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Harry Styles

Ver o meu pequeno na cadeira de ferro, com o rosto todo cheio de sangue, um corte em sua sobrancelha, um nos lábios, outro na testa, e o olho muito roxo.

Eu deveria me senti mau por manda o Matheus bater nele só que... Só que não estou, muito pelo contrário, estou feliz, pois só assim ele vai entender que se ele não me obedecer vai apanhar até entender.

Cheguei mais perto do menor, só que o mesmo não me viu, já que estava com os olhos fechados, por causa dos socos.

Então caminhei até o banheiro, abrir a porta e me agachei enfrente a pia, peguei um kit de primeiros socorros e levei para a frente dele.

Peguei um pedaço de algodão e coloquei remédio no mesmo, levei o algodão para sua sobrancelha, e comecei a limpa os resquícios de sangue.

Ele levou um susto quando o algodão gelado encostou em seu corte pois, pensava que estava sozinho.

Joguei o primeiro algodão cheio de sangue dentro do kit e peguei outro algodão e fiz a mesma coisa que antes, só que nos seus lábios finos.

— Por que está fazendo isso comigo? — Louis perguntou me fedendo leva um pequeno susto. — Pra que me sequestra? Pra quê? Pra que isso? — Não o respondi, apenas continuei limpando seus cortes.

— Já vi que não vai me responder.

— Eu vou só que... — Fui interrompido por um gemido de dor do de olhos azuis. — Aqui dói? — Perguntei preocupado, e o menor acenou com a cabeça positivamente.

— Não passa com muita força aí.
— Falou baixo com a voz falha. Acenei e continuei a cuidar de seus machucados.

Depois de alguns minutos eu já tinha feito os curativos.

Ele tinha um curativo na sobrancelha e um em seu olho que estava mais machucado.

Depois de feito os curativos, peguei o kit de seu colo e levei para de baixo da pia.

Voltei para onde ele estava e dei uma pequena olhada nele antes de ir para trás dele e peguei a bandeja.

Sentei novamente na cadeira que estava sentando antes.

— Come por favor, eu não quero te machucar de novo.

— Já falei que não quero.

— Meu bem, não faz eu perde a paciência de novo. — Falei contando até dez em minha mente para manter a calma.

— Se não o quê? Vai manda um daqueles seus capangas vim aqui me espanca de novo? — Não falei nada apenas fiquei o encarando. — você não teria coragem. — Falou com um tom de deboche em sua fala.

— Você está certo, eu não tenho mas... os meu capanga, como você mesmo disse, tem, então não duvide deles. — O Tomlinson revirou os olhos e me olhou com uma cara de deboche. — E também com o tempo posso criar coragem e posso te machucar, o tanto que for preciso para você entender que eu só estou fazendo isso para o seu bem.

— Para o meu bem! Você só pode está de sacanagem, né? Como me sequestra me espancar e me fazer fica em algum tipo de cativeiro é para o meu bem? você é só mais uma pessoa horrível no mundo. —
Cuspiu tudo com uma cara de nojo.

— É para o seu bem, tudo isso é para o seu bem, eu vou te proteger, vou te fazer a pessoa mais feliz do mundo, eu vou ser seu namorado, eu vou te ama... —
Fui interrompido por uma risada sarcástica do menor. — Tá rindo do quê?

— De você né. Você acha mesmo que fala tudo isso vai me fazer asseita você? Você como o meu, entre aspas, meu namorado. — Acenei com a cabeça positivamente. — Meu Deus como você é iludido.

— Na verdade, se você não se apaixonar por mim assim, vai ser te espancando até você aprender a me amar. — Dei uma pequena risada de psicopata.

— Você é doido.

— Sim eu sou doido, por você amor. Eu pegaria uma granada por você, pularia na frente de um trem por você. Sou louco por você desde meus dezoito anos.

— Você é mesmo louco. E como assim desdo dezoito anos?

— Não interessa. Agora por favo coma.

— E se eu não comer, vai fazer o quê?

Não o respondi, apenas me levantei um pouco para conseguir pega o canivete que estava no meu bolso de trás.

— Se você não comer eu vou te cortar. A cada rejeição você vai receber mais um corte, e assim vai até você comer. — Levantei a faca na altura de seu rosto.

— Duvido. Você mesmo falou que não tinha coragem de me machucar.

— Testa pra você ver. Agora come. — Levei o misto para perto de sua boca, e o mesmo virou a cabeça para o outro lado.

— Não.

— Ok.

Deixei o misto de novo na Bandeja e coloca-dos em cima da cadeira. Dei alguns passos até esta atrás dele e derramarei uma de suas mãos.

Fui para frente dele de novo segurando o braço solto do mesmo. Peguei a bandeja que estava em cima da cadeira e deixa-la no chão e sentei na cadeira.

— Vai comer ou não? — Perguntei pela última vez.

— Não, não vou comer.

— Certo.

Segurei o braço do menor com uma mão e a outra peguei o canivete.

— Isso que dá não me obedecer. — Falei fazendo com corte no braço dele com mais ou menos seis centímetros. — Vou fazer isso até você aprender a me amar e me obedecer.

Lágrimas começaram a sair de seus olhos machucados.

— P-por favor, p-para, e-eu como. — Implorou, mas continuei o cortando. — P-por favor! p-por favor!

Quando percebi já tinha feito três cortes nele.

— Por favor para, e-eu como. — Implorou com a voz trêmula.

— Certo.
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Até o próximo capítulo.

Only Me [ L.H ]Onde histórias criam vida. Descubra agora