acordado incorpora um demônio, embora esse lado sombrio seja mal compreendido. Penso em acordá-lo, pois estou com fome e gostaria de saber se o mesmo quer alguma coisa para comer também. Mas não posso acordá-lo. Não por medo do que fará caso eu faça isso. Mas porque ele parece tão confortável assim.

Sem gemidos.

Sem pesadelos.

Nessas semanas que se passaram, Yoongi me confidenciou que dormia durante as aulas por não conseguir dormir à noite. Às vezes eu me pegava acordando no meio da madrugada com os gemidos de Yoongi e todo o sofrimento com aqueles pesadelos. Para tentar acalmá-lo, fazia um cafuné e o mesmo voltava a dormir, tranquilo. E muitas das vezes eu me pegava chorando ao tentar confortá-lo, simplesmente por não poder fazer algo mais, por não poder afastar esses pesadelos que o visitam durante todas as noites. Por não saber o que são e o que significam.

𝘽𝙇𝙐𝙀 𝙎𝙒𝙀𝘼𝙏𝙀𝙍  | Yoonmin 🥀 (HIATUS) REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora